Capítulo 52

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Hiago

Eu queria ter ido para um hotel depois do casamento, mas mamãe e tia Marlene insistiram tanto para irmos para a casa dela, mas já estavam hospedados meus pais, Thiago e Carol e a Tita, meu Deus quando eu vi a Tita e ergui ela no colo e a girei no ar, ela foi e sempre será alguém muito especial na minha vida.

No dia seguinte acordei duas horas da tarde, desci com uma regata, o povo estava todo na sala e Marcely estava ali, seu marido quando me viu fechou a cara, deu um beijo na Marcely e saiu com a filha deles, minha mãe quando viu minhas tatuagens surtou.

—Meu Deus Hiago, que horror não acredito que você fez esse monte de tatuagem, parece um homem do mal.

—Ai mãe, eu gosto.

—Vai almoçar, porque depois você e a Marcely precisam conversar. –Ela disse balançando a cabeça negativamente para as minhas tatuagens.

—Não quero comer, acordei agora. –Disse mal-humorado.

—Toma um café pelo menos. –Fiz o que minha mãe pediu, só pra ela parar de me tratar como uma criança de seis anos, quando voltei para a sala só estava Marcely.

—Oi. –Ela disse baixinho.

—Oi priminha. –Abracei ela, que ficou toda sem jeito e sentou-se.

—Hiago, temos que conversar sobre o aconteceu aquele dia.

—Não, a gente não precisa, aquilo ficou para trás, vida nova agora.

—Hiago, você foi embora sem me ouvir, eu tenho que me defender.

—Agora eu sei que você não teve culpa de nada, eu sei que Thiago se passou por mim, mas também eu fui errado porque nunca fui sincero com meu irmão, em relação aos meus sentimentos por você. Isso agora ficou para trás, você casou tem uma filha linda e simpática e que quer uma tatuagem. –Sorri, mas Marcely estava chorando. —O que foi?

—Agora eu sei da onde ela tirou esse gosto por tatuagens.

—Não entendi.

—Hiago, eu menti aquela vez.

—O QUE? –Encarei ela.

—Eu menti, eu não perdi o bebê. –Coloquei as mãos na cintura e a encarei franzindo o cenho.

—VOCÊ O QUE? –Gritei.

—Eu fiquei com raiva, você não quis me escutar, então eu achei que chamaria sua atenção assim, mas você sumiu e depois ficamos sabendo que havia morrido. Velamos um caixão vazio, Hiago por onde você andava?

—Quer dizer que eu sou pai da sua filha? –Perguntei sentindo meus olhos arderem. —Quer dizer que a Alice é minha filha? –Ela assentiu. —Que Droga Marcely. –Me sentei e enfiei a cabeça nas mãos. —Como você faz isso? Eu entrei naquele avião odiando o meu irmão, por ter causado a morte do meu filho, quando na verdade você estava mentindo para chamar atenção? –Ela sentou perto de mim e tocou meu ombro levantei de supetão. —Não, não me toque.

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora