Capítulo 95

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Amo v6 do fundo do meu fígado.

Bjus e boa leitura.

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      Não era minha intenção chegar aquele ponto com o Eduardo, na verdade não sei bem como aconteceu, quando dei por mim já estava quase nua com ele por cima de mim. Mas o que mais me assusta é que não é a primeira vez que isso aconteceu. Acho que estou perdendo o controle, não posso deixar isso acontecer! Não mesmo!

      Acordei cedo, as crianças e o Eduardo ainda dormiam, era tão lindo ver aquelas duas coisinhas fofas dormindo. Tomei um banho, vesti um biquíni e coloquei um vestido por cima, escrevi um bilhete avisando que tinha ido a piscina e sai.

      Meu principal plano era ir só na piscina mesmo. Mas acontece que quando cheguei lá me dei conta que tinha saido cedo, então fui até a praia observar o nascer do sol.

      - É lindo não é?!

      - Aí que susto - quase gritei.

      - O que aconteceu? Por que saiu de casa tão cedo? - o Eduardo perguntou enquanto se sentava atrás de mim e me abraçava.

      - Não me dei conta da hora até sair do hotel e ver que ainda não tinha amanhecido totalmente.

      - Fiquei preocupado quando acordei e não te encontrei - ele falou enquanto cheirava meu pescoço.

      - Eu deixei um bilhete.

      - Eu vi, foi assim que te achei - ele me deu um beijo no pescoço que me fez estremecer a ponto de quase pular.

      - Você deixou nossos filhos sozinhos? - perguntei quando me lembrei que eles estavam dormindo no hotel.

      - Nossos filhos? - só me dei conta do que eu tinha dito quando ele repetiu.

      - É... - eu não sabia o que dizer. Se me corrigia e dizia que o Caleb era só dele, se afirmava ou se dizia que ele tinha entendido errado.

      - Eles estão ali - ele apontou pro carrinho de bebê duplo - acha que eu seria irresponsável a ponto de deixar nossos filhos sozinhos?

      - Sim, eu acho - o insultei de brincadeira.

      - Me ofendeu - ele brincou - estou triste com você agora.

      - Me desculpe - pedi.

      - Não sei - ele fingiu pensar - você já me fez tanta coisa que não sei se te perdoo ou não.

      - Nunca te fiz nada de mau, muito pelo contrário! - afirmei.

      - Ah não? E ontem a noite?

      - Não te fiz nada de mau.

      - Me atiçar e depois sair da reta não é fazer mau?

      - Você que começou Eduardo.

      - É você não me impediu, muito pelo contrário - ele me imitou na última parte.

      - Vamos mesmo ficar falando sobre isso?

      - Te incomoda?

      - Muito.

      - Então vamos.

      - Não vamos nada - me levantei afastando dele.

      - Aonde você vai? - ele perguntou se levantando também.

      - Sair um pouco, conhecer o lugar. Cuide das crianças - falei me afastando.

      Andei por toda orla da praia e quando me cansei fui tomar café da manhã em um restaurante de frente pro mar. Andei de barco mais a tarde quando não estava tão quente, almocei, andei mais um pouco e depois me deitei em baixo de um coqueiro e observei o por do sol.

      Cheguei ao hotel e no corredor eu já ouvia as súplicas do Eduardo, quando abri a porta um mini furação ruivo passou por ela, aí entendi o que estava acontecendo. Olhei pro corredor e a Maitte já estava lá no fim só de fralda.

      - Que bom que você chegou - o Eduardo encostou no batente da porta segurando uma fralda - já tem quarenta minutos que eu estou tentando trocar a fralda dela.

      - Nossa - foi tudo que eu consegui dizer antes de ter uma crise de riso.

      - Para de rir.

      - Não dá - falei em meio ao riso.

      - Estava indo tudo bem, até a hora de trocar a fralda.

      - Devia ter te avisado que ela tenta fugir quando tem que trocar. Ela tá na fase de não querer usar, embora precise. Tem que correr atrás dela.

      - Eu não tenho idade pra isso.

      - Velhinho.

      - Vou te mostrar quem é o velhinho.

      - Não começa Eduardo, tenho que trocar a fralda da minha filha, já que o pai dela não foi capaz de fazer isso.

      Troquei a fralda da Maitte e fui tomar um banho, me arrumei, arrumei as crianças e fomos jantar no restaurante do hotel.

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