Prometida de um Vampiro. - REVISÃO.

XXII

Nesse exacto momento estamos jogando bowling, uma bela ideia da Alice.

Tudo o que eu quero, é parar com essa falsidade, eles são legais. Mas eu não estou suportando isso.

Eu sinto saudades das meninas. Eu quero voltar a minha rotina normal, estudar para sair daqui para bem longe.

Ir para onde eu não sabia de nada, e tudo era bem melhor assim.

Eu quero sumir, isso é demais para mim.

- Vem jogar, Ashley. - à Claudia me chama. Visto que eu apenas me limitei em sentar e assistir.

- Ah, eu não sei jogar bowling. - falei. Eu nunca joguei à isso na minha vida.

- Eu te ensino amor, vem. - o Tyler diz e eu o odeio.

Vou até ele, que me sussurra ao ouvido com sua voz de trovões.

- O que se passa? Preciso repetir o que foi dito antes? - ele questiona e para a minha insatisfação, a raiva e os arrepios, estava tudo misturado.

- Eu simplesmente sinto falta das meninas do orfanato. Quero vê-las. - respondo e ele suspira como quem implorasse por paciência.

- Hey pombinhos, o que está havendo aí? - a Alice questiona.

- O Tyler precisa me levar ao shopping, preciso fazer compras para alguém. - falo já que assim talvez ele me leve mesmo para ir comprar algumas coisas e depois para o orfanato oferecer as meninas.

- Prontos, definitivamente Ashley precisamos ter uma conversa. - eles dizem rindo e eu retribuo.

- É a vossa vez. - o Fernando diz.

- Você precisa colocar esses dedos, nesses buracos. - o Tyler volta a sua maravilhosa actuação e eu faço o que ele explica. - Cuidado, que a bola é um bocado pesada. - ele diz todo... argh, como pode fingir tão bem?

- Arrasa! - a Claudia grita e eu lanço a bola, ela rola e bem acho que fui bem, bateu quase todas.

- Best teacher you'll never get. - o Fernando comenta sorrindo com o Tyler e assim foi.

(•••)

Toda à vez que o Tyler lançava a bola, acertava todos os pinos, e bem até que para o meu aborrecimento e exaustão mental, eu me diverti bastante.

Porém, eu quero que o Tyler me leve para o orfanato. Talvez não seja necessário eu ir ter com o crush às escondidas, fujo do orfanato mesmo.

Loucura talvez, mas a qualquer momento Ashley não existirá mais porque o cérebro explodiu.

- Seu cabelo Ashley, ele é tal e qual o da sua mãe. - à Claudia diz enquanto eu vou pegar a minha bolsa que estava na cadeira.

- É, ele é. - respondo o mais breve que posso. Meu cabelo sempre pode ter o poder de gerar questões atrás de questões.

- É realmente genético? Sua mãe dizia a mídia que era... - a Beatriz questiona e eu respiro fundo.

- É sim. - respondo e vejo o Tyler voltando com os rapazes. - É uma condição... genética rara. - respondo o mesmo que a Velásquez me respondia.

- Ela não interfere com a saúde? Quer dizer, azul... não é muito comum. - a Alice questiona, e na verdade eu acho que afecta sim, vou morrer daqui à pouco, meu cérebro anda latejando como se à qualquer momento fosse explodir.

- Não, felizmente não interfere em nada. - respondo.

- Então deve ser uma maravilha. - elas comentam.

- Nós precisamos ir. - o Tyler às despede.

- Mas já Tyler, vá você e deixe a Ashley com a gente. - elas dizem e eu riu.

- Ashley, eu sei que ele é seu noivo, mas ir ao shopping connosco vai ser bem mais legal. - a Claudia comenta, e eu sorrio.

- Com certeza deve ser. - ele diz e às meninas riem.

- Tudo bem, já percebemos. - a Alice diz, e depois trocamos números.

- Foi um prazer vos conhecer. - digo por fim.

- O prazer foi todo nosso, Ashley. - eles dizem.

- Adeus! - nos despedimos e eu saio com o Tyler seguida pelos seguranças que coitados estavam sempre nos seguindo para tudo quanto é canto.

Fomos até ao carro, onde o segurança abriu a porta para mim. Eu entrei e coloquei o cinto e não demorou para o Tyler dar partida ao carro.

E eu estava ansiosa, ele pode não me levar para o shopping como eu pedi, já que não está mais cá ninguém para influenciar a decisão dele.

- Qual é o nome do bendito shopping? - o Tyler questiona e eu juro que queria saltar.

- Não sei, pode ser qualquer um. - respondo não sabendo mesmo o nome dos shoppings ainda.

Ele não me responde, simplesmente me ignora. Falando ao celular durante literalmente todo o caminho.

E eu me ocupei de ficar olhando para a cidade, encostada na janela.

Me odiando de várias formas, por achar o Tyler um tanto atraente, toda vez que eu me virava para ele e quando o meu cérebro reproduziam memórias anteriores, me causando arrepios indecentes.

Eu estou ficando louca. É um facto.

(•••)

Chegamos ao shopping, que não era igual ao que eu fui com a Amie, mas era ridiculamente grande, tal como o anterior.

Ele sem dizer nada saiu do carro e eu fiz o mesmo.

Os seguranças como sempre nos seguindo, e para melhorar não tinham paparazzis mas as pessoas faziam o papel deles, era falarem de nós, ou filmando, ou tentando se aproximar.

De mim é que não entendo, às pessoas são um pouco falsas. Não me conhecem e agem como se me admirassem ou algo do tipo.

Bem homens e mulheres todos babam pelo príncipe dos góticos, sem ao menos disfarçar e para ele tudo issso acontece e é um tanto natural para ele, que chega a surpreender.

Sua mão adorna minha pequena cintura, e por pouco não caio pelas pernas terem quase cedido aos arrepios.

Seu cheiro provoca borboletas no meu estômago, e eu estou me odiando.

Caminhamos até a entrada, e eu apenas ando até a primeira loja que vejo.

- Bem vindos! - a moça que parecia que ia desmaiar ao nos ver entrar diz, corada de tanto olhar para o Tyler. - Em que posso ajudá-los? - ela questiona.

- Eu gostaria de ver algumas peças de roupa. - respondo e ela assente.

- Claro. - ela assente e o Tyler vai se sentar em um sofá aveludado que tinha ali. - Hamn, o que posso lhes oferecer? - ela questiona mais para o Tyler do que para mim.

Não que eu me importe, claro.

- Whisky, por favor. - ele respondeu e ela assentiu.

- E a senhorita? - ela questiona.

- Nada, obrigada. - eu queria é comprar essas coisas como desculpa para o Tyler me acompanhar para ir deixar no orfanato.

- Tudo bem. - ela diz, o Tyler foi servido, e eu fui recolhendo às roupas que eu acho que elas vão gostar imenso.