Voltamos para Alexandria já tarde. O sol havia ido embora e apenas a lua iluminava a nossa noite. Carl, Sam e eu estávamos deitados na grama de frente para o lago. Eu adorava aquele lugar.
— Estou cansado, posso ir dormir mãe? — Sam disse sonolento
— Pode sim, meu amor. — sorri para o mesmo que se aproximou de mim para me abraçar
— Boa noite, mãe. — ele disse enquanto me abraçava
— Boa noite, meu anjo. — disse e em seguida lhe dei um beijo no rosto
— Boa noite, Carl. — ele disse abraçando o garoto
— Boa noite, Sam. — respondeu retribuindo o abraço
Logo Sam sumiu indo em direção as casas e Carl e eu ficamos a sós em silêncio, apenas observando as estrelas e a lua que estava cheia.
Em um momento senti o toque de uma das mãos de Carl sobre a minha. Ele entrelaçou nossos dedos e me encarou com um sorriso de canto. Eu não consegui segurar e apenas retribui o sorriso.
— Queria que você ficasse mais. — ele disse mudando sua expressão
— Eu também queria. Mas logo vamos estar juntos de novo. E sem o Negan pra nos atrapalhar. — forcei um sorriso
— Você acha que vai dar certo? O plano do meu pai... — ele diz ainda sério
— É um ótimo plano, muito estratégico. Eu estou confiante.
— Eu estou com medo. — ele disse e então se sentou
— Carl Grimes com medo? — me sentei também ao seu lado
— Medo de algo dar errado e perder ou você ou a Judith. Ou até mesmo meu pai. Eu não estou preparado para perder nenhum de vocês.
— Carl... — toquei em seu rosto e o mesmo me encarou — Vai dar tudo certo. Vamos conseguir, você vai ver.
— Eu espero que sim. E que isso aconteça logo, eu estou louco pra ficar com você de novo. — ele disse e eu sorri — Ally, eu sei que eu fiz promessas. Disse que não te deixaria e que iria te proteger. Mas se eu precisar dar a minha vida pela segurança de você e de todos...
— O que está pensando em fazer, Carl? — digo preocupada
— Nada, ainda. Mas eu não vou ficar parado esperando Negan acabar com as pessoas que eu amo. Eu não quero que ele mate mais ninguém.
— Ele não vai, Carl. Mas se você enfrentá-lo isso vai deixar ele mais nervoso. Não faça nada, por favor.
— Eu não posso te prometer nada. Eu não vou mais fazer promessas que eu não possa cumprir para você. — ele diz e em seguida se levanta pronto para ir embora
— Carl... — seguro sua mão antes de ele se afastar — Você ainda não se perdoou pelo que fez comigo, como quer que eu te perdoe desse jeito?
— Ally, eu errei. Não sei se posso me perdoar.
— Acha que vamos ficar juntos assim?
— Você tem razão...
— Acho que você precisa de um tempo. — digo o soltando — Talvez seja bom eu ir embora agora.
— Eu não queria que fosse assim.
— Eu sei. Nós dois erramos, Carl. Mas está tudo bem, eu tenho certeza de que no final tudo vai ficar bem.
Carl virou para me encarar e se ajoelhou em minha frente. Ficamos nos olhando em silêncio até que ele se aproximou para me beijar. Fechei meus olhos para apreciar o momento com mais intensidade.
Uma das mãos de Carl pousou sobre minha coxa e o mesmo a apertou com força me fazendo gemer baixinho. Resolvi devolver na mesma moeda e o empurrei fazendo-o sentar na grama e logo em seguida sentei em seu colo rebolando sobre o mesmo.
— Allyce. — ele disse baixo com os olhos ainda fechados
— O que? Não fiz nada. Ainda.
— Estamos no lugar errado para isso, não acha?
— Não tem lugar certo para isso Carl, tem a pessoa certa, e a hora certa.
— E por acaso a hora certa seria agora?
— Acho que perdi a vontade. Você pergunta de mais. — digo saindo de cima do garoto
— Desculpa... Eu só...
— É virgem.
— O que?
— Você é virgem.
— E você não?
— Não sei... Será que sou?
— Qual é Ally, você tem o que? Quinze anos?
— Já devo ter uns dezessete...
— Com quem?
— Eu só estava te zoando, seu bobo! — digo rindo da sua cara
— Não teve graça.
— Teve sim.
— Quer ir para casa e continuar? — ele me encarou ainda sério
— Tudo bem, vamos.
Carl segurou minha mão e me ajudou a levantar. Andamos sem pressa até sua casa que aparentemente estava vazia. Entramos em seu quarto e o mesmo fechou a porta.
— Onde paramos? — ele diz me encarando
— Paramos... — puxo ele o jogando na cama e subindo em seu colo — Aqui.
Carl voltou a me beijar enquanto apertava minha coxa. Nosso beijo se intensificou cada vez mais, parecia que a casa estava em chamas. Começamos a tirar nossas roupas até que só restasse as peças íntimas.
— Tem certeza disso? — Carl disse me encarando com preocupação
— Nunca estive tão certa de algo.
Carl inverteu nossas posições, voltando a me beijar ferozmente. Senti suas mãos passearem sobre meu corpo até parar sobre o pano da calcinha. O mesmo a tirou e jogou em algum canto do quarto. Fez o mesmo com meu sutiã, e encarou meus seios por algum tempo antes de colocá-los na boca me fazendo soltar alguns gemidos.
O garoto cessou com as carícias e tirou a sua última peça revelando seu membro. Me encarou pedindo permissão e eu assenti. Senti seu membro entrar em contato com minha intimidade, o que me fez gemer um pouco alto. Grimes entrelaçou nossos dedos e voltou a me beijar para abafar os gemidos. Começou com seus movimentos lentos e foi aumentando aos poucos.
Logo me acostumei com a dor e comecei a sentir prazer em seus movimentos. Se tornava melhor só em saber que era o garoto que eu amava. Chegamos ao ápice juntos, e Carl se jogou ao meu lado cansado. Nos encaramos e sorrimos um para o outro. Logo fui tomada pelo cansaço e acabei apagando.
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•ℓαѕт ∂αуѕ - тнє ωαℓкιиg ∂єα∂ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]
Fiksi RemajaJá se perguntou como que tudo vai acabar? Quando vai acabar? Eu sobreviveria ao fim do mundo? Eu seria forte o suficiente? Muitas vezes nos pegamos pensando sobre isso. Eu pensava muito sobre isso, e agora, aconteceu. Meus vizinhos agora não são mai...