XVIII

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- Ashley, tudo bem? - A Amie pergunta de certeza vendo meu rosto não contendo a indignação.

- Tudo ótimo, sim! - respondo, e coloco outra garfada de torta na minha boca.

- Bom... - o Tyler diz se levantando mostrando um conjunto quase igual ao meu, exibindo o corpo esbelto e viril que ele possuí, que na verdade eu estou me odiando por estar prestando atenção nisso, e pela minha cara estar queimando por isso.

Ele pega seu enorme celular, às chaves do seu carro, encaminha-se a mãe e a Amie às despede com um beijo na testa das duas, despede o Dark, e nem parece o ser horrível de ontem.

- Vamos, amor. - fala perceptívelmente debochado, olhando pra mim, e para piorar o adjetivo que ele usou, mexeu comigo.

- Vamos. - tento responder com o máximo de indiferença possível. - Tchau. - digo pegando minha bolsa os despedindo.

- Divirtam-se! - eles respondem todos sorrindo pra mim, como se fosse possível. O Tyler saiu e eu o segui, quatro seguranças vinham logo atrás.

- Você ouviu, o que é necessário fazer, portanto, seja uma boa actriz. - ele diz antes do motorista sair do carro, que tinha ido buscar na garagem.

Eu queria responder, eu sou boa em tudo, porém vamos nos poupar, não é isso?

O Tyler vai para o outro lado de motorista e o motorista que trouxe o carro até aqui, abriu a porta para mim. É de se mencionar que como todos os carros aqui, esse também tirava o fôlego de quão bonito era.

Entrei no carro, coloquei o cinto e o Tyler deu partida ao carro.

E em toda a minha vida, nunc achei que eu acharia ver alguém conduzindo, atraente. E estou me culpando por isso, a maneira que às suas mãos se movimentam...

Alguém explica o que está acontecendo comigo.

Durante o caminho fico brincando com o anel no meu dedo, pensando no quão indignada estou esses dias e a culpa está assinalada neste anel.

- No que está pensando? - a voz de trovões do Tyler soa, me causando um arrepio danado na cintura. Ele mantinha o olhar fixo na estrada.

Também é proibido?

- Nada. - respondo pegando no meu celular. - Para onde estamos indo? - questiono.

- Pista de hockey. - responde. Primeiro eu não pratico esse desporto, segundo muito menos assisto qual é a necessidade? - Um amigo meu é campeão nacional de hockey e irá jogar, e para que isso seja no mínimo credível eles têm que saber que você existe. - ele fala e oh, já que a Ashley não era ninguém até poucos dias, como pode uma Zé ninguém, se casar com o príncipe do nada, não é mesmo.

- Tudo bem. - respondo e volto a minha atenção para o celular, decido postar umas duas fotos minhas bonitas que estão circulando na internet, no instagram.

E às notificações não tardaram a chegar. Então fui lá para o direct, porque um actor, que por acaso eu já tinha visto na TV, e que é um crush, me mandou mensagem e eu que não sou sonsa de não responder.

Estou conversando pela primeira vez por mensagem ao celular com um homem, que é um tanto bonito.

Olá, tudo bem e com você? - questiono à sua mensagem anterior.

Melhor agora, falando com você. - foi clichê, mas não resiste em soltar o riso bobo que queria prender.

- Está rindo de quê? - ele questiona.

Prometida de um Vampiro. - REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora