•ℓαѕт ∂αуѕ - тнє ωαℓкιиg ∂єα∂ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]

• 20

Carol apareceu e nos informou de que os meninos estavam em sua casa comendo cookies que ela havia feito. Fomos até a casa da Carol, e os meninos estava lá nos esperando. Havia bastante cookies, comemos enquanto eu apresentava os novos garotos para Ron, Enid e Carl. Nanda não parava de encarar Carl, o que me incomodou bastante. Ron percebeu e não se conteve em me cutucar para me provocar.

— Então... Enid... Você namora o Ron? — Nanda diz quebrando o silêncio

— Por que? Está interessada? — ela respondeu grossa

— Calma, foi só uma pergunta. Eu não quero ninguém! — ela diz revirando os olhos

— Sim, ele é meu namorado. Está satisfeita agora? — ela diz e encara Ron

— Eu preciso falar com você... — Carl sussurra em meu ouvido indo até a sala e eu o segui — Pode me dizer agora qual o seu problema, e o motivo de ter saído tão irritada lá de casa?

— Eu não posso te contar, Carl. Eu tenho medo do que pode acontecer. — digo e ele senta no sofá

— Seja lá o que for, eu nunca iria te deixar. Por nada nesse mundo, Ally. Eu só quero que confie em mim como namorado. — ele disse e eu sentei ao seu lado

— Quando encontrei a Allison, ela não estava sozinha. Um homem que eu conhecia estava com ela. Ele era meu vizinho antes de tudo. E ele me disse que tinha um caso com minha mãe e que eu era filha dele. — digo e sinto lágrimas caírem

— Então seu pai de verdade está vivo? — ele me olha e eu assinto — Se você fugiu dele, ele não era boa pessoa. Você está com medo de ele vir atrás de você e nos machucar, certo?

— Sim, esse é o meu medo. Carl, eu não suportaria perder você. — digo e ele me abraça

— Isso não vai acontecer. Eu disse que não ia deixar nada te acontecer, e ele não vai nos achar. — ele me olha e sorri — Eu prometo que vou cuidar de você. — ele diz e sela nossos lábios

Carl me conforta sempre. Eu tenho sorte em tê-lo. Em dias como esses não é tão bom se prender a alguém, mas é sempre bom ter um porto seguro. Alguém que te conforte.

— Ah... Eu percebi os olhares da Nanda em você... Cuidado! — digo assim que paramos o beijo e ele da risada

— Ciúmes agora, Ally? — assinto e ele ri mais — Olha, eu também percebi que o tal do Arthur estava de gracinha pra cima de você... Cuidado você também.

— Pode deixar... — digo levantando e estendendo a mão para Carl

Voltamos para a cozinha de mãos dadas, e Ron me encarou confuso. Eu o encarei de volta com um sorriso cínico e depois olhei para Carl e sorri. Terminamos de comer e ficamos conversando. Até que Rick aparece e chama Carl e eu.

— Apareceu um cara aqui de uma outra comunidade pedindo ajuda. Nós vamos lá pela manhã, querem vir? — Rick diz armando uma sobrancelha

— Eu vou com vocês! — Carl disse animado

— Eu vou. Converse com Tommy, ele pode querer ajudar também. — digo e Rick sorri

— Acharam seu irmão, isso é ótimo. — ele diz passando a mão em meu cabelo — Quero conhecê-lo, leve ele e sua irmã lá em casa para jantar.

— Está bem... Obrigado, Rick! — sorri e ele saiu

Voltamos para dentro e nos despedimos dos meninos para irmos atrás do meu irmão. Carl me levou até a casa de Deanna, e foi para a sua se arrumar. Avisei para Deanna que concordou, e chamei Tommy e Allison. Fomos juntos até a casa de Rick que se deu muito bem com Tommy.

— Agora você vai conhecer o namorado da sua irmã. — Rick diz assim que vê Carl aparecer na escada

— Namorado? Como assim, Lilly? — Tommy me encara

— O Carl é legal, Tommy... Ele cuida da Allyce. — Allison diz sorrindo

— Você deve ser o Tommy, é um prazer conhecer o irmão da Ally. — Carl diz entendendo a mão para Tommy — Sou o Carl...

— O prazer é todo meu, Carl... — Tommy diz e aperta forte a mão de Carl, que não reclamou

Chutei a canela de Tommy e encarei o mesmo sério. Fomos até a cozinha para nos servir em "paz". Tommy estava com toda certeza tendo um ataque de ciúmes típico de irmão mais velho, mas pela sua cara e o desenrolar da conversa, ele havia gostado do Carl.