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Daryl conseguiu fazer um dos carros funcionarem, e logo seguimos viagem, e meus pensamentos estavam no passado. André se arriscou por minha causa e acabou com o crânio massacrado, agora Daryl e Carl estão se arriscando por mim. Não quero que algo de ruim aconteça á eles.
Por mais que Daryl pareça um cara sem coração, ele tem mostrado ser bastante sentimental, e eu confesso, é um ótimo amigo. Carl tem se mostrado companheiro desde o início, sei que posso confiar a minha vida a ele.

— E então pirralha, o que pretende fazer depois de acharmos seus irmãos? – Daryl questiona enquanto dirigia

— Abraça-los e nunca mais soltar. – digo e esboço um sorriso

Carl sorri e olha em minha direção. Seu olhar, aqueles lindos olhos azuis e brilhantes estavam direcionados para mim. E aquele sorriso, era tão lindo.
Mas o que é isso Ally? Foco!

— Algum problema aí atrás? – Carl pergunta provavelmente notando minha cara de boba

— N-não... T-tudo bem... – respondo gaguejando e desviando meu olhar para o outro lado

Ele solta uma leve risada e vira novamente para frente. O que é que está acontecendo comigo? Por que eu estou assim?

— Droga! – Daryl grita enquanto o carro vai parando — A gasolina acabou, que merda!

— Calma aí senhor estressadinho, vamos arrumar mais. – digo rindo do nervosismo de Daryl

— Estamos no meio do nada e vamos encontrar uma mina de gasolina, não é? – ele diz descendo do carro

— Tem um celeiro bem alí. – Carl diz apontando para frente – Quer ir dar uma olhada?

— Acho uma boa. – digo e desço do carro

Começamos andar em direção ao tal celeiro e Daryl fica ali, descontando toda sua raiva em uma árvore.

— Logo ele cansa. – Carl diz quebrando o silêncio – Como você está?

— Preocupada. Até agora nada, nenhum sinal do Tommy e da Allison. – respondo acompanhando seus passos

— Vamos encontrá-los. –Carl diz e me olha mais uma vez

Desvio meu olhar para outro lado e ento não o encarar. Chegamos até o celeiro e eu já posicionei minha faca em mãos. Carl abriu vagarosamente a porta do celeiro e então entramos, andando pé por pé para não fazer muito barulho.
R

eviramos o local e então achamos um pouco de gasolina, o suficiente para voltar para Alexandria, que não estava muito longe. Íamos saindo, até que ouvimos um barulho.

— O que foi isso? – pergunto assustada

— Não sei. Coisa boa não deve ser, vamos sair daqui. – Carl diz e me puxa para fora de volta para o carro

— Encontraram alguma coisa? – Daryl questiona voltando para perto do carro

— Sim. Tem o suficiente para voltar para Alexandria. – Carl responde e entrega o galão para ele

— Ótimo. – Daryl diz e pega a gasolina, depositando a mesma no tanque

— Vamos voltar depois, e vamos achar seus irmãos, eu prometo. – Carl diz me confortando

•ℓαѕт ∂αуѕ - тнє ωαℓкιиg ∂єα∂ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]Onde histórias criam vida. Descubra agora