Capítulo 43

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Giovana

O dia amanheceu e eu tomei um banho, tiritando do frio, coloquei um pijama por debaixo da calça jeans, calcei duas meias e botas, coloquei duas blusas de lã e mais um sobretudo que tinha disponível para mim, coloquei também o cachecol e a touca, estava quentinha, mas meu nariz ainda estava gelado, apareci na cozinha, feliz da vida, o Hiago me mandaria de volta, e conversando bem com o cartório, poderíamos assinar o casamento amanhã, a festa? Quem precisa de festa, o importante é a minha felicidade com Thiago.

—Buenos dias. –A mama me desejou.

—Buenos dias. –Respondi em espanhol, porque eu aprendi falar Buenos dias, e mierda em espanhol, hahahaha. —Cadê o Hiago?

—Ele foi trabalhar. –Ela disse com medo no olhar.

—Ele está correndo riscos?

—Sim, ele sai, mas nunca sabemos se volta, por conta da traição que a ordem sofreu, o Garcez precisou mandar reforços e eles foram derrubar alguns homens do de la fuente, para conseguir chegar no próprio, Hiago precisa executar o de la fuente, ou então Garcez vai ficar furioso.

—Porque ele entrou nessa vida?

—Garcez o treinou para ser um robô, sem sentimentos, que mata a sangue frio, ele se sentia morto, por isso ele te chama de vida, porque ele encontrou em você algo que o fazia se sentir vivo outra vez.

—Arebaba, ele não é apaixonado por mim não né? –Disse rindo.

—Não, com certeza Hiago, não se apaixonará de novo.

—Menos mal, porque eu sou a cunhada dele. –Fiquei ali tomando o meu café e daqui a pouco Hiago chegou, ele usava um sobretudo preto, botas, a barba, óculos escuros e touca. —Oi. –Disse sorrindo, ele estava sério, se sentou e colocou um pouco de café na xicara, não me respondeu. —Que horas você vai me mandar de volta. –Ele me olhou e depois colocou um dedo na boca mandando eu ficar quieta, com a mão ele fez gesto para mim ir para atrás dele. —O que foi? –Cochichei. Ele fez um gesto com a mão e a mama, engatilhou uma arma e os dois ficaram armados, ele fez outro gesto com a mão e mama foi para o outro lado da sala, ouvimos uma voz.

—Mason, eu sei que você está aí, não queria me matar? Aqui estou. –Meus olhos começaram a lagrimejar e meu corpo inteiro começou a tremer. Ele fez outro gesto para mama que eu não entendia e escutamos tiros, ele correu comigo pela casa a dentro, segurando minha mão, ele entrou em um quarto e me colocou em um banheiro e falou no meu ouvido.

—Entra na banheira e fica quietinha lá, eu volto para te pegar. –Ele deu um beijo nos meus lábios e saiu, eu me espantei com aquela atitude, mas obedeci e fiquei dentro da banheira, ouvia tiros e mais tiros e uma sensação horripilante tomava conta de mim, estava abaixada encolhida me tremendo toda, orando sem parar pedindo a Deus proteção, quando ouço passos no quarto, não consegui conter o choro de pavor, estava tremendo e de tão nervosa acabei vomitando, fazendo barulho, abruptamente fui arrancada da banheira e um homem apertava meu braço e me conduzia em direção a sala, não ousei contraria-lo e o segui, meu cabelo grudado no meu rosto molhado pelas lágrimas, e eu estava cheirando a vomito, Hiago estava encostado a porta e parecia respirar aliviado, mas a sua expressão mudou quando ele me viu, na mira de uma arma. —Solta ela agora. –Ele disse apavorado.

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora