XIII

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Fui até a porta onde sou surpreendida, pela cara da Amie.

- Ah! - coloco a mão no peito de susto. - Que susto. - reclamo, e ela ri pedindo desculpas. - O que se passa? - pergunto mantendo a mão no peito como se fosse acalmar o batimento cardíaco acelerado.

- Estamos atrasadas! - ela diz já me puxando para fora do quarto. - Vamos logo. - ela diz.

- Para de me puxar Amie, eu posso andar. - reclamo.

- Humn, tá parei. - ela diz. - Porquê você está nervosinha, parece que não me ama. - faz drama.

- Você quase me provocou um infarte, Amie. Claro que eu não te amo. - digo e ela começa a rir.

- Sua cara foi hilária! - ela goza e ri com vontade. - Tá, me desculpa. - ela diz ainda tentando parar de rir enquanto descemos as escadas. - Que tal, animada? - pergunta ela que está mais alegre que a própria felicidade. O noivo dela que a trate bem, porque esse sorriso.

- Não necessariamente. - respondo e os seus olhos param nos meus me olhando incrédula. - O que foi? - questiono.

- Você vai se casar com o Tyler Vanklein. - diz dando ênfase no nome do irmão. - Você não imagina o tanto de mulheres é que dariam à vida para estar no seu lugar. - ela diz e eu a olho tentando não esboçar indignação da sua afirmação. - Como você vai comprar seu vestido de noiva, e não esta feliz? - questiona.

- Simplesmente não estou Amie. - respondo. - Seu irmão, o poderoso Tyler Vanklein, pode ter todas às mulher aos pés dele, como você mencionou, mas eu não sou uma delas. Eu estou sendo forçada a casar, e ainda por cima com ele, portanto não Amie. Não estou feliz. - respondo-a.

- Mas você e o Tyler pareciam tão confortáveis, carinhosos, amorosos e tudo mais, hoje, um com o outro. Pareciam estar se dando bem! - ela comenta.

- Amie, vamos parar tá? Você sabe muito bem que aquilo não passou de teatro barato. - digo, entrando em um dos carros ali, atrás dele, tinham uns tantos outros. Que achei que estou indo a guerra e não à um shopping.

- Tudo bem. - ela diz. - Me desculpa! - pede e eu assinto pegando no celular para explora-lo.

- Ele te chamou de amor. - diz histérica rindo toda boba.

- Eu não tenho caninos, mas eu bato Amie! - digo e ela ri. Maluca.

Fiquei o caminho todo, aprendendo a mexer o meu celular que já estou bem a par, a Amie me disse pra baixar uns aplicativos interessantes e tal.

- Ashley! - ela me chama.

- Humn? - respondo, desatenta ao que ela diz.

- Ashley! - grita e eu me viro assustada.

- Que foi, minha filha? - questiono.

- Você não ouviu absolutamente nada do que eu falei, né? - questiona indignada.

- Eu ouvi, sim. - digo e ela me olha arqueando sua sobrancelha como quem dissesse:

- Ah, tá, e o que eu falei? - questiona.

- Você estava falando sobre o vestido. - digo, já que é a única coisa que sai da boca dela desde cedo.

- O quê especificamente? - questiona e eu reviro os olhos.

- Tudo bem, eu não estava te ouvindo. - digo e ela me olha indiganada.

- Muito obrigada tá, Ashley. Nem o Tyler me deixa falar sozinha desse jeito. - ela reclama.

- Também, te adoro. - digo fazendo ela revirar os olhos, enquanto o segurança abre a porta do carro, chegamos ao shopping. Porém mal consigo olhar o edifício, com o tanto de luz aqui.

Prometida de um Vampiro. - REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora