Capítulo 81

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Giovana

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Giovana

Tá de brincadeira com a minha cara, só pode.

-Isso não está acontecendo. –Eu disse e ele sorriu. Apertei em um botão lá e a voz enjoada do Zé Carlos soou naquela caixa parada. –Zé, o que aconteceu?

-Houve um problema de manutenção com os elevadores será tudo resolvido o mais rápido possível. –Apertei lá de novo e caminhava de um lado para o outro, eu não acredito que a vida esteja me pregando essa peça, o cara me vê com um exame nas mãos positivo e aí depois eu fico presa com ele em um elevador? Isso é muita palhaçada. Depois de dez minutos andando pra lá e pra cá, sob o olhar azul de Alberto que estava encostado na parede do elevador, olhando algo no celular bem despreocupado, resolvi falar com zé de novo.

-Zé, cadê os caras da manutenção? To presa aqui ainda.

-Desculpa senhorita, o pessoal da manutenção está fazendo um trabalho externo hoje e vai demorar até que um deles chegue aqui, o Felipe é quem está mais perto, em um prazo de duas horas ele chega aqui. –Gargalhei de nervosa.

-Duas horas? Tá de brincadeira com a minha cara. –Apertei no negócio cortando a comunicação com Zé, que nesse momento odeio. Alberto sorriu e sentou-se no chão do elevador, uma perna esticada a outra elevada, ele apoiou um braço no joelho e me olhava com um sorriso no rosto. –Porque sentou? –Disse cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha para encara-lo.

-Melhor esperar sentado, pra não cansar tanto. –Ele piscou um olho pra mim e eu revirei os olhos.

-Você parece estar adorando isso. –Disse nervosa, na verdade não sei porque estou sendo grossa com ele, quando eu devia estar pulando no colo dele e o beijando por estar aqui na minha frente.

-Sabe porque está acontecendo tudo isso? –Ele disse olhando pra mim em pé na sua frente. Perguntei só com um movimento de cabeça. –Porque você não me ligou. –Dei uma gargalhada forçada.

-Ah, tá!

-Sério, já que você não facilitou pra mim te encontrar de novo, o destino, nos fez nos reencontrar lá no laboratório, mas como você saiu correndo ele nos fez reencontrar aqui e ainda estragou o elevador só pra não ter perigo de você correr de mim novamente. –Revirei os olhos, prendendo os lábios para não rir, aquilo foi bem fofo.

-Ah então, você acha que isso é coisa do destino?

-Tenho certeza. –Balancei a cabeça e me encostei na parede do elevador, encarei ele.

-Porque você está agindo como se tudo estivesse normal?

-Porque está tudo normal, não está? –Ele perguntou, estendendo um braço e pegando minha mão, me sentei ao seu lado.

-Não, não está normal, você viu meu exame e....... –Abaixei a cabeça, uma lagrima molhou meu rosto, ele passou o polegar na minha bochecha.

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora