Capítulo Bonus - Ryan Guzman

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Ryan

Na segunda-feira de manhã, me arrumei, peguei minha carteira, minhas chaves e fui para a minha academia, chegando lá minha secretaria correu até mim.

—Ryan, ela já chegou. –Ela disse animada.

—Está onde?

—Já está na sala de balé. –Caminhei até lá, e parei na porta quando a vi fazendo um Plié, pra quem não sabe, o plié é um dos movimentos mais importantes do ballet feito na barra. Consiste numa flexão do joelho ou joelhos, que serve para tornar os músculos mais flexíveis e maleáveis e os tendões mais elásticos. Existe o demi plié e o grand plié, que consiste numa flexão menos ou mais acentuada, respetivamente. Costumo dizer que conheço uma bailarina ao ver o seu plié. Não é à toa que estou de boca aberta, aplaudi e ela abriu um sorriso, pai amado, que moça linda.

—Olá, o senhor dever ser Ryan Gusman, certo?

—Isso mesmo, muito prazer Ana Amanda, seja bem-vinda a nossa academia.

—Obrigada senhor.

—Me chame de Ryan, vem vamos até meu escritório. –Conduzi ela até lá. —Bom Ana, assisti algumas de suas apresentações e posso dizer que me sinto orgulhoso de ter você em nossa equipe, é admirável uma moça tão jovem e tão talentosa.

—Obrigada. –Ela disse sorrindo, mas olhando para as mãos. —Comecei ainda criança no ballet, e se tornou uma grande paixão na minha vida, e também me sinto lisonjeada por ser elogiada por alguém como você. –Ela corou, gente que linda ela fica vermelhinha, tenho que confessar que ela despertou uma admiração absurda em mim.

—Você já tomou café? –Disse de repente.

—Não.

—Quer tomar um café comigo? –Ela me olhou, sorriu e abaixou o olhar, meu Deus que menina linda.

—Quero sim. –Então fomos para um café no centro e conversamos muito, parecíamos amigos de longas datas, e retiro o que eu disse sobre ela ser um bebê, porque ela é novinha em idade, mas a menina é muito vivida, ela tem muitas experiências, nós ficamos maior tempão conversando até voltarmos para a academia e apresenta-la para seus alunos.

Um mês se passou e saiamos quase todos os dias, mas só como amigos.

Seis meses se passou e eu estava perdidamente apaixonado, mas não sabia dizer como, porque tínhamos nos tornado grandes amigos.

Um ano se passou, e ela começou a namorar um cara.

—Ryan, vamos para Rivera de são Lourenço no final de semana? Quero te apresentar meus primos, eles têm mais ou menos a tua idade, vai ser legal.

—Teu namorado vai? –Disse tentando parecer despreocupado.

—Não, convidei ele queria apresentar ele para os meus pais, mas, ficou de desculpinhas.

—Aí você resolveu me chamar? Não, eu não vou.

—Ryan, por favor.

—Ana, não faz essa carinha? –Ela me abraçou. —Por favor, por favor. –Ela disse sorrindo, com os braços envolta do meu pescoço, não resisti e depois de um ano que nos conhecia demos nosso primeiro beijo. —Desculpa. –Disse, me afastando, ela sorriu.

—Não, Ryan, sabe por quanto tempo eu esperei por isso? –Olhei para ela, seus olhos estavam cheios de lagrimas. —Eu te amo desde o primeiro dia que te vi, desde o primeiro café, mas não tinha coragem de dizer, porque achei que você jamais me olharia de outra maneira.

—Eu também te amo desde muito tempo, mas também não tinha coragem de falar, achava que estragaria a nossa amizade.

—Meu Deus, eu nem acredito, o que vamos fazer com esse sentimento?

—Só sentir, e cuida-lo para que cresça a cada dia mais. –Ela sorriu e nos beijamos. Depois disso ela terminou com o cara e fomos para Rivera de são Lourenço, chegamos lá, eu nem conto quem era os primos gêmeos dela, meu pai, bem que a Giovana disse que eles podiam ser parentes.

—Thiago, Hiago?

—Ryan? –Os dois falaram juntos.

—Vocês já se conhecem?

—Claro. –Eu disse e Thiago me encarou com a cara fechada, Hiago já me abraçou e curtimos muito. Mais tarde convidei Ana para darmos uma volta na praia, para vermos o pôr do sol e tals.

Estávamos caminhando de mãos dadas pela praia e o sol já se punha no horizonte, as ondas nos traziam uma bela melodia, segurei a mão dela e começamos a movimentar nossos corpos lentamente e sensualmente ao som das ondas e das batidas de nossos corações, um baile perfeito, diante daquela paisagem magnifica, ao final da dança nos beijamos e eu tirei uma caixinha de aliança.

—Ana Amanda, eu me apaixonei pela sua delicadeza e feminilidade ressaltada, é lindo ver que sempre você está com a coluna alinhada e os pés prontos para um plié. –Ela sorriu. — O esticar do braço para pegar o saleiro na ponta da mesa é dotado de delicadeza e suavidade. Você realiza os mesmos atos de outras pessoas só que com mais poesia e mais graça. Um pouco de arte viva, isso me encanta. –Ela deixou escapar uma lagrima. —Não posso deixar de ressaltar a sua versatilidade na cama. –Ela sorriu abaixando o olhar e dando um tapinha no meu peito. —E apesar de toda delicadeza do gesto e da dança, com o balé você se tornou uma mulher durona, sim isso mesmo, delicada e durona ao mesmo tempo, porque você é um exemplo vivo de palavras como determinação, concentração, força de vontade e resistência física. E é com essa mulher forte que eu quero passar os todos os meus dias, sei que estamos namorando a pouquíssimo tempo, mas eu te conheço a um ano e eu tive certeza desde o primeiro dia, que você era a mulher da minha vida, casa comigo? –Ela chorou e disse o sim.

Os meses passaram e estava tudo organizado, tinham muitos convidados, e entre eles Giovana, Hiago, Thiago e a esposa, a família Ferraz foi convidada em peso, e Giovana não queria ir por nada nesse mundo, para não ver o Thiago, mas eu fiz uma leve pressão psicológica e ela aceitou.

Casamos e somos felizes, minha linda esposa depois de nove meses, deu à luz a nosso primeiro filho, Bryan.

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora