Logo após o almoço, Daryl apareceu em Alexandria. Nos deixou por dentro de toda a situação e deu detalhes de como tinha sido tudo até o momento.
— Fico feliz que tenha voltado, e obrigado por isso. – digo encarando Daryl
— Eu disse que iria voltar. Estava preocupado com vocês aqui, sabia que os Salvadores não deixaria barato, então tive que voltar. Como você está?
— Estou bem. Um pouco preocupada com o Carl, mas estou bem.
— Ela se preocupa de mais. – ouvimos a voz de Carl e o mesmo se aproximou de nós – Já disse que estou bem.
— Depois que encontramos os zumbis na floresta você ficou estranho, estou no meu direito de me preocupar. – respondo cruzando os braços
— Daryl, a Michonne que falar com você. E, Allyce as crianças querem brincar, prometi que passaríamos o dia inteiro com elas. – Carl diz ignorando o meu comentário
— Se cuidem. –Daryl diz e se afasta
— Está tudo bem mesmo? – envolvi meus braços em seu pescoço
— Sim. Está tudo bem. Vamos?
Nos juntamos com as crianças e brincamos o resto da tarde até cansar. Foi um dia divertido, uma pena que passou voando. Reunimos com o resto do pessoal para combinar as patrulhas. Deveríamos estar preparados para tudo, sabíamos que Negan não deixaria nada barato.
— Eu posso ficar. – digo e todos me encaram
— Nem pensar. – Daryl responde de imediato
— Qual é, eu estou grávida, não doente. Eu posso ficar de vigia. – respondo de imediato
— Acho que não é uma boa ideia. É melhor ficar em casa, precisa descansar caso algo aconteça por aqui. – Carl diz segurando minha mão
— Concordo com o Carl, se tivermos que agir, precisamos que esteja bem. – Rosita comenta
— Agradeço que se preocupem comigo, mas eu estou ótima.
Fomos interrompidos por uma buzina e a voz de Negan em um alto falante. Ótimo, ele consegue estragar os melhores dias.
— Pensei que ele estivesse morto. – digo encarando Daryl
— Eu também... – Dixon disse me encarando de volta
— É o seguinte, tirem todos daqui, o mais rápido possível. Peguem os caminhões e saiam pelo outro lado. Eu fico pra distrair ele. – Carl diz e os outros começam a correr
— Eu vou com você. – me viro em direção ao portão
— Hey hey, Allyce! Eu vou fazer isso sozinho, eu quero você bem longe daqui. – Carl diz me segurando pelo braço
— Não. Eu não vou te deixar aqui sozinho.
— E eu não vou deixar que arrisque a sua vida e a do nosso bebê assim.
— Por que tem que ser você? Vai arriscar a sua vida, e tudo bem o nosso filho crescer sem pai?
— Sem drama agora, Ally. Eu preciso fazer isso, pra garantir que nosso filho vá ficar bem. Meu pai não está aqui, eu preciso fazer algo. Por favor, entra naquele caminhão agora e garanta que esteja segura.
— Sabe que está pedindo de mais, não é?
— Eu sei. Mas eu não posso deixar nada acontecer com você. Desculpa.
— Ele tem razão, Allyce. Vamos? – Daryl voltou com algumas armas
— Eu te amo, muito. Por favor, se cuida. – encaro Carl e o mesmo me envolve em um abraço
— Eu te amo. Não se preocupa, eu vou dar um jeito de voltar pra você. Eu sempre volto, não é?
Nos separamos e segui com Daryl e os outros para os caminhões. Conseguimos acomodar a todos, e Rosita prometeu que cuidaria das crianças.
— Sabe dirigir desde quando? – Daryl parou com sua moto ao meu lado
— Dwight me ensinou. – respondo e dou um longo e pesado suspiro – Eu não posso ir.
— Ally...
— Eu sei, é perigoso. Principalmente pra mim, mas eu não posso deixar ele sozinho. Por favor, entenda o meu lado. Ele é o pai do meu filho, não vou conseguir sair sem ele.
— Eu sei... Olha, eu espero não me arrepender por isso, mas... Pode ir!
— Obrigado, eu vou voltar está bem?
— É bom voltar mesmo.
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•ℓαѕт ∂αуѕ - тнє ωαℓкιиg ∂єα∂ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]
Dla nastolatkówJá se perguntou como que tudo vai acabar? Quando vai acabar? Eu sobreviveria ao fim do mundo? Eu seria forte o suficiente? Muitas vezes nos pegamos pensando sobre isso. Eu pensava muito sobre isso, e agora, aconteceu. Meus vizinhos agora não são mai...