Capítulo 119

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Giovana

Não acordei bem hoje, minha cabeça parecia estourar logo pela manhã, fui para o escritório e Alberto me tirou do sério, bom, eu saí do sério sozinha, ele só quis saber porque eu tratei mal um cliente e eu fui pra cima dele, com 4 pedras na mão, mas ele do jeito que é atencioso comigo, ao invés de ficar bravo, preocupou-se.

-Amor o que está acontecendo com você? Está nervosa, brava e quando você fica brava você fala coisas sem pensar, o que está acontecendo?

-Ai deve ser a TPM chegando. –Disse sentindo meus olhos lagrimejarem, ele me abraçou e beijou minha testa.

-Vai pra casa, vai descansar e se acalmar, eu cuido de tudo por aqui.

E então cheguei em casa, procurei as chaves de casa dentro da bolsa, e não estavam então toquei a campainha, logo Cida abriu, e do hall de entrada ouvi minha filha dizendo.

-UH ALHO. –Parei olhei séria para Cida, e entrei na sala, ela estava com a cabeça da boneca em uma mão e o corpo na outra, uma ruga de ruindade formada na testa e xingando. –Alho, alho, ui. –Arregalei os olhos e gritei.

-OLHA ESSA BOCA GURIA, NUNCA MAIS FALE ISSO. –Ela olhou assustadinha pra mim, e eu me enchi de raiva, o único boca de borsa que eu conheço é aquele filho da puta do Hiago, ah mais ele vai me escutar. –Thais, tu vai ficar sentada aqui no sofá, até eu voltar, não vai sair daqui e eu nunca mais quero te ouvir falando palavrão você me ouviu? –Aquela garotinha de um ano e oito meses me encarou e franziu o cenho.

-Tai. –Ela disse emburrada, cruzando os braços, meu sangue subiu.

-Thais, você é pequena demais pra estar tão malcriada.

-Papá. –Ela disse me encarando, ela era tão fofa brava daquele jeito, a maneira como ela cruzava os braços, não me deixavam duvidas de quem ela herdou essa ruindade, o pai dela quando está bravo cruza aqueles enormes braços e fica com o beiço arriado igual ao desse toco nesse momento. Saí de perto dela antes que eu me derretesse e a mordesse de tão fofa, quando ela me viu saindo começou a chorar, mas eu não voltei precisava ter uma conversa com aquele tio sem noção que é Hiago.

-Oi, dona Giovana, entra. –Tita falou ao me ver.

-Ei, me chame só de Giovana, a Vick e o Hiago estão?

-Ah, eles saíram tinha uns negócios na agencia da Vick, pela manhã.

-Droga. –Bufei.

-Quer uma agua? –Assenti, ela foi pegar e eu fiquei ali na sala, tremendo de raiva do Hiago, onde já se viu, decerto falou caralho na frente da menina, e mais aquele monte de palavrão que ele costuma falar, boca suja do caramba. Tita voltou com a agua. –Obrigada. –Coloquei um gole de agua na boca, mas cuspi tudo no mesmo instante que deixei o copo cair no tapete, e nem conto porquê.

-Giovana, o tapete da Vick. –Thiago disse explodindo em uma gargalhada, enquanto vinha ao meu encontro. Aí tu deves estar pensando, arebaba deixar o copo cair só porque Thiago entrou na sala, eu te explico porque deixei até o copo cair da mão, o desgraçado estava na piscina, só de sunga, não está acreditando? Te juro, o desgraçado está vindo na minha direção nesse momento, coberto apenas por uma sunga azul marinho, seu pacotão estava exposto naquele pedaço de pano, e eu sei que eu sou uma mulher casada agora e descente, mas vai pra puta que pariu, um puta gostoso desse seminu na minha frente, sendo que eu já desfrutei muito desse corpo, fode com a minha sanidade e me desidrata, ah não se faça, eu sei que se fosse você que visse um homem desse tamanho, com um pacotão desse tamanho dentro de uma sunguinha azul, também esqueceria até o nome, aliás o que eu vim fazer aqui mesmo? –Giovana, Giovana? –Thiago me chamou, com um sorrisinho obsceno no rosto, porra, será que eu dei na cara que estava tarando ele?

AQUELE VERÃO - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora