A BRIGA - CAPÍTULO 45
Naquele preciso momento eu chegava a ter um medo extremo e um arrependimento longínquo de ter o ligado, ele dificilmente me entenderia e perdoaria, as vezes a vida é assim e tudo que podemos fazer a respeito quanto a isso é respeitar e entender o que as pessoas a nossa volta estão sentindo, se for preciso mude, mas não se esqueça jamais de quem é e nunca finja ser outra pessoa, se gostarem de você, vão gostar pelo que você é, pelo seu caráter, fazendo com que todas as suas qualidades transpareçam sobre os seus defeitos... Aos poucos fui me desligando destes pensamentos e pela primeira vez observei detalhadamente a casa do Giiacomo, era praticamente uma mansão, possuía altas paredes na cor branca, possuía uma sacada virada para o terreno ao seu lado direito, possuía também janelas bem trabalhadas e parecidas com janelas de antigas catedrais romanas, e uma longa e curvilínea estátua que ia do chão até o teto sendo transpassada por entre as poucas árvores que enfeitavam o local, fiquei realmente surpresa com a beleza do lugar, Giiacomo saiu do carro e entrou em sua casa, deixando com que eu continuasse ali em êstase e deixando também o Stefan com ainda mais raiva...
A viagem pareceu durar horas pela falta de diálogo, se ele não quebrou o silêncio não seria eu a fazê-lo, ficamos assim sem nos encarar e olhando diretamente a estrada, pareciam séculos até que finalmente chegamos a sua casa, ele nem se quer abriu a minha porta, o que significava que a coisa realmente estava feia, ele entrou e eu fiquei refletindo um pouco sobre a situação, logo em seguida desci do seu carro e entrei em direção a sala onde ele já me esperava, me sentei a uma distância segura de onde ele se encontrava, o meu medo já chegava a ponta da espinha e mesmo ele nunca tendo me feito nada eu ainda o sentia, ele olhava como se fosse me devorar de tanta raiva, fui aí que começou a falar.
-Como você me explica ter passado uma noite com ele?
-Não foi nada demais simplesmente aconteceu, me desculpa Stefan, foi mais forte que eu, eu juro que tentei negar a mim mesma, mas não pude lutar contra, me perdoa! Disse já entre soluços.
-AGORA VOCÊ VAI PODER ME DIZER QUEM É MELHOR!
Ele me segurou pelo braço e começou a me arrastar a força para um cômodo ao qual eu desconhecia, ele abriu a porta e me jogou contra a parede, eu dei uma leve olhada e percebi que estávamos em seu quarto, em um movimento brusco colou nossos lábios e me jogou contra a cama rasgando repentinamente a minha blusa... Na hora que ele finalmente adormeceu pude refletir sobre tudo o que havia acabado de acontecer, não havia sido especial e eu nem ao menos havia tido prazer ao fazer isso, se tinha alguma dúvida, não as tenho mais, o que senti por Stefan foi uma paxãozinha passageira que acabou por desaparecer... Foi com estes pensamentos que acabei por adormecer ali mesmo...
Quando abri os olhos o Sol ainda estava nascendo e ele ainda se encontrava ao meu lado dormindo, tudo que eu queria era sair dali o mais rápido possível, me levantei devagar e tentei não fazer nenhum ruído, peguei as minhas roupas do chão e fui para sair do quarto, quando ele começou a acordar.
-Onde você está indo?
Estou indo para casa!
-Tudo bem, mas precisamos conversar antes, vai para sala que eu já estou indo.
-Ok.
Fui para sala e me sentei, mas como ele estava demorando tomei liberdade e fui direto para a cozinha ver se tinha algo para preparar, remexi em todos os armários e depois de um tempo preparei café e tapioca, me sentei e esperei por aproximadamente mais cinco minutos até ele apontar na porta que ligava a sala e o corredor devidamente vestido, ele se sentou em uma das cadeiras que cercava a mesa central e fez um gesto para que eu me sentasse a sua frente e assim o fiz.
Ficamos ali nos encarando até que ele ergueu a sua mão e tocou carinhosamente o meu rosto.
-Me desculpa por ontem Emily, eu estava de cabeça quente e não conseguia aceitar o que havia acontecido, mas se é o que você quer, você deve seguir em frente, eu te amo demais para ser egoísta e te prender não podendo te oferecer o que você merece, se algum dia você estiver disposta a aprender a me amar me avisa, mas acho melhor terminarmos aqui, eu vou para o Canadá, fui chamado pela agência de modelos, daqui a algum tempo eu volto! Só não me espere, seja feliz...
Ele disse tudo isso me olhando nos olhos e transpassando carinho e serenidade, o que me fez sentir a pior pessoa do mundo, nesse momento já estava em prantos desabando em lágrimas, ele me deu um beijo na testa e saiu rumo ao corredor me deixando ali desamparada e sem saber o que fazer, de repente ele voltou com uma mala, me levou até o seu carro e dirigiu até minha casa, quando chegou ele me deu mais um beijo na testa, e murmurou um "fica bem, tudo vai passar" e em seguida foi embora, entrei em casa correndo, me joguei na cama e me deixei afundar em lágrimas até que adormeci...
Estava ventando e eu estava em um parque entre árvores, eu usava um vestido preto e estava deitada na grama, do nada comecei a ouvir um choro, parevia ser o choro de uma criança con seus três anos, eu corri desesperada e tentei encontrar a criança, quando tudo ficou escuro novamente...
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Bem pessoal, me desculpem por não ter postado antes... 1) Eu estava viajando. 2) Fiquei de castigo por tempo indeterminado. 3) Quando se ama o que faz e ama os seus fãs sempre se dá um jeito... Eu não estou dando conta e estou escrevendo em um caderno, acho que deveríam escolher dois dias da semana para eu postar, eu prefiro quarta e todo o final de semana se eu estiver criativa, mas o dia de semana que não dá mesmo é segunda, mas vocês podem escolher... Qualquer dúvida entrem em contato pelo face é só deixar um recadinho no meu mural e comentem o dia nos caps também... Obrigada pelo carinho, boa noite e ah...
PS: Amo vcs mais que tudo no mundo! :3 <3 Xxx Ju
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Um doce reencontro ( Em revisão )
Roman d'amourEmily Fray é uma garota que acredita ter perdido a mãe em um acidente de carro aos 5 anos de idade. Ela cresce com a presença apenas de seu pai e de seus outros 3 irmãos. Emily namora, tem amizades, se envolve em algumas intrigas... realidade norma...