Capítulo 144

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Giovana

To no chão literalmente. Treino todos os dias com o Hiago, contra a vontade do Thiago é claro, muay thai. É, minhas filhas, pra manter meu corpo e essa aparência jovem aos 60 anos? Não é fácil não. Eu tenho um velho em casa que aparenta ter 40 anos, então preciso estar à altura dele, e sempre gostosa para o meu homem. Além do Muay thai, faço academia e tudo mais, então chega na sexta-feira eu estou mortinha.

—Chega Minion, vamos pra casa, Alice vai jantar lá comigo hoje, e vai levar meus netos.

—Ah já tá correndo Gru, que fique claro que essa última luta eu venci, tá?

—Eu deixei você ganhar, palhaça.

Chegamos em casa, Thiago estava na sala lendo o jornal, ele tirou os óculos e nos encarou, olhou de alto a baixo pra mim.

—Quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não gosto de vocês treinando juntos?

—Nunca vai cansar? A gente treina muay thai a mais de dez anos, nunca vai cansar de insistir nisso? –Hiago perguntou para o meu marido carrancudo.

—Pelo menos fez ele beijar a lona, amor? –Thiago disse se aproximando de mim e me abraçando por trás. —Ui que salgada. –Ele disse ao beijar meu pescoço.

—Vou tomar um banho. Amor eu ganhei todas as lutas, e o idiota do teu irmão tem a audácia de dizer que me deixou ganhar.

—Mas eu deixei mesmo, agora eu vou. Porque meus netos estão chegando. –Hiago disse todo animado. Nunca vi um vô tão coruja quanto ele. Thiago morre pelos netos, mas Hiago se comporta como se fosse da idade deles.

—Enfim sozinhos. –Thiago disse me virando pra ele e me beijando. —Eu te amo, gostosa. –Ele apertou minha bunda.

—Vou tomar um banho agora, quer me acompanhar? –Disse lançando um olhar cheio de promessas. Ele assentiu e fomos para o chuveiro. Thiago começou a espalhar o sabonete pelo meu corpo me deixando em combustão. Massageou meus seios e me beijou. Ficamos um bom tempo nos beijando e nos acariciando. Me agachei e manuseei seu pau e depois chupei a cabecinha.

—Gostosa. –Ele disse, e eu engoli aquele tamanho todo, chupei, lambi até sentir seu liquido quente em minha boca. —Ah filha da puta gostosa, gosta de tomar leitinho, né safada. –Ele disse me virando de costas pra ele, me fazendo espalmar as mãos na parede do box, encostou o pau em mim, e deu um tapa na minha bunda, guiou o pau até minha entrada, entrou forte e começou a estocar sem dó, gemíamos em um tesão absurdo.

—Ah caralho, fode com força, isso safado. –Ele agarrou o meu cabelo, e deu outro tapão, e entrou fundo, falando uma porção de sacanagem. Estava tão gostoso que eu era capaz de gozar a qualquer momento. E então ele retirou-se de mim e pegou a minha mão.

—Vem, que eu quero te comer bem gostoso na nossa cama. –Nos secamos rapidamente e então ele foi me levando aos beijos até a cama onde me jogou e esgaçou as minhas pernas, me apoiei nos cotovelos para observar sua expressão safada, mirando minha boceta. —Boceta gostosa, meu vício. –Ele se agachou na beirada da cama, e agarrou minhas pernas com força me levando mais pra beirada, e então passou a língua por toda minha umidade e depois me olhou. —Pode passar mil anos, nunca vou me acostumar com o fato de você ser tão gostosa.

—Então chupa gostoso vai, safado. –Então ele fez círculos com a língua pelo meu clitóris, chupou, sugou, lambeu me levando a um orgasmo delicioso.

—Gozou é safada? –Ele disse vindo pra cima de mim, me beijando. —Eu te amo. –Ele disse descendo para beijar o meu pescoço.

—Te amo. –Disse em um gemido, quando ele alcançou os meus seios e já estávamos prontinhos novamente, então ele deitou e eu sentei no seu cacete e rebolei lentamente.

—UUUU, gostosa, quer me matar caralho? –Sorri e comecei a cavalgar e logo estávamos encontrando o ápice do prazer.

Depois de nossas respirações estarem recuperadas, descemos e fomos tomar café na varanda, e ficamos por horas ali conversando sobre várias coisas. Era incrível como tínhamos assunto, o tempo passou e nunca perdemos a arte do diálogo, que pra mim é uma das coisas mais importantes de um casamento.

Thiago – 84 anos.

Estou tão nervoso quanto no dia do meu casamento. Hoje eu e minha adorável Giovana, comemoramos bodas de ouro.

Não segurei minhas lagrimas ao colocar a gravata e as abotoaduras que usei no nosso casamento. Ao me olhar no espelho não vejo mais aquele jovem de trinta e quatro anos cheio de vigor, o reflexo no espelho, evidenciam as rugas e a expressão cansada de tanta idade. Porém algo não mudou, o sorriso de felicidade de saber que eu fui abençoado com um grande amor. Cinquenta anos, se passaram e hoje voltamos a essa igreja onde unimos nossas vidas, para comemorar meio século de amor incondicional.

Diante de todos os nossos filhos, netos e bisnetos, agradecemos a Deus e declaramos o nosso amor.

— Minha adorada Giovana, parece que foi ontem que meu olhar cruzou com o teu! No entanto, os meus cabelos estão mais brancos e raros enquanto tu continuas linda, com um sorriso lindo. E as nossas crianças, estão grandes, fortes e formadas e já nos presentearam com uma nova geração de crianças que têm algo de nós dois para deixar ao mundo. Ouro é pouco para definir o valor desse sentimento que me habita, dessa convivência feliz e calorosa. –Beijei a mão da minha adorada e ela me regalou um de seus sorrisos que tanto aqueciam meu coração.

—Oh meu doce Thiago, hoje não celebramos somente 50 anos de casados, mas sim uma vida compartilhada, muitas lutas, várias derrotas, muitos triunfos. São incontáveis sorrisos, lágrimas, sonhos sonhados e realizados juntos, dias bons e menos bons, sendo que através de tudo isso, soubemos sempre nos manter juntos, lado a lado. Juntos provamos que onde o amor é diariamente alimentado, onde a amizade, a paciência e a harmonia são cultivadas, haverá forças para tudo e nunca faltará paz e coragem. Obrigada pela vida maravilhosa que até agora vivi ao seu lado, e que assim continuemos durante outros tantos anos. Eu te amo!

Todos aplaudiram e selamos nossa declaração com um beijo.

Durante a festa, nossos filhos e netos sentaram-se ao nosso redor, para ouvirem nossa maravilhosa história de amor, que nunca cansávamos de contar.

—Aquele verão foi o melhor de nossas vidas, conheci sua avó e nos apaixonamos, chegou o outono e as folhas começaram a amarelar e a cair, quando o inverno chegou trouxe consigo dias frios, flores secas, noites frias e longas, e todo o calor que existia em nós não era o suficiente para nos impedir de passar por todas as tempestades, mas a primavera chegou, as flores começaram a desabrochar e logo veio o verão novamente nas nossas vidas, aquecendo nossos dias, acalorando nossos corações e abrasando nossa relação. E foi então que tivemos a certeza que o nosso amor era forte o suficiente para passar por todas as estações. E mesmo com nosso corpo físico estando já tão cansado, esse amor continuará forte em nossos corações e cheio de vigor, até nossos últimos dias de vida.

—Biso, Bisa, eu quero viver um, AQUELE VERÃO também. –A neta do meu filho Giovane disse com seus olhinhos cheios de lagrimas.

—Você terá meu anjinho, talvez você viva, AQUELA PRIMAVERA, ou quem sabe AQUELE INVERNO? –Giovana disse entrelaçando os nossos dedos e olhando em meus olhos. Em seguida sorriu para Sabrina nossa bisneta maior, e continuou. —Não importa a estação que você vá encontrar seu amor, o que importa, é saber passar por elas e não deixar o amor morrer. Eu e seu biso vivemos AQUELAS ESTAÇÕES e nos mantivemos firmes e fortes, amando sem medida e assim será até nosso último suspiro de vida............................. Porque AQUELE VERÃO nos uniu e nos impeliu a viver felizes para sempre. 

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora