Capítulo 08

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Thiago

–"Essa mina é tudo de bom, quero ficar com ela". –Foi o que pensei quando estávamos tocando juntos, quando dividimos nossa dor, e quando nos beijamos. Mas quando Marcelo me contou que ela era virgem eu quase caí de costas.

—Pra cima de mim essa história Marcelo? A mina tem aquele corpo, tem 23 anos, quem é virgem nessa idade?

—Ela pow, não to mentindo, a Emily que me contou, Emily vive querendo corrompe-la, mas ela é daquelas que querem o cara certo sabe, então mano, se tuas intenções não são as melhores, não enrole a mina, tá ligado?

—É, to ligado, fica susse, não vou machucar a garota. –Foi então que eu decidi que não rolaria mesmo, eu estava a fim da mina? Estava, mas eu deixei bem claro desde o início que eu estava a fim de comer a mina, não me casar com ela e tirar sua pureza somente na noite de núpcias exibindo assim no dia seguinte pela manhã, sua camisola coberta de bordados, manchada de sangue comprovando sua virgindade. Tá eu exagerei, mas uma moça de 23 anos virgem? Nos tempos de hoje? Pode crer que vai querer mostrar a camisola.

Pedi desculpas depois obviamente, pelo meu atrevimento, e minha falta de respeito, e então ficamos amigos, mas a vontade de pegar ela de jeito, não passou só porque descobri que a moça é uma puritana, isso só aumentou, e aquela porra de jogo estava me matando aos poucos, seus lábios na minha orelha, os meus na sua coxa, não é bom nem pensar, não agora quando meu coração está doendo por causa da maldita ligação de Paty, eu não ia atender, mas fiquei desconcertado quando percebi que eu não tinha apagado o número principal dela ainda e ele estava salvo como AMOR.

—O que cê quer meu. –Disse rispidamente ao atender.

—Por favor Thiago não desliga, em nome do que tivemos, fala comigo, por favor tenha consideração por esses sete anos.

—Tá bom, só por isso, espera aí. –A verdade é que quando eu ouvi a voz chorosa dela, eu me lembrei que em todos os natais por sete anos consecutivos estivemos juntos, em todos esses momentos de tristeza que passo ao lembrar de Hiago, ela esteve ao meu lado, então em nome disso resolvi falar com ela, então os deixei no quarto e fui para a varanda. —Pode falar agora, sou todo ouvidos.

—Primeiramente quero te desejar um feliz Natal. –Ela disse e parou por algum tempo, a ouvi fungar, ela estava chorando, senti um nó na garganta, mas meu orgulho não me deixou conforta-la.

—Pra você também –Disse seco.

—Thiago, você não faz ideia do quanto eu estou arrependida, eu te amo tanto preto. –Quando ela me chamou de preto meus olhos encheram de lagrimas e como um idiota falei o que sempre falava.

—Mas eu sou loiro. –Ela sorriu.

—Meu peto, te amo tanto, eu sei que eu errei, e você não sabe o quanto estou arrependida, eu queria só uma chance para poder conversar contigo cara a cara, para podermos nos acertar, não é justo jogarmos sete anos no lixo assim. –Respirei fundo e assumi minha postura firme novamente.

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora