A escuridão está em cada um de nós

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-- Minha mãe era uma caçadora, eu morei com ela até meus oito anos mas ela não me queria naquela vida então me deu para adoção. Fui criada por uma família normal e me tornei agente do FBI em New York, mas sempre ouvi histórias sobre os Winchesters. -- Natali fala sentada a mesa junto a Dean e Julli.

-- Que sorte a sua. -- Dean comenta meio impaciente.

-- É. -- o celular de Nat toca e ela o atende -- Oi... Ok... Te espero aqui.

Ela desliga e se levanta.

-- Karlos encontrou uma pista de onde Jenn pode estar.

...
Jennifer

Recebo mais um soco no rosto e fecho os olhos tentando conter a dor.

-- Por que fazer isso? Por que simplesmente não me mata? -- pergunto o encarando e sentindo o gosto metálico de sangue em minha boca.

-- Você é mais durona que o outro. Ele a esta altura estava chorando feito um bebê. -- ele exclama.

-- Você passou a noite me contando sua história e me socando no rosto. Mas nunca mencionou a Caterina. -- ele me encara espantado e se aproxima.

-- Como sabe da Caterina?

-- Ela foi a delegacia na noite em que você foi levado, eu estava lá por acaso e ouvi ela falando com um dos polícias, ela parecia não ter onde morar e as roupas que ela usava eram... Precarias, também percebi que ela estava grávida, de seis ou cinco meses aparentemente. Ela dizia que ela era culpada e não você, que você só matou o dono do armazém porque ela precisava de comida. Mas ninguém a ouviu.

-- Eu não queria matar o dono do armazém, mas ele me atacou, foi em legítima defesa.

-- Sei que só vendia drogas para ganhar o dinheiro e que não as usava, que usava o dinheiro para ajudar Caterina.

-- E você sabia de tudo e mesmo assim me enfiou em uma maldita prisão? -- ele me encara com odio nos olhos e faz um corte em meu rosto.

-- Oque eu podia fazer? A lei não se importa com isso. E eu era nova na sede de New York, não tinha autoridade alguma.

-- Não me importo. O seu fim será o mesmo que o do seu colega. -- ele faz outro corte em meu pescoço e trinco os dentes contendo um grito de dor -- Mas te matar assim seria fácil demais. Vamos apimentar as coisas.

Ele corta as amarras que me prendem e sorri indo abrir a porta.

-- Te dou vinte segundos para fugir, se conseguir eu a encontrarei novamente. Se não... Bem... -- ele dá de ombros.

...
Narradora

-- Ele a levou para uma chácara que era da família dele em Minnesota. -- Karlos fala sem tirar os olhos da estrada -- A polícia já foi avisada e estão a caminho de lá.

-- Espero que ela esteja bem. -- Nat fala.

-- Ela está. Jennifer é uma ótima agente.

...
Jennifer

Consegui sair da casa. Mas só vejo árvores e mais árvores a minha frente.

-- NÃO PODE SE ESCONDER!!

Ouço o grito de Rafael em meio as árvores e me escondo atrás de uma delas, minha respiração está descontrolada e já perdi sangue demais.

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