Capítulo 117

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Giovana

Hoje é sábado, um lindo sábado, passaram-se duas semanas desde que Giovane foi operado, e graças a Deus ele está bem recuperado e em casa, por isso hoje Thiago vem buscar Thais para passarem o final de semana juntos, porque a partir de segunda-feira, ele começa a trabalhar e aí o tempo dele será reduzido.

Eu e Alberto até queríamos ficar um pouco mais na cama, mas Thais está tão ansiosa para sair com o pai dela e o irmão, que as seis da manhã não deixou ninguém mais dormir.

Agora estamos aqui na sala, coloquei Marsha e o urso pra ela assistir, mas quem disse que estava vendo alguma coisa? Estava fresquinho então puxei uma mantinha e fiquei assistindo, enquanto Alberto estava deitado no tapete felpudo e Thais colocava seus elásticos coloridos nos cachos loiros de Alberto.

-Arebaba, quando eu quiser amarrar teu cabelo não vai ter mais elásticos, Thais.

-Tai. –Ela disse brava, e beijou a testa de Alberto. –Papá, oto? –Ela perguntou gesticulando com as pequenas mãozinhas.

-O outro papai? –Alberto perguntou.

-Tim.

-O outro papai, já vai chegar. –Não demorou muito para a campainha tocar, Alberto foi atender e eu ouvi Thiago rindo de Alberto.

-Que belo penteado, vou pedir pra ela fazer um igualzinho em mim. –Sorri, graças a Deus, os dois tem se dado bem, acabou aquelas brigas de antigamente, que eram só se ver que já queriam sair no soco, acho que é porque naquela época, Thiago andava a flor da pele, então tudo o irritava. Eles entraram na sala e eu continuei deitada, quando Thais viu o pai dela, correu e pulou no colo dele.

-Papá, papá, mano? –Ela perguntou fazendo um beicinho fofo.

-O mano tá em casa, já já, cê vai ver ele. Bom dia Giovana, está tudo bem? –Ele perguntou por eu estar deitada acho.

-Ah, sim tudo certo, aqui estão as coisas dela. –Disse entregando a mochila para Alberto que entregou para Thiago.

-Então tá, trago ela amanhã à noite, tá bom? Segunda, começo a trabalhar e finalmente poderei dar a pensão dela.

-Thiago nem pense nisso né. –Eu disse revirando os olhos.

-No que? Na pensão da minha filha? Penso sim, é um direito dela, e um dever meu como pai.

-Mas ela não precisa de nada.

-Mas mesmo assim é meu dever, vou fazer uma poupança pra ela e colocar todo mês lá, aí você gasta com ela, ou guarda para o futuro, você que sabe.

-Thiago, você começou a trabalhar agora, não quero te prejudicar.

-Gio só relaxa, tá? –Ele deu um sorrisão e saiu com minha filha. Alberto deitou em cima de mim no sofá.

-Ai é tão estranho sem a Thais aqui. –Ele disse me dando um beijo terno, acariciei seu rosto.

-A casa fica vazia né?

-Demais, meu Deus. –Circulei seu corpo com minhas pernas e o beijei lentamente, nossas línguas acariciavam-se, enquanto Alberto descia as mãos por todo meu corpo.

-Mas nós podíamos aproveitar, o que você acha? Sair só nós dois, hum? –Mordi os lábios dele.

-Acho uma ideia ótima. –Ele mordeu meu pescoço, enquanto suas mãos apalparam meus seios. –Mas antes, poderíamos aproveitar essa sala, todinha para nós.

-E, depois a cozinha. –Sorri em seu ouvido, dando uma mordida lenta no lóbulo de sua orelha.

-Sim, a banheira. –Ele disse tirando minha blusa e livrando-se da camisa.

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora