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ATENÇÃO!

O LIVRO POSSUI ERROS ORTOGRÁFICOS E ESTÁ SOB REVISÃO.

BOA LEITURA PORQUE É UM LIVRO CHEIO DE EMOÇÃO! 😮‍💨❤️

Olá, o meu nome é Ashley. E segundo ao que me contaram, eu fui deixada quando bebé aqui no orfanato.

Claro que vendo outras crianças e sendo uma criança também, eu tinha esperança de ser adotada, mas isso foi apenas até aos 14 anos. Pois notei que as pessoas só gostavam de adotar bebés  e crianças até pelo menos os 5 anos de idade.

E desisti de acreditar que um dia seria adoptada, ao ver que ninguém nos adotava, a mim e as outras meninas da minha idade.

Sempre que algum casal se interessava por mim, saía da directoria já desistentes, ou adoptavam outra criança.

Então o que me interessa agora é terminar os meus estudos e sair daqui, assim que começar a trabalhar e ter algum dinheiro.

Na hora do almoço a directora avisou que viria uma família muito rica e importante, querendo adotar alguém.

Ou seja, mais um casal para iludir as pessoas.

Mas ao que parece eu sou a única que pensa assim, já que as meninas ficaram todas felizes e agitadas, deixando o refeitório e a comida para trás, para irem se arrumar.

Todas saíram do refeitório, menos eu que fiquei comendo sem pressa nenhuma, afinal sabia que não haveria de ser adotada, para quê disperdiçar comida?

Enquanto eu comia a directora Velásquez apareceu e veio falar comigo.

- O que se passa querida? Porque não foi se arrumar? - pergunta se sentando de frente para mim e falando com sua forma dócil de sempre.

- Não se passa nada. - respondi revirando a comida com o garfo. - Só não vejo necessidade de deixar de comer para nada. - concluo olhando para ela que depois de eu falar torna seu rosto neutro e sua expressão estranha, por acaso difícil de decifrar.

- Quem sabe dessa vez não seja a sua vez, minha querida? - ela diz sorrindo.

- Não será. - respondo. - Estou cansada de ser descartada e de me perguntar porquê me abandanoram, porquê sempre que penso que vou ser adotada sou descartada. Talvez eu não nasci para ter pais. - digo colocando uma garfada da comida na minha boca.- E de certeza que seria estupidez minha se eu acredita-se que uma família extraordinariamente rica e importante, vai querer me adotar, sendo que nem as pessoas mais simples me quiseram como filha. - digo e ela sorri amigavelmente para mim e entrelaça a minha mão na dela.

- Não pense assim querida, talvez dessa vez tudo mude. - diz com certo vestígio de mistério em sua voz. - Talvez hoje seja o seu dia. - diz sorrindo para mim, mas me encarando com uma certa emoção, que sequer entendo.

- Até pode ser, mas já aviso que não farei nenhum esforço para agradar esses ricos aí. digo e ela ri.

- Faça como quiser querida. - diz - Você é mais especial do que pensa querida, nunca se esqueça disso. - diz e se levanta deixando sua frase pelos ares antes de eu contestar.

Acabei de comer, e fui ajudar as senhoras do refeitório. Que sequer aceitaram a minha ajuda e mandaram ir me preparar. Então foi isso que fiz.

Quando cheguei ao quarto as raparigas estavam todas alegres, vestidas como bonecas, roupas certinhas, fazendo-as parecer mais doces e amáveis.

Quando me viram ficaram todas olhando para mim incrédulas, como se dissessem, você ainda está assim?

Mas quem se importa?

Prometida de um Vampiro. - REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora