Me esquece

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ME ESQUECE - CAPÍTULO 47

Emily's POV

A noite todas eu havia sonhado que fiquei com Giiacomo, e ele ne segurava de uma forma protetora... Quando abri os olhos percebi que não estava no meu quarto, olhei para meu corpo e estava com uma fantasia rídicula acompanhada por uma tremenda dor de cabeça, olhei para o lado e percebi que não havia sido um sonho, mas sim uma realidade desfarçada, ele estava comigo me protegendo e não deixando nada acontecer comigo, não pude conter o meu sorriso... Me deitei e o toquei, foi quando ele começou a despertar...

-Bom dia. Ele disse um pouco alto demais.

-O que eu estou fazendo aqui? E fala  mais mais baixo por favor, eu estou com uma tremenda dor de cabeça.

-Você não se lembra de nada do que fez ontem?

-Do que deveria me lembrar? Só sei que você me arrastou para cá, e eu não quero estar aqui...

-Você estava em uma house party arrancando a roupa parecendo uma vadia e queria que eu não não tivesse lhe arrastado para cá?

-Ma... Mas VOCÊ ME CHAMOU DE QUE?

-EU TE CHAMEI DE V.A.D.I.A!

O QUE?? Quem ele pensa que é para sair por aí chamando as outras pessoas de vadia ou xingando de qualquer nome? Eu sou uma pessoa e tenho sentimentos e isso já ultrapassou de todos os limites possíveis...

Levantei me coloquei sobre ele com uma perna de cada lado do seu grande corpo e lhe dei um tapa na cara...

-QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ME CHAMAR DE VADIA?

-Você me bateu? Ele perguntou já em um tom mais baixo devido a surpresa do meu ato.

-Sim você não tinha qualquer direito de fazer o que fez... A vida é minha e eu decido como vivê-la, e não sou obrigada a aguentar VOCÊ fazendo isso, aliás não sou obrigada a aguentar ninguém fazendo isso, cada um cuida da sua vida, não me admira você estar me julgando, você não olha pros seus próprios defeitos, e pra você é bem mais fácil me julgar do que olhar para si mesmo...

Ele se levantou por um breve momento e eu achei que fosse ir ao banheiro ou algo assim, mas ele se levantou, logo em seguida ergueu a sua mão e bateu no meu rosto... ELE ME BATEU!!!

Sai correndo da sua casa sem rumo específico, tudo que eu tenho neste momento é medo, no meio do caminho eu acabei caindo no chão e foi ai que eu senti uma dor insuportável no meu braço... Mesmo assim fui forte e continuei andando, depois de uma hora eu ja estava em frente ao alojamento... Adentrei ao quarto e as meninas ainda estavam dormindo mais repentinamente acordaram e me assustaram...

-Emily? Onde você estava?

-Em lugar nenhum eu estava andando e acabei caindo no meio da rua só demorei para me reestabelecer, eu acho que quebrei o braço será que vocês podem me levar ao médico?

-Claro... Elas levantaram, se vestiram e me levaram rumo ao hospital, chegamos e eu tentei manter o mínimo de conversa possível até ser chamada... Fui chamada e pedi para que elas me esperassem, entrei dentro e esperei na sala de espera por mais uns cinco minutos quando um senhor me chamou...

-Emily Fray pode entrar!

-Obrigada.

Me sentei na cadeira e esperei que ele falasse comigo.

-Bom dia, o que está sentindo?

-Eu estou sentindo uma dor insuportável no braço e um pouco de dor de cabeça com mal estar.

-Você tomou chuva, caiu ou algo assim?

-Sim, na verdade fiz ambos, eu sai na chuva e tropeçei em uma fenda prasente na calçada e cai por cima do meu braço.

-Nós vamos fazer a radiografia, você deve ter estirado o músculo, trincado ou até mesmo porde ter quebrado o braço, me acompanhe a sala de raio X por favor!

-Sim.

Eu o segui e sentei em uma cadeira que havia ali presente, esperei por alguns minutos e fui fazer a radiografia, depois de fazê-la me sentei e fiquei ali esperando pelos resultados... Cansada de tanto esperar entrei por uma porta que ficava meio escondida da visão de todos, o lugar era lindo, possuía umas árvores, balanços de pneus, e um pequeno lago, era maravilhoso, fiquei ali absorta em meus pensamentos por alguns poucos minutos até que senti uma mão no meu ombro, me virei e era a enfermeira simpática que havia me atendido.

-Moçinha seu exame ficou pronto, e esta área é restrita me desculpe, usamos somente para pessoas com câncer em estado terminal e outras pessoas com doenças também em estado terminal.

-Tudo bem eu já terminei aqui e obrigada.

-De nada.

Ela saiu na frente e eu a segui, acredito que estava indo rumo a sala onde ficava os resultados, ou mesmo a onde se encontrava o médico, chegamos a uma sala e ela bateu a porta.

-Com licença senhor Lerman, eu já encontrei a senhorita Fray, posso mandá-la entrar?

-Sim, obrigada... Pode entrar Emily.

-Muito obrigada e com licença.

-Toda, Emily nós precisaremos engessar o seu braço!

-Tudo bem.

-Venha me acompanhe para a sala de ataduras.

Assenti com a cabeça e o segui. chegamos lá, eu me sentei na cadeira e fiquei ali esperando que ele concluísse o seu serviço, quando ele finalmente o terminou eu o agradeci e segui rumo as minhas amigas...

-Oi. Elas me disseram em unissono.

-Oi podemos ir para o alojamento?

-Claro. -Elas disseram em unissono indo rumo ao carro, seguimo em um silêncio confortável até o alojamento, desci do carro antes que elas, fui para o meu quarto bati a porta e me joguei contra a cama, quando percebi as lágrimas já estavam sendo derrubadas e eu estava soluçando baixo, tudo que me lembro foi de ter chorado, chorado e chorado até que a dor se dissoluiu no meu sonho e eu acabei sedendo aquela realidade de outro mundo...

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Desculpem pelo capítulo curto :3 escrevi ele antes de ir a escola, mas como vou de vã não deu tempo de postar, então está aqui beijos...

Um doce reencontro ( Em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora