Giovana dos Santos uma garota tímida que aos 22 anos perdeu os pais e o irmãozinho de 3 anos em um terrível acidente automobilístico, enquanto velava sua família, seu namorado Leandro a traía com uma mulher que tinha idade para ser sua mãe, mas isso...
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Thiago
Abri os olhos e os raios de sol já tinham invadido o quarto, me virei e olhei para a cama ao lado, meu irmão já não estava, abri os braços me espreguiçando e depois esfreguei os olhos, flashes da madrugada se agigantaram nas minhas duas cabeças, e me peguei sorrindo como um bobo, me levantei, coloquei uma bermuda e calcei meus chinelos e fui até a sacada, Giovana estava saindo do carro usando uma blusa que mais parecia um top, porque a barriga estava toda de fora, e uma bermuda jeans curtíssima quando Hiago se aproximou dela, ela sorriu pra ele e circundou sua cintura, ele segurou o rosto dela e beijou sua testa, me deixando puto, esse desgraçado abusa da amizade dela, só para abraça-la quando quiser, beija-la quando quiser, mas que se foda também porque quem estava dentro dela na madrugada, era eu. Fiquei mais puto ainda quando o vi abraça-la e indo em direção a entrada da casa, soquei o ar e fui até o guarda-roupas pegar uma camisa, passei na frente do espelho e voltei quando vi aquele enorme arranhão no meu pescoço.
—Caralho. –Disse sorrindo enquanto chegava mais perto do espelho para ver o arranhão enorme que ela deixou no meu pescoço, eu já estava louco só de ver aquele arranhãozinho, quando eu olhei as minhas costas, eu enlouqueci de vez, minhas costas pareciam um manuscrito, as unhas dela estavam ali, na minha costa inteirinha. —Gostosa, filha da puta. –Disse lembrando das unhas dela cravadas em mim, na hora nem pensei que ficaria marcado, só espero que não tenha deixado marca nela. Coloquei uma camisa, e desci cantando. —Despacito, quiero respirar tu cuello despacito, Deja que te diga cosas al oído, Para que te acuerdes si no estás conmigo Despacito, Quiero desnudarte a besos despacito Firmo en las paredes de tu laberinto Y hacer de tu cuerpo todo un manuscrito. –Marcelo deu um pulo do sofá e me abraçou.
—O meu delicia tá feliz? –Ele me ergueu e depois me olhou. —Caralho tinha um gato na tua cama? –Ele perguntou referindo-se ao arranhão? Todo mundo já estava na sala, exceto os mais velhos, e nesse momento quando Marcelo disse isso eles olharam para Giovana, Hiago falou uma coisa no ouvido dela e ela deu um tapa no peito dele.
—Não é que eu não estava conseguindo dormir, aí fui dar uma volta na madrugada e me arranhei em um galho. –Ele assentiu não comprando muito bem a conversa, mas mudou assunto pelo menos.
—Ei, Hiago vem cá. –Hiago saiu de perto da Giovana, ah até que enfim, cretino. —Fica aí. –Ele disse indicando o lugar para Hiago ficar, ele ficou no meio e eu do outro lado. —Amor liga o som, coloca Despacito. –Emily bateu palminhas e ligou o som, Marcelo começou a se mover ao ritmo das primeiras estrofes de Despacito, e nós o seguimos. —Vem Pablo.
—Eu não. –Pablo disse deitado com Alice no sofá.
—Meu Deus amor você está uma delícia dançando. –Emily gritou. Procurei o olhar de Giovana e ela estava se movendo ao ritmo de Despacito também, aquilo mexeu com meu psicológico. —Meninas vem, essa parte a gente pode dançar com eles. –Emily disse puxando Marcely, e Giovana, Marcelo grudou a cintura da mulher, e eu estava louco para encoxar Giovana com o pretexto de ser um passo da dança, mas me fodi, muito fodido, porque o desgraçado do Hiago grudou Giovana e ela ficou movendo a cintura com indecência agarrada com ele, Marcely veio pra perto de mim e tive que dançar com a prima, caralho. Logo aquela porra acabou e eu me arrependi os cabelos da cabeça de amanhecer o dia cantando aquela desgraça, que deu ideia para o desgraçado do Marcelo, que caralho, porra, filha da puta essa Giovana é uma filha da puta, que porra já acabou com o caralho do meu dia.
