capítulo 2

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Fomos até a casa de Amy primeiro. Queria ver como Emily estava, ela havia se machucado muito ontem, Dimitri não gostou nada da ideia, mas acabou indo conosco. A casa da Amy era um sobrado bem pequeno e escondido da cidade, poucas pessoas sabem aonde fica, era da família dela eles sempre foram bem reservados não gostavam muito de se misturar, Jonh e Ana morreram a menos de um ano, e sei que ela ainda sente muito a falta de seus país. Emily parecia um pouco melhor, o que me deixou aliviada, mas ainda assim estava muito ferida. Fui até a cozinha onde poderia conversar a sós com Amy.
- Não quero deixar Emily sozinha, preciso que fique com ela. - ela me olhou, caminhou até a torneira da pia e a ligou para que dimitri não pudesse nos ouvir, por causa da sua audição de vampiro. - Não vou te deixar sozinha com esse monstro, você não escutou as ameaças dele.- ela sussurrou.
- Eu sei me cuidar. - Disse baixo. - E mesmo que ninguém saiba onde você mora é arriscado deixa-la aqui sozinha sem proteção, ela está muito ferida, fique com ela.
- Não posso TE deixar sozinha com ele.
- quanto a isso não se preocupe, enquanto eu tiver algum benefício ele não vai me matar.
- E quando você quebrar o feitiço? Qual a garantia que ele não vai te matar? - ela cruza os braços.
- E se você estiver comigo ele mata nós duas. - ela fica em silêncio. - Eu vou ficar bem, ele não vai me matar se eu o ajudar. - tento acalma-la
- Tem certeza que quer ir sem mim?
- Tenho, cuide de Emily. - ela me abraçou forte.
- Boa sorte.
- Vai dar tudo certo.
Dimitri estava jogado no sofá, como se estivesse em sua casa, com uma cara de tédio olhando para o teto.
- Já podemos ir.
- finalmente, pensei que ficaríamos aqui o dia inteiro. - Ele se levantou - a outra não vai? - balancei a cabeça dizendo que não. - ótimo - ele saiu quase me arrastando junto com ele pela porta nem me deu tempo para pensar direito, como ele podia ser tão idiota?

Estavamos em silêncio praticamente o caminho todo, já estamos quase chegando em minha casa, ele acabou por dizer.
- Então como se sente tendo que trabalhar com as criaturas que mais odeia? - pensei em não responder para retribuir a grosseria na casa de amy, mas o que menos precisava era uma má relação com ele agora, aliás tinha esperança de sair viva daquilo tudo.
- Não, vocês não são as criaturas que eu mais odeio. - ele me olha confuso - são a segunda, odeio mais os lobos. - ele riu, até que tinha um sorriso bonito, na verdade ele era bem bonito, nunca havia reparado isso antes, talvez pelo fato dele ser tão idiota o tempo todo.
- Mesmo assim, você nos abomina, deveria estar muito em desvantagem para ir nos pedir ajuda.
- Ė complicado, não é só problema de desvantagem, foi mais por vingança eles mataram minha mãe, e depois destruíram meu clã, eu odeio eles.
- Você amava muito sua mãe não é ?
- Que filho não ama sua mãe? - ele ficou desconfortável, como se esse assunto fosse delicado para ele. - Você não amava a sua?
- Eu nunca a conheci - algo se passou em seus olhos marrons no momento em que disse essas palavras, não consegui decifrar o que era. - Vamos, logo temos muita coisa para resolver, não deveríamos estar perdendo tempo. - ele disse mudando de assunto e indo mais rápido
Seja la o que foi aquilo passou, pois o Dimitri insuportável voltou.

Meu apartamento era bem pequeno, só tinha um quarto, uma cozinha, e um banheiro era o suficiente pra mim, e a única coisa que eu conseguia pagar com o salário do bar em que trabalhava, que a propósito no momento não posso ir trabalhar até os lobos serem destruidos, quando descobriram que estou viva ou vão me matar ou querer me expulsar daqui, entreguei o grimório para Dimitri ver o feitiço que falei mais cedo, expliquei o que devia ser feito e deixei ele analisar enquanto eu ia comer alguma coisa na cozinha. Quando volto encontro ele mexendo no meu baú, era onde eu deixava os objetos que minha mãe havia deixado pra mim ao morrer, nele continha várias armas enfeitçadas entre outras coisas ninguém sabia disso só eu e agora Dimitri.
- Isso daqui é incrivel, e perigoso, tem ideia do que poderia fazer com tudo isso? - Ele parecia tão empolgado com aquilo tudo, acho que gostava de armas, mas eu não queria perder tempo e nem que ele mechesse nas minhas coisas.
- Sim, por isso mantenho escondido, você é o único que sabe da existência desse baú - Eu me aproximo - Se me der licença isso precisa voltar para o lugar dele, e nós, para o nosso plano. - disse pegando o arco com flexas de madeira de sua mão guardando no lugar e empurrando o baú para longe dele.
- Então tudo bem, o que vamos fazer? - Dimitri pergunta se sentando na minha cama, eu odeio que sentem na minha cama sem permição, mas deixei para lá e continuei a conversa me sentando ao seu lado ele não estava nem aí com a minha opinião mesmo.
- Hoje é o dia, em que os lobos se unem para caçar é  como se fosse um passatempo para eles, já que graças a Gabriela a  bruxa traíra q está do lado deles, eles controlam quando se transformam.
- Sim, mais então hoje é o dia que eles estão mais unidos e fortes do que nunca, não entendo como é o dia certo para atacar.
- Realmente eles estão mais fortes e unidos, exceto uma pessoa - sorri -Victor ele não vai, esse é o dia que ele encotra Sidney. - Ele levanta uma sombrancelha em sinal de interrogação, e eu continuei.
- Victor adora um romance proibido, sua namorada é uma vampira, os lobos nunca iriam aceitar por isso ele foge deles hoje e ninguém desconfia que ele não está lá porque não estão concentrados nele, ele é muito esperto.
- interessante, então ele vai estar sozinho hoje o que facilta nosso ataque. Talvez ele não seja tão esperto. - ele me olha - e como descobriu isso?
- Sidney é minha amiga, ela se ofereceu para me ajudar com os lobos, infelizmente ela não descobriu sobre o último ataque a tempo, eu poderia ter evitado. -  olhei para o chão não queria que ele visse que estava quase chorando. - Viu, não odeio tanto os vampiros assim. - Me  recompus e sorri para expulsar as lágrimas e ele retribui.
- Me conta - ele falou curioso - como ficou amiga da tal vampira?
- Eu já a conhecia antes dela se transformar, nós éramos colegas de trabalho, um dia ela não apareceu no trabalho e depois outro, até ela aparecer  de novo não para trabalhar, mas para me pedir ajuda. - olhei para  o seu dedo, onde estava o anel  que usava para não ser destruido pelo sol. - Ela queria que eu fizesse um desse, neguei óbvio, e ela me contou sobre como o  Victor estava dando em cima dela, disse que podia me ajudar.
- Então foi uma troca?
- No começo sim, mas depois ela mostrou que era a mesma de sempre, só um pouco mais forte, e imortal.- ri com meu comentário. - então ela voltou a ser uma grande amiga que sempre me ajudou. - Me levantei e fui até minha cômoda abro a gaveta e pego um punhal. - Voltando ao plano - seguro o punhal em minhas mãos o adimirando. - disse a ela que não precisava ir se encontrar com Victor hoje, eu vou no lugar dela, distraio ele e você o ataca antes que ele te veja.  - caminho até Dimitri e entrego o punhal. - você precisa tirar o sangue dele com isso, depois estara quase tudo pronto para quebrar o feitiço, mas tenha cuidado para ele não te morder, preciso de você vivo.
Ele guardou o punhal em seu casaco e combinamos os últimos detalhes.

Muito obg a quem leu, e está acompanhando a história amo vcs💓

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