Amo v6 do fundo do meu fígado.Bjus e boa leitura.
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Não era minha intenção chegar aquele ponto com o Eduardo, na verdade não sei bem como aconteceu, quando dei por mim já estava quase nua com ele por cima de mim. Mas o que mais me assusta é que não é a primeira vez que isso aconteceu. Acho que estou perdendo o controle, não posso deixar isso acontecer! Não mesmo!
Acordei cedo, as crianças e o Eduardo ainda dormiam, era tão lindo ver aquelas duas coisinhas fofas dormindo. Tomei um banho, vesti um biquíni e coloquei um vestido por cima, escrevi um bilhete avisando que tinha ido a piscina e sai.
Meu principal plano era ir só na piscina mesmo. Mas acontece que quando cheguei lá me dei conta que tinha saido cedo, então fui até a praia observar o nascer do sol.
- É lindo não é?!
- Aí que susto - quase gritei.
- O que aconteceu? Por que saiu de casa tão cedo? - o Eduardo perguntou enquanto se sentava atrás de mim e me abraçava.
- Não me dei conta da hora até sair do hotel e ver que ainda não tinha amanhecido totalmente.
- Fiquei preocupado quando acordei e não te encontrei - ele falou enquanto cheirava meu pescoço.
- Eu deixei um bilhete.
- Eu vi, foi assim que te achei - ele me deu um beijo no pescoço que me fez estremecer a ponto de quase pular.
- Você deixou nossos filhos sozinhos? - perguntei quando me lembrei que eles estavam dormindo no hotel.
- Nossos filhos? - só me dei conta do que eu tinha dito quando ele repetiu.
- É... - eu não sabia o que dizer. Se me corrigia e dizia que o Caleb era só dele, se afirmava ou se dizia que ele tinha entendido errado.
- Eles estão ali - ele apontou pro carrinho de bebê duplo - acha que eu seria irresponsável a ponto de deixar nossos filhos sozinhos?
- Sim, eu acho - o insultei de brincadeira.
- Me ofendeu - ele brincou - estou triste com você agora.
- Me desculpe - pedi.
- Não sei - ele fingiu pensar - você já me fez tanta coisa que não sei se te perdoo ou não.
- Nunca te fiz nada de mau, muito pelo contrário! - afirmei.
- Ah não? E ontem a noite?
- Não te fiz nada de mau.
- Me atiçar e depois sair da reta não é fazer mau?
- Você que começou Eduardo.
- É você não me impediu, muito pelo contrário - ele me imitou na última parte.
- Vamos mesmo ficar falando sobre isso?
- Te incomoda?
- Muito.
- Então vamos.
- Não vamos nada - me levantei afastando dele.
- Aonde você vai? - ele perguntou se levantando também.
- Sair um pouco, conhecer o lugar. Cuide das crianças - falei me afastando.
Andei por toda orla da praia e quando me cansei fui tomar café da manhã em um restaurante de frente pro mar. Andei de barco mais a tarde quando não estava tão quente, almocei, andei mais um pouco e depois me deitei em baixo de um coqueiro e observei o por do sol.
Cheguei ao hotel e no corredor eu já ouvia as súplicas do Eduardo, quando abri a porta um mini furação ruivo passou por ela, aí entendi o que estava acontecendo. Olhei pro corredor e a Maitte já estava lá no fim só de fralda.
- Que bom que você chegou - o Eduardo encostou no batente da porta segurando uma fralda - já tem quarenta minutos que eu estou tentando trocar a fralda dela.
- Nossa - foi tudo que eu consegui dizer antes de ter uma crise de riso.
- Para de rir.
- Não dá - falei em meio ao riso.
- Estava indo tudo bem, até a hora de trocar a fralda.
- Devia ter te avisado que ela tenta fugir quando tem que trocar. Ela tá na fase de não querer usar, embora precise. Tem que correr atrás dela.
- Eu não tenho idade pra isso.
- Velhinho.
- Vou te mostrar quem é o velhinho.
- Não começa Eduardo, tenho que trocar a fralda da minha filha, já que o pai dela não foi capaz de fazer isso.
Troquei a fralda da Maitte e fui tomar um banho, me arrumei, arrumei as crianças e fomos jantar no restaurante do hotel.
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A Esperança ✔
Roman d'amourAs vezes quando estamos no fundo do poço o universo nos mostra que podemos afundar mais ainda. Luma é uma garota de 17 anos, prestes a fazer 18. Sua mãe foi sequestrada quando ela tinha 11 anos, e é quase sete anos depois ainda não foi encont...