Prometida de um Vampiro. - REVISÃO.

XC

- O que eu faço Senhor?- penso comigo mesma.

Se eu saltar daqui, pra lá até consigo chegar lá, mas cairei assim que pisar no piso da frente.

Bem não tem como, que seja o que Deus quiser.

Salto sem nenhuma cerimónia, mas assim que piso naquele quadrado, começo a correr sem parar sem sequer me dar conta de onde pisava, em direcção a porta de saída, e surpreendentemente, em praticamente 2 segundos literalmente e estou ali dentro daquele corredor.

Espera, hã, meu Senhor,  eu corri, eu corri mais rápido que um furacão. Meu Senhor, eu...estou estufacta.

Deve ser...meu Deus deve ser a parte do poder que eu recebi. Ahhhhhhh.

- Ahhhh!- grito desacreditada.- Eu...eu, não acredito!- digo pegando em mim mesma tentando me certificar de que era eu mesma.

Mas depois de apenas mais dois segundos de incredulidade, volto a me sentir exausta, cansada, meu corpo dolorido, e de repente até comecei a ficar com falta de ar.

Com essa mudança repentina me encosto na parede com os olhos fechados de tanto cansaço, e a minha mãe surpreendentemente afunda na parede, abro os olhos, quando logo a seguir ouço um estrondoso barrulho vindo, e me ponho logo em alerta.

- O que foi que eu fiz agora?- me pergunto apreensiva.

Quando de repente, vejo uma enorme esfera de ferro vindo em alta velocidade na minha direcção, estava bem na minha frente, dos meus lados não tinham espaço pra eu avançar, ir para direita ou para esquerda, e para trás, não tinha mais saída.

- Bem, Ashley...parece que será agora...- penso alto.

Mas claro que por um impulso de medo me encostei na parede, só pra ver se me escapava um pouco daquela situação, e acabo apertando outra vez aquele tijolo afundado na parede, que faz um buraco se abrir e a enorme esfera cair, bem na minha cara.

- Ufff...- solto um suspiro de alívio. - graças ao bom Deus.

- Bem Ashley...vamos andando que você tem a última prova misteriosa pra cumprir.- falo comigo mesma, enquanto vou andando.

Quando já estou bem mais a frente, sinto meu pé esquerdo afundar na tijoleira.

- Ashleyyy....- reclamo de mim mesma.- o que será agora?- me pergunto apreensiva.

As paredes, antes intactas começaram a movimentarem-se na minha direcção, de todos os lados, querendo me esborrachar.

- Santo Deus!- exclamo surpreendida.

Piso outra vez onde eu tinha pisado, mas dessa vez nada. Definitivamente estou lascada.
- Lasqueira!- solto...

Do nada no chão, aparecem várias peças estranhas de ouro para serem montadas, pelo menos é o que dizia na tijoleira ao lado.

Para passar por esse desafio, tera de montar essas peças...

Era só o que me faltava, primeiro, eu estou quase sendo esborrachada e estão querendo me fazer perder o meu precioso tempo montando isso daqui, segundo, eu nem sei o que é isso daqui, terceiro, nem sei como tem que ficar, nem sequer o esquema eu tenho e tenho praticamente menos de 1 minuto para fazer isso.

Estou quase chorando aqui.

Me ajoelho e pego o material e começo colocando, conforme elas se encaixam uma nas outras.

Faltavam 2 peças que eu nem sequer sabia onde ficavam e as malditas paredes apenas estavam uns 40 cm perto de mim, e as mãos trémulas, lágrimas escorrendo pelos meus olhos, já temendo o pior mas sem querer desistir continuei a tentar encaixa-los.

E quando a parede estava na minha cara, bem na minha cara mesmo, quase tocando no meu nariz, elas param.....elas pararam.

Boto um enorme sorriso na cara. Consegui!!!

Limpo minhas lágrimas, feliz da vida por ter conseguido.

Chega Ashley, vamos....

Desconhecido on.

Já no castelo do Conde Drácula, a uma boa distância do portão da cerimónia do pleno poder.

- Podemos atacar?- pergunta com muita ansiedade.

- Esperemos a pequena Vandunne, sair de lá.- diz confiante.

- Porquê está tão confiante assim?- pergunta estranhando.

- Meus instintos nunca falham, assim como me dizem que é hoje, a nossa vez.- diz soltando uma risada maléfica e solto também.

- É hoje!- falamos todos contentes.

Desconhecido off.

Bem já vejo daqui outra câmara, e sinceramente eu estou exausta de mais, e não sei se aguento algo mais, de verdade não sei.

Ao chegar perto da porta da última câmara, uma flecha passa bem pela minha frente, indo parar cravada do outro lado da parede.

E até aí eu estava pasma.

Aquela coisa ia perfurar a minha cabeça se eu tivesse dado mais um passo.

Por receio me baixo com cuidado, e entro lá gatinhando.

Me levanto ao entrar naquela sala que estava escuta, mais assim que me levanto, o fogo começa a acender-se surpreendentemente nas tochas iluminando a sala.

- whooo!- exclamo surpreendida.

Estou cansada, estou exausta, estou fora de mim, mas não pude deixar de ver que essa câmara é épica, detalhes muito fortes, feitas em ouro puro. Nossaaa.

Do nada 3, sim 3 espíritos aparecem na minha frente.

Os 2 que eu já tinha visto e um que...nem por isso.

- Parabéns senhorita Ashley Vandunne.- os 3 dizem ao mesmo tempo com se estivessem sincronizados, fazendo com que suas vozes ecoaseem lá dentro- conseguiu passar com sucesso as 2 provas, ainda com sua condição que a desfavorecia.

- Obrigada.- digo.

- Bem, sendo a minha função de a conceder a última parte dos poderes, peço para que leia o que está escrito na pedra em sua frente.- o segundo espírito pede.

- Claro!- digo, se é pra sair daqui, o quanto antes melhor, né gente?

Me aproximo e fecho os olhos, e digo:

- Seğlass ňi țondaý- falo com os olhos fechados, mas assim que acabo abro os olhos, mas vejo que tudo está escuro e eu não vejo nada, do nada um raio de luz forte aparece do nada, parecia até que andava, a luz foi aumentando, que quase encadeava os meus olhos, mas assim que me cobre por completo, uma estranha vibração percorre por todo o meu corpo que nem um formigueiro, foi como se algo em mim estivesse aumentando, aumentando e aumentando, meu corpo ardia hipoteticamente, eu estava fora de mim, apenas sentindo fortes sensações se apoderando do meu corpo, como se eu já não tivesse domínio sobre ele, e de repente tudo se apaga.

Abro os olhos, e volta a estar como tudo estava e eu já nem sequer me sentia, mas eu, e nem sentia o meu corpo.

Eu estava dolorida, eu já não estava em mim. Isso já é demais, seja pra o que for esse próximo desafio eu não vou aguentar. Seriamente. Impulsamente olho para o meu cabelo e como um passe de mágica cresceu ainda mais.

E solto uma lágrima, só de pensar e saber o que isso significa.

Olho pra frente, e vejo os espíritos me encarando.

- Lamento, mas acho que não conseguirei fazer o próximo desafio.- digo ainda no chão, nem me mexer conseguia, parecia até que eu estava paraplégica.

- Nós é que lamentamos. Mas reunimo-nos todos para discutir sobre esse mesmo assusnto.- o terceiro espírito diz. Tem uma voz arrepiante- sendo que a decisão de participar ou não, não cabe a si, terá que o cumprir, nem que possa haver uma trágica perda nesse próximo desafio.- diz e, nossaaa, isso é mesmo muito reconfortante.

- Sabendo então disso, decidimos que cumprirá esse desafio, mas não aqui.- o primeiro espírito diz.

- Como assim?- pergunto desentendida.