Capítulo 120

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GIOVANA

Alberto voltou depois de um tempo.

-A farmácia do posto estava aberta, preparada? Comprei dois. –Respirei fundo e ele me abraçou e fomos assim até o banheiro, entrei no banheiro e Alberto ficou do lado de fora, fiz o bagulho e fechei os olhos, respirei fundo e quando abri fitei o resultado em cima da pia. –Gio, e então? –Saí do banheiro, olhando para o nada, segurando aquele teste, minha ficha não tinha caído ainda. –E então, qual foi o resultado? –Mostrei pra ele e olhei de novo, um sorriso iluminou o rosto de Alberto e seus olhos azuis lagrimejaram e naquele momento a ficha caiu.

-Beto vamos ter um bebe, meu e seu. –Disse sentindo meus olhos inundarem, e então o abracei e o beijei. –Meu e seu, fruto do nosso casamento.

-Meu e seu

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-Meu e seu. –Ele repetiu e me ergueu. –EU TE AMOOOOO, TE AMO TE AMOO E TE AMO.

-Eu também te amo, você vai ser papai de novo Beto. –Sorri emocionada.

-Sim, vou ser papai mais uma vez. –Ele ficou de joelhos e abraçou a minha barriga. –Oi sementinha, não sei o que você é, se é menino ou menina, mas já te amo imensamente, acariciei seus cabelos e não cabia em mim de tanta felicidade, ser mãe é algo incrível, e era tudo que precisava para fazer Alberto sorrir outra vez, ele andava tão triste e agora está a ponto de explodir de felicidade.

Na semana seguinte iniciei meu pré-natal, e todo mundo já sabia da minha gestação, exceto Thiago que viajou para um congresso de medicina. Meu primeiro ultrassom, informou que eu estava de 7 semanas, e Alberto chorava que nem criança ouvindo o coraçãozinho do neném.

Com 12 semanas fui ao Samaritano, (estava fazendo meu pré-natal aqui), para fazer a Translucência Nucal, exame que detecta possíveis problemas cromossômicos no desenvolvimento como síndrome de down, por exemplo. Na saída da sala dei de cara com Thiago, ele me encarou e desceu os olhos, minha barriga de três meses estava bem pequena ainda, na verdade ela está um pouquinho maior do que a primeira gestação, mas eu estou usando um vestidinho justinho e fica bem aparente a protuberância, ele desviou os olhos de mim e encarou a residente ao seu lado.

-Liga para a central de transplante, e coloca o bebê na lista. –Ele entregou o prontuário e voltou a olhar para minha barriga.

-Não acredito nisso. –Ele disse mordendo o canto da boca. –Não acredito que você engravidou daquele cara.

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