Blood Curse

Capítulo 26

Havia se passado três dias, enquanto eu tentava desvendar como quebrar o feitiço do meu pai com Christian e Lissa.
Dimitri e Nathan ( Que não gostou nada da ideia de Ibrahim estar em sua casa) procuravam Victor, que provavelmente estava em Nova Orleans, o difícil é saber onde ele está se escondendo, nenhum feitiço de localização foi capaz de acha-lo, é como se ele não existisse, e ele não deu mais notícias depois do último telefonema.
- Rose, já pensou na hipótese de só o bruxo que fez o feitiço conseguir desfazer? É muito dificil achar algo que tenha tanto poder. - Christian me fala enquanto analiso um livro antigo de magia.
- É claro que pensei nessa possibilidade, essa bruxa é muito poderosa...
- Ou então o que precisamos não é algo poderoso, e sim várias pessoas com magia para competir com a dela. - Lissa fala como se acabasse de descobrir uma solução.
- Tipo?- Christian pergunta.
- Um clã cheio de bruxas, tem muita magia, um clã pode ser mais forte. - Diz como se fosse óbvio.
- O difícil é achar um clã disposto a me ajudar, aqui em Nova Orleans, não se tem mais tantas bruxas como antes, ou foram exterminadas, ou fugiram, meu clã por exemplo não existe mais. - Eu digo irritada.
- Mas nós podemos ir atrás, e tentar localizar um clã poderoso, e eu apenas faço umas ameaças, sou uma Belikov, ninguém vai se atrever a negar.
- Ela tem razão Rose, o único problema, vai ser achar algum clã poderoso, que não esteja escondido com magia. - Diz Christian. - É uma pena eu ter matado todos meus antigos amigos bruxos, mas concerteza deve ter um clã bem forte que ainda existe, só precisamos preocurar. - Diz como se fosse algo natural, ou talvez só eu que nunca tenha matado algum amigo.
- Perfeito então, por onde começamos Christian? - Pergunto não muito esperançosa.
- Bem, não sei, talvez... - Ele para, pensa um pouco. - Uma vez eu encontrei na Bélgica um grupo de renegados, eles viajavam pelo mundo a preocura de bruxos deixados de lado por seus clãs, eles eram bem fortes, eram comandados por Adrian... Alguma coisa.
- Se está pensando em Adrian Ivashcov, pode esquecer, conheço bem as histórias dele.
- Ele não é tão ruim assim Rose, as vezes boatos são apenas boatos. - Christian defende.
- Mesmo assim, porque ele iria querer me ajudar?
- Ele é interesseiro, apenas descubro algo que ele queira, e pronto, fará o que eu quero.
- E onde vamos encontrá-lo? - Lissa pergunta. - Provavelmente ele não vai estar na Bélgica, ele vive viajando.
- Isso é verdade, mas eu sei de uma pessoa que concerteza, sabe como encontrá-lo, Genevieve, uma antiga amiga minha, mas o problema é que ela mora na França, vamos precisar viajar.
- Bom, se esse for único jeito, por mim tudo bem. - Digo.
- Então vou providenciar nossa viajem talvez amanhã cedo conseguimos ir. - Lissa diz se levantando da onde estava e foi até o telefone.
- Vai dar tudo certo Rose, pode confiar. - Christian tenta me deixar confiante.
- É talvez. - Digo, na verdade, não adiantou, não estou confiante com esse tal de Adrian.

Mais tarde eu me tranquei no quarto e fiquei lá por longas horas enquanto os Belikovs resolviam tudo para a viajem, apenas gostaria de saber o que Victor quer.
Como uma luz no fim do túnel um bilhete aparece na minha mesa, pude ver que era um feitiço, diz o seguinte:

" Querida Rose, sei exatamente o que aconteceu com Ibrahim, e posso ajudar, me encontre no cemitério ao anoitecer.

Mel."

Logo em seguida o papel se destruiu. Não pensei muito antes ir, seja o que for estava curiosa, e precisava saber se Melanie podia me ajudar mesmo, aliás ela já tinha me ajudado antes, apenas avisei Lissa para onde ia.
O cemitério não era tão longe da casa dos Belikov, não demorei muito para chegar, Melanie ja estava me esperando.
- Olá Rose, quanto tempo? - Ela estava diferente, não estava mais com suas roupas coloridas, usava um longo vestido preto.
- Disse que pode me ajudar, como sabe o que houve com meu... - Paro antes de terminar a frase.
- Seu pai? Por favor Rose, eu sei disso a muito tempo, nenhum detalhe passa por mim, e como sei do feitiço logo saberá. - Ótimo então ela já sabe, menos explicações.
- É como pode me ajudar?
- Eu sei desfazer, não é óbvio?
- Então vamos. - Digo puxando seu braço, se ela fizesse mesmo, não precisaria viajar.
- Espera! Antes precisamos ir até a construção comigo. - Ela puxa seu braço devolta.
- Por que?
- Eu preciso de uma carga de poder muito grande para entrar na mente de seu pai, e eu tenho que recarregar minhas energias.
- Vai roubar magia dos mortos? - Cruzo meus braços, é único modo que ela pode conseguir magia, certo?
- Talvez, venha e descubra. - Ela foi andando em minha frente, pensei em não segui-la, tinha um pressentimento ruim, mas algo me instigava a ir com ela.
A construção, era onde as bruxas usuárias de magia negra faziam seus sacrifícios, nunca havia ido até lá.
- Por quê estamos indo para lá? - Pergunto para ela apontando para a pequena construção.
- Logo saberá.
Continuamos andando até que chegamos a porta.
- Está pronta Rose? - Ela pergunta.
- Para o quê?
- Meu sacrifício. - Ela abre espaço para minha passagem, e lá está ele, Victor, com uma espada prateada cortando seu pescoço e sua cabeça pendurado na parede, caminhei até ele, não que estivesse triste por ele ter morrido, apenas estou impressionada com a crueldade de quem o matou, quando dei por mim já estava perto de seu corpo sangrento, sua cabeça parecia que iria despencar a qualquer hora, confesso estou aliviada por ele ter morrido, mas senti um pouco de pena dele, não sei porque.
- Melanie, você matou Victor?
- Sim. - Ela responde casualmente, estava perto de uma caixa prateada do tamanho de uma pessoa, deve ser sua fonte de poder que tanto dizia, enquanto eu estava ao lado de Victor no lado oposto ao dela.
- Por quê?
- Porque, ele não é mais útil para mim, mas a energia que ele possui é ótima para os meus poderes.
- O que? Não é mais útil para você? O quer dizer com isso ? - Tento me aproximar dela para arrancar mais  informações, nem que fosse preciso usar força física, mas uma parede invisível me bloqueia, no chão a duas velas vermelhas uma de cada lado, isso é uma armadilha as pessoas podem entrar mas não podem sair até o sol nascer, ou quem fez apagar as velas.
-  Sabia que iria cair, você e tão idiota. - Ela zomba de mim.
Tudo em minha mente fica muito confuso, mas logo percebi o que estava acontecendo. - Você está por trás de tudo, apenas me usou para alcançar seus objetivos. - Claro,  agora eu entendo, ela apenas me usou, para algo que ela planeja que concerteza não é apenas recuperar uma simples caixa de poder, igual ela dizia.
- Bingo!! Não é tão burra quanto pensei.
- E agora o que vai fazer me matar? Ela não me responde, continua fazendo seja lá o que for. Ela abre a caixa prateada, depois e algumas tentativas de feitiços que falharam, dentro da caixa ha um corpo, uma mulher morena, é diferente do que eu pensava ser uma fonte de poder.
- Então, se me queria viva para te ajudar com seja lá qual for seu plano, porque que mandar Victor me matar tantas vezes? - Queria descobrir o que ela estava fazendo.
- Nem sempre Victor estava em meus planos, eu apenas o chamei, quando ela se afastou da matilha, ele me foi útil por um tempo mas...
- Não precisa mais dele!
- Na verdade nunca precisei totalmente, Gabriela me disse que ele faria qualquer coisa para se vingar, então vi a oportunidade perfeita para tirar o foco de mim enquanto eu me preparava.
- Espera ai Gabriela? - Havia me perguntado mesmo onde ela estava depois que pegaram meu pai, cheguei até a desconfiar que tinha sido ela, mas a realidade de saber que meu pai foi enganado é muito pior que apenas a expectativa. - Isso era óbvio. - Digo mais para mim que para ela, agora tudo fazia sentido, as armações o dia em que Melanie disse para ela não me matar e ela obedeceu como um cachorrinho obediente, apenas não sei quando tudo começou, mas Gabriela sempre esteve envolvida nisso. - Então aquele dia em que foi capturada pelos lobos, na verdade foi tudo armação?
- Sim, precisava ajeitar alguns detalhes com a Gabriela, e tinha que ser pessoalmente, e claro fazer você matar alguns lobos, para salvar a pobre Mel.
- Se me queria lá porque fazer aquilo com os  vampiros do Nathan para me fazer voltar para cá? Não faz sentido,
E como conseguiu se estava a quilômetros de Nova Orleans?
- Isso foi fácil para mim, eu posso fazer coisas que nem imagina até de longe, e respondendo a sua outra pergunta, os vampiros foram apenas uma vingancinha básica contra o Nathan, e não era para trazer você para cá e sim Dimitri, que na verdade não era nem para ir conosco, isso foi uma falha terrivel. - Diz irritada. - Eu não pensei que fosse desistir da vingança depois que mandei Gabriela enfeitiçar Natalie para ir atrás de você, e a pobre Mel ter sido sequestrada, precisava que matasse todos os lobos, estava sugando a energia deles e me tornando cada vez mais poderosa, os Mazur foram a primeira matilha de lobos que existe, contem muita energia, e sabia que Dimitri não iria deixar Nathan sozinho, mas você tinha que estragar tudo e voltar com ele, não é mesmo? - Me fuzila por alguns segundos, e muda de expressão em seguida, sua bipolaridade me mostra que a magia negra está começando a fazer efeito, o modo teatral, as coisas terríveis, ela está louca, e acho que eu estou bem ferrada. - Tudo bem, não importa, você matou quase todos, e agora tenho uma fonte por um longo tempo, Abe não é totalmente inútil.
Escutei cada palavra com muita atenção, mas não entendi algumas partes, tem coisas que não fazem muito sentido. - Por que não era para  Dimitri ir? Ele mais ajudou que atrapalhou, e se é tão poderosa como diz, por que precisava de mim para matar os lobos?
- Querida me deixa te contar uma pequena história para você entender de uma vez por todas...

Oi chuchus, voltei, desculpa a demora tive uns pobleminhas, mas vou recompensar daqui a pouco posto outro cap, E sei que não é importante mas hj e meu niver 18 aninhos, 👏👏👏👏👏