Talvez uma nova esperança

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  • Dedicado a Júlia Abrão Abrão
                                    

Giiacomo's POV 

Droga o que eu fiz? Eu sabia que não deveria ter falado isso, eu sempre falo demais, se eu tivesse ficado na minha teria alguma chance, mais não... Definitivamente, não quero mais tentar, será o melhor para os dois... 

Emily's POV

Depois que eu ouvi as palavras saindo de forma tão brutal da sua boca tudo o que queria fazer era sumir e chorar até as minhas lágrimas secarem... Entrei no meu quarto e afundei a cabeça no travisseiro com o fim de me esquecer de todas as partes ruins que me ocorreram desde que cheguei a esse lugar, mas o que eu estava querendo que acontecesse não estava acontecendo, aquela dor que estava despedaçando o meu coração aos poucos não estava sumindo... Se eu fosse ficar lá naquela cama me culpando nada iria mudar, foi ai que decidi seguir em frente de cabeça erguida, me levantei da cama e fui até o banheiro... Entrei dentro do chuveiro e liguei o meu Ipod em uma música melancólica o que me fez chorar mais e deixar com que as minhas lágrimas salgadas de misturassem com o doce da água que escorria pela minha pele, deixei com que todas as lágrimas secassem para então sair do  banho, sai e me olhei no espelho... Eu estava um caco, meu cabelo todo bagunçado, os olhos e nariz ambos em uma tonalidade de vermelho e a cara amassada e inchada, coloquei um vestido simples preto reservado, um salto gladiador prata, da marca Channel e passei muita maquiagem para conseguir desfarçar os rastros que a noite havia ali deixado... Quando acabei me senti feliz, olhei o meu reflexo e sorri com o meu próprio pensamento... O que um bom trabalho feminino não pode fazer, não é mesmo? Sai do alojamento, peguei o carro e fiquei vagando pelas ruas do Basil até que achei uma balada... Sai do carro e fui em direção a balada...

Quando cheguei perto da porta vi uma fila imensa, cheguei perto do cara alto que estava ao lado da entrada e lhe perguntei como faria para entrar naquela balada, ele me disse que eu poderia entrar visto que era realmente muito bonita de cara fiquei com um sorriso bobo nos lábios, porque até então tinha amado o elogio, entrei e era incrível, a balada estava lotada, todos os sinais indicavam que esse lugar era realmente badalado e disputado, me sentei em uma mesinha colada ao bar e pedi um sexy on the city, e fiquei ali bebendo meu refresco, quando finalmente o finalizei fui em direção a pista e comecei a dançar sensualmente, fazendo muitos caras ao meu ver irem ao delírio, vários carinhas tentaram chegar em uma tentativa falhada, só um tinha me chamado a atenção e eu realmente não estava me importando no momento se era solteira ou comprometida, tudo o que fiz foi continuar dançando e tentando chamar mais atenção, ele veio até mim e me prensou contra uma mesinha que ficava no campo da pista, assim começou a me apalpar e a tentar me agarrar, eu estava quase pedindo por socorro quando vi alguém puxando o cara em um movimento rápido e o jogando contra outra mesa, antes que eu pudesse ter qualquer reação vi o cara socar o que estava comigo e falar vários palavrões entre cada soco...

-Agora você vai aprender a tratar uma mulher...

(Pausa para um soco)

-Como você pode seu filho de uma puta! Você deve respeitar uma mulher, não viu que ela não queria?

(Pausa para um chute nas suas partes baixas)

Foi só ai que eu percebi que estava encarando pasma, um cara realmente tinha me salvado sem pedir nada em troca e estava realmente quase matando o outro cara, alguém já deveria ter reagido e chamado um segurança, pois estava vindo na direção dos dois um cara com postura de lutador de MMA, é sério o carinha devia ter quase dois metros, era mesmo muito alto e assustador, ele separou os dois e perguntou o que aconteceu, o cara que me salvou me olhou meio que esperando que eu falasse mais viu que nada sairia da minha boca, pois eu estava estática e pasma e não conseguiria nem ao menos afirmar os acontecimentos, já que minha cabeça estava confusa... Só sei que o carinha explicou tudo ao segurança que ouvia atento, quando ele finalmente acabou, o segurança pareceu entender o recado e levou o estuprador embora.

Um doce reencontro ( Em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora