Capítulo 42 - Miranda

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      - O que aconteceu? - a Taylor perguntou desesperada e com os olhos lacrimejando.

      - Ela sofreu um acidente, pra ser mais especifica, ela caiu da escada com um bebê no colo - falei tudo de uma vez.

      - Eu quero ir lá, quero ir lá ver minha filha - ela falou com o Dhek.

      - Querida você sabe que não pode ficar aparecendo por aí.

      - Eu vou lá! Miranda me diga em que ala ela está, vou ir lá hoje mesmo.

      - Tia Tay, por mais que eu queira eu não posso fazer isso. Eu concordo com o tio. Você não deve ficar aparecendo por aí.

      - Vocês dois são uns chatos - ela falou emburrada.

      - Só queremos o seu bem amor - o Dhek falou.

      - É verdade tia - concordei.

      Conversamos mais um pouco e fomos embora, menos a Lua. Ela ficou. A Taylor insistiu tanto que eu deixei ela passar a noite lá, agora só espero que a Luma não me mate quando descobrir, porque mesmo dizendo a todos pra não falar nada, eu sei que ela vai descobrir, ela sempre descobre.

      Já que eu ia pro hospital pra passar a noite com a Luma, só passei em casa antes pra comer e vestir uma roupa confortável, depois o Dylan me levou pro hospital e aproveitou pra pegar o carro dele.

      - Vai ficar bem? - ele me perguntou.

      - Hahã. Pode ir.

      - Tem certeza? Acho melhor ficar aqui com você.

      - Não se preocupe, eu vou ficar bem, você tem que descansar, já ficou aqui de ontem pra hoje.

      - Miranda você parece estar com medo de ficar aqui.

      - Não é nada. É que é estranho ficar em um hospital a noite sabe?! Eu já vi alguns filmes de terror que se passavam em hospitais, da que entra um zumbi aqui.

      Depois que eu disse isso achei que o Dylan ia morrer, porque ele riu tanto do que eu disse, que chegou a chorar e se contorcer, a enfermeira que estava passando no corredor até nos mandou ficar em silêncio.

      - Dá pra parar de rir Dylan?! Eu fui repreendida por sua causa, peste - falei brava.

      - Não fica brava assim Mi, você vai acabar fundindo o seu cérebro, e os zumbis não vão gostar. Eles gostam cérebros fresquinhos e suculentos.

      - Eu só não arrebento a sua cara porque estamos em um hospital - falei levantando a mão.

      - Eii! Calma! - ele falou mais sério - guarda essa força e disposição pra bater em um zumbi.

      Dessa vez perdi a compostura. Que idiota. Fui pra cima dele e lhe dei uns belos tapas. Depois que fiz isso entrei pra dentro do quarto.

      - Você estava tentando me bater ou fazer carinho? - ele perguntou entrando atrás de mim.

      - O que você acha idiota? - perguntei sem olha-lo.

      - Acho que você me quer - ele falou me abraçando por trás.

      - Eu acho que é o contrário. Já que é você que está me agarrando - falei me virando pra encara-lo.

      - Mas você está gostando - ele falou no meu ouvido.

      - Quem disse? - perguntei irônica.

      - Não precisa dizer, seu corpo te entrega.

      - Dylan por quê está fazendo isso? - perguntei atordoada.

      - Minha linda, não adianta nós falamos que vamos ser só amigos! Você sabe muito bem que não é só isso que queremos - ele falou encostando sua testa na minha.

      - Dylan você sabe muito bem que não vai dar certo, pelo menos não por agora, nenhum de nós dois estamos preparados para um relacionamento.

      - Como você pode afirmar isso se nem nos deixa tentar de novo? Pare de tentar ver o futuro, vamos só curtir o agora.

      Eu ia responder, ia mesmo, mas quando percebi ele já estava com a boca colada na minha, me beijando intensamente. Fiquei decepcionada comigo mesma quando percebi que estava gostando.

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