Percabeth: Cupcakes Azuis

#Partiu, São Francisco

ANNABETH POV -

- Vamos lá, campeão, é hora de sair! - Ouvi Percy dizer após alguns minutos (longos minutos) na banheira. Depois de um tempo, o ouvi abrir a porta da nossa suíte e entrar em nosso quarto.
Dirigi meus olhos aos dois homens da minha vida. Percy estava apenas com uma toalha presa à cintura e carregava um Peter - agora com 5  meses - coberto por sua toalha de bebê até a cabeça.
- Finalmente vocês saíram! - Exclamei.
Eu já estava pronta. Era 23 de dezembro e estávamos de malas prontas para irmos à São Francisco.
- É, Peter não queria sair. - Percy respondeu.
- Peter ou você que não queria? - Respondi, divertida.
- Acho que ambos. - Ele sorriu.
  Levantei e peguei Peter, o colocando no meio da cama.
- Pode deixar que eu vou vestí-lo. - Falei.
  Percy se aproximou.
- Vai me vestir?
  Sorri.
- Não, vou vestir nosso filho, Cabeça de Alga... - suspirei e ele capturou meus lábios. Passei a mão por seu peito nu, enquanto aprofundava o beijo.
- Achei que estivesse apressada. - Ele sussurrou, se afastando um pouco.
- Você que começou. - Falei baixo. Dei um selinho nele e voltei a me concentrar em Peter enquanto ele ia procurar suas roupas.
- Vamos pra casa do vovô, Peter.
- Annabeth, cadê minha jaqueta azul? - Percy perguntou.
- Eu não sei, você saberia se não deixasse sua parte do guarda-roupa completamente desarrumada.
- Humf... - Ele bufou.
  De repente o telefone residencial começa a tocar.
Ele suspirou.
- Deixa que eu atendo. - Percy falou, vestindo a jaqueta cinza mesmo. Revirei os olhos. Quando ele iria aprender a arrumar as coisas?
  Alguns minutos depois, Peter já estava vestido e Percy havia desligado o telefone.
- Era minha mãe, desejando boa viagem. Estão prontos? - Percy explicou e perguntou.
  Concordei.
- Então, vamos.

PERCY POV -

Tirei as malas da bagagem e as levei para a sala dos Chase, logo em seguida cumprimentando meu sogro.
- Então será um grande Natal esse ano! Grande Natal! - Ele exclamava, feliz.
- E aí, garotos! Matthew e Bob. - Falei, apontando para os dois ao dizer cada nome.
- Eu sou o Bob, Percy... - Um dos gêmeos falou.
- Não acredito que Annabeth casou com um cara que não sabe nos diferenciar. - O outro irmão, que supostamente era Matthew disse.
  Os olhei tentando detectar alguma diferença em ambos a não ser pelas roupas. Após alguns instantes, eles começaram a rir.
- A gente tava brincando. Por sorte, você acertou nossos nomes.
- Garotos, deixem meu esposo em paz. - Annabeth passou falando, carregando uma mochila até a cozinha.
- E aí, vamos jogar vídeo game? - Bob perguntou.
- Hã... Tudo bem. - Respondi da minha forma inteligente.
  Matthew correu para trocar o CD do aparelho, enquanto Bob desenrolava os fios dos controles.
- Loke, paraaaa! - Ouvimos o grito do sr. Chase ao longe.
Nos olhamos e corremos até o quintal. Annabeth e a Sra. Chase já estavam no local.
- O que aconteceu, pai? - Annabeth perguntou.
   O sr. Chase estava terminando de levantar do chão.
- Esse cachorro idiota não para de latir e correr pra todo lado. Acabou me fazendo tropeçar. - Os Chase criavam um labrador muito bonito, que agora latia como um louco.
- Ele só late assim quando sente a presença de algo estranho.
- Ele quer avisar alguma coisa. - Concordou um dos gêmeos.
- Mas não tem nada aqui, à luz do dia. - Disse o outro irmão.
  Meu filho observava a doidice do cachorro.
Após alguns segundos, senti uma pequena vibração ao meu redor. Coisa que o mestre Kenshin ensinou - ele nos ensinou a sentir todo o ambiente ao nosso redor, todo o som e movimento, fazendo com que achássemos nossos inimigos escondidos com facilidade.
A vibração logo parou.
- Ei, rapaz, calma. - Bob falou, se aproximando do cachorro.
  Procurei qualquer coisa estranha ao meu redor.
Annabeth me olhou, como se pressentisse algo ruim. Pelos deuses, mal chegamos.
Senti a vibração outra vez. Forcei meus olhos e tentei enxergar.
De repente algo cortou o ar e eu pulei às pressas.