capítulo 7

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Lissa não gostou muito da ideia de ir comigo a igreja, mas estava chateada com Nathan, e não queria ficar perto dele.
- Rose, você tem certeza que o padre não vai me expulsar?. - Me pergunta pela milésima vez.
- Absoluta, eu falarei para ele, que você não destruirá nada, nem mordera ninguém. - Disse virando os olhos.
O padre estava na porta da igreja conversando com uma menina, ela chamava muita atenção, não pelo lado ruim, mas pelo seu estilo autêntico seu cabelo de duas cores liso, metade preto, metade rosa, ela parecia ter minha idade mais ou menos, quando viu Lissa, olhou curiosa e depois olhou para mim, não estava gostando do jeito que ela estava me olhando, parecia que queria ver minha mente, esperamos ela se afastar do padre para podermos ir, quando ela ia embora ela passou ao nosso lado.
- Bom dia meninas. - Lissa respondeu, mas eu não, ela era muito estranha não pelo seu estilo, mas porque meu sexto sentido diz para não confiar nela, o importante é que agora tenho outras coisas a fazer.
- Padre Joseph. - Disse fazendo ele olhar para mim. - Oi. - Dei um imenso sorriso.
Ele retribui. - Oi quanto tempo, pensei que estivesse... - Ele não conseguiu terminar.
- Morta, realmente era para mim estar, graças a seus amiguinhos. - Cruzei os braços.
- Não julgue minhas amizades, a suas não estão tão boas também. - Ele olha para Lissa, a mesma fecha a cara.
- AIIII. - Grito meu corpo todo doi desde cedo, mas agora está insuportável, Joseph e Lissa vieram até mim.
- Você está bem Rose? - Ela perguntou preocupada.
- To sim, só com um pouco de dor, mas estou bem, podemos entrar? - Pergunto ao padre ele olha para Lissa de novo. - Ela não vai fazer nada prometo. - Ele nos conduziu para dentro da igreja e fechou as portas, já havia acabado a missa das sete, não havia ninguém lá dentro, só o padre e algumas freiras.
- Então, o que quer me falar? - Ele me pergunta.
- Gostaria de falar em particular, podemos ir ao confessionário? Lissa se importa?
- Fazer o que né. - pegou seu celular e sentou no banco, acho que ela estava jogando, o padre a olhou feio de novo, ele odiava os Belikovs, desde que eles chegaram na cidade, ele alegava que eram criaturas do demônio, talvez o Nathan seja mesmo. Fomos até o confessionário e ele se posicionou no seu lugar.
- O que quer confessar?
- Na verdade nada, só queria conversar com você, e aqui é o lugar mais seguro que tem para se falar. - Fez sinal para mim continuar
- Como já deve saber seus amiguinhos destruíram o clã de bruxas mais poderoso de Nova Orleans, fazendo os outros clãs fugirem, ou seja não tem quase nenhuma bruxa por aqui viva.
- Eu sinto muito por isso, é algo que eu realmente não queria. - Ele me fala triste.
- Sobrou apenas eu e mais duas bruxas, que foram sequestradas, por aqueles desgraçados. - Ele arregala os olhos. - Me desculpe, não era a intensão usar essa palavra. - Ele ascentiu. - Victor me seguiu, ele queria me matar, disse que antes minhas amigas iam pagar pelo que eu fiz, você já deve saber de Sidney, o Victor deve ter te falado ela era minha amiga, ela me ajudou a criar uma armadilha para tirar o sangue dele, agora a mordida dos lobos não faz mais efeito nos vampiros.
- Minha nossa senhora, você quebrou o feitiço. - Ele pôs a mão na boca estava surpreso.
- Sim, padre eles mereciam, e eu fiz, só que o ruim é que não sei onde minhas amigas estão, eu fui atrás delas quando Victor me ameaçou. - Disse lembrando da cena. - Mas elas não estavam mais lá e eu acabei matando um deles, nunca tinha feito isso.
- Rose você matou? Você não deveria ter...
- Eu sei padre, eu sei, mas o que eu quero saber é se você sabe alguma coisa se eles te falaram algo? Depois conversamos sobre o fato de eu ter matado alguém, o que não deveria ser surpresa para você seus amigos fazem isso o tempo todo.
- Rose...
-Padre por favor? Qualquer informação, eu te peço elas...
- ROSE VOCÊ NÃO PODERIA TER MATADO. - Agora eu estava assustada nunca vi ele gritar com ninguém. - Você não poderia nunca na sua vida ter matado Rose, isso explica suas dores, você ativou sua maldição.
- O que? Do que você está falando?
- Rose, sua mãe teve um caso com Ibrahim Dashcov, ela me confessou antes de você nascer. E eu acabei de quebrar a maior regra de um confessionário, eu nunca deveria ter lhe dito isso, Perdão senhor, Perdão.
- Minha mãe teve um caso com o alfa é isso que quer me dizer? Que Victor é meu tio? Que eu sou um monstro repugnante que eu tanto odeio? Olha eu sei que ultimamente eu não tenho sido boa, mas por favor, para com a brincadeira não posso ser um lobo. -
Isso só pode ser brincadeira, eu odeio lobos não posso ser um deles, e minha mãe nunca teria um caso com um deles, mas até que fazia sentido, as palavras de Victor, o fato dele querer me matar, ele sabia ele sempre soube, mas como?
- Sinto muito Rose sua mãe mesmo que me disse, não há dúvidas, as semelhanças entre você e seu pai são gritantes, só prova que é verdade, sinto em lhe informar mais como você matou você irá se transformar na próxima lua cheia.
Estava apavorada, o estresse tomou conta de todo meu corpo eu era um lobo, o que irei fazer? Esse tempo todo odiei minha própria espécie, e agora o que faço? comecei a tremer e ficar tonta olhei para o padre e pisquei algumas vezes tentando me manter acordada, estava cada vez mais escuro.
- Rose, você está bem? - Ele perguntou e eu apaguei.

POV DIMITRI

Eu estava deitado em meu sofá, no meu quarto, Lissa e Rose tinham saído, fico mais tranquilo dela não ter ido sozinha, ultimamente ando me preocupando muito com Rose, eu estava ganhando sua confiança tambem, até Nathan com suas crises infantis acabar com tudo, claro que eu sabia que ela odiava o que eu era, mas não consigo evitar de fazer o possível para que ela me aceite, eu pedi a Lissa para cuidar dela, ela é mais doce que eu e Rose se dará melhor com ela, o que Rose tinha que me fazia pensar que era diferente? Ela era corajosa, inteligente, amável, e tinha a coisa que mais faltava em mim esperança, eu sempre a tinha observado ás vezes eu frequentava o bar onde ela trabalhava, sempre soube que ela me odiava, e não a Julgo, quando ela veio até minha casa implorar ajuda, ela só fez isso por amor a mãe, para honra-la queria vingança contra quem havia a feito mal, isso me impressionou, ela se juntou com monstros para honrar a mãe, e a forma como ela se arriscou para salvar aquelas bruxas foi incrível, outro fato é que ela ė totalmente diferente de outras garotas que eu costumava me interessar, não sei direito o que sinto por ela, mas Nathan não vai estragar isso de jeito nenhum eu faço o que eu quero, ele não manda em mim.
Meu celular estava tocando vi que era Louis o contato que mandei ir procurar as bruxas para Rose.
- Sim.
- Dimitri, eu tenho novidades, mas acho que você não vai gostar muito não, pincipalmente porque queria as bruxas vivas.
- Elas estão mortas?
- Não, ainda não na verdade.
- Fala logo Louis, estou perdendo a paciência. - Falei irritado.
- Calma, não se exalte, os lobos irão fazer uma festa, um baile na verdade, hoje a noite, serão executadas as últimas bruxas da cidade, eles estão espalhando a notícia por aí, até parece que querem que todos saibam. - Maldito Victor ele quer que Rose saiba para ir se arriscar, e ele acabar matando todas, mas não dessa vez eu irei armar tudo ė hoje que o reinado deles acaba.
- Me diga onde será Louis.
Ele disse que seria na grande casa do Ibrahim, sim é hoje que todos irão morrer, quando Rose chegar irei combinar os últimos detalhes, mas antes preciso arranjar um jeito de convencer Nathan a ir conosco, precisaria de toda ajuda não dá para resolver sozinho.
Desci até lá embaixo Nathan estava na sala pensativo.
- Tenho novidades. - Digo a ele
- Resolveu parar de me ignorar e saiu daquele maldido quarto, que bom que está recobrando o juízo e vendo que eu sou sua família de verdade, e não uma bruxa qualquer que conheceu a dois dias.
- Eu não quero falar sobre Rose, tem assuntos mais importantes.
- Tipo?
- Tomar o controle da cidade hoje mesmo.
- Continue. - Sua expressão mudou, ele deu um sorriso de canto.
- Hoje darão uma festa na casa do alfa e adivinha quem estará lá?
- Nós é claro.
- Sim, iremos aproveitar que estão todos unidos, iremos matar todos e quem quiser vai poder nos servir, contanto que sejam submissos a nós, é o momento perfeito para assumir o controle da cidade.
- Sim, mas porque todos estarão juntos lá? O que estarão comemorando?
- Eles querem executar duas bruxas na frente de todos, para nenhuma bruxa querer ficar na cidade.
- Duas bruxas nė, engraçado e você ainda não quer falar sobre Rose, ironicamente acho que são as bruxas que Rose quer achar não? Você está obcecado. - Ele se levanta e coloca as mãos para trás. - Cuidado para ela não te machucar, como a outra fez.
Eu não gosto de falar desse assunto, não é uma coisa agradável. Mas Nathan sempre insiste em lembrar é impressionante.
- Rose, não é como... - Escuto uma movimentação na porta e Lissa entra com Rose desmaiada nos braços e um padre atrás. - O que aconteceu? Falei para cuidar dela. - Disse indo ajudar a coloca-la no sofá.
- Eu não tive culpa, ela estava conversando com o padre e desmaiou. - Eu olhei para ele com raiva.
- O que aconteceu? - O puxei pela gola. - Eu... só estava conversando com a menina, e ela caiu, não fiz nada juro.
- Eu realmente não preciso ver essa cena de Romeu apaixonado, tchau. - Nathan falou saindo da sala.
- Do que vocês estavam falando? - Perguntei.
- Isso você terá que perguntar a Rose quando ela acordar, sinto muito não posso te falar é algo pessoal dela. - O segurei com mais força.
-DIMITRI, AGORA NÃO É HORA PARA ISSO, O IMPORTANTE É ROSE. - Lissa gritou, eu soltei o Padre ela tinha razão
- Eu vou leva-la para cima, cuide do padre, não quero ve-lo quando descer, e chame um médico. - Peguei Rose e levei para o meu quarto.


Boa noite gente então, não sei comseguirei postar amanhã nem depois por causa do Natal e tals, mas desde já lhes desejo um ótimo Natal, bjos💓💓💓💓 dia vinte seis acho que ja volto a postar.

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