Capítulo 25

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Ana estava sonhando. Nele ela tinha sua casa própria, Matheus tinha um quarto arrumado e alguém batia a porta.

Levantou-se do sofá bege, pensando que era o Alex, pai de Matheus, pois era seu dia de visita. Quando abriu a porta, era João, pedindo para entrar. Ela deu espaço e ele entrou na sala pequena com paredes brancas, no canto uma televisão. Invandindo todo o espaço com a sua presença.

Ele sentou-se no sofá e sorriu para ela. Por sua vez, ela jogou-se em cima dele e o montou de frente, devorando com um beijo avassalador. As mãos exploravam o corpo um do outro, e as roupas sumiram de repente.

Abriu os olhos no susto, e viu que eram 6h da manhã de um domingo. Senhor!. Aquele sonho fora muito real, muito vivo. Levantou-se da cama e foi se arrumar para a praia.

Acordou Matheus, às 7h e o arrumou. Pensando em João, ficou com medo de atacá-lo igual que fez no sonho. Pensou em Ricardo, que nessas horas dava-lhe um alívio, porém pelas mensagens, melhor não vê-lo, não sabia do que ele era capaz.

Essa falta está me fazendo sonhar!, pensou João ao acordar às 6h da manhã, esfregando os olhos e suado.

Levantou e foi direto para o banho, pois suas necessidades matinais, estavam maiores do que o normal. Nunca passara uma semana sem ter alguém, que dirá uma quinzena. Agora esse sonho! Ele fora real, Ana o atacava de verdade. Pôde sentí-la em seu colo e sem roupas. Senhor! .

Demorou no banho, tinha que se controlar, para não realizar aquele sonho na frente de Matheus. Em parte era bom Matheus ir, se não poderia perder a cabeça. Também iriam encontrar Luciana e Nando, porém eles não eram empecilho para nada.

"Estou indo", enviou a mensagem para Ana às 7h30, já no carro, pronto para a praia.

"Estou pronta", ela respondeu na mesma hora.

Como queria que ela estivesse pronta para ele, daquele jeito do sonho. Chegou na casa dela, pontual como sempre e buzinou. Ela saiu com Matheus. Do menino ele gostava, passada a timidez inicial, era conversador e divertido, Matheus estava de bermuda e boné. Ana estava de minissaia e camiseta, com biquíni preto. As pernas sempre atraiam o seu olhar, grossas e bem torneadas.

Mas o que chamou sua atenção foi o tamanho da bolsa, enorme. Imaginou que era por causa do Matheus, afinal ele nunca fora a praia com uma criança. Será que teria brinquedos na bolsa?

- Oi - falou Matheus, sentando na parte de trás do carro.

- Fala, Matheus - João apertou a mão do menino.

- Oi - Ana sentou no banco ao seu lado e João se endireitou. Se inclinou e lhe deu um beijo na boca.

- Bom dia. Tudo bem? - falou João animado. Ana piscou, diante do cumprimento.

- Sim - falou corando.

- Você não sabe, Ana, mas sonhei com você. Acho que já estou conectado - falou ele rindo, saindo com o carro.

- Mesmo? Eu também sonhei com você. Acho que estamos pensando muito um no outro. - ela riu.

- Pode ser. - ele riu com malícia. - Matheus, você gosta de praia?

- Sim.

- E você brinca na praia? Com brinquedos?

- Não. Isso é coisa de criancinha. Eu não tenho mais brinquedos de praia. - falou menino, se achando o rapaz.

- Então o que você faz lá?

- Fico na água. Quando vamos só eu e mamãe, ela me olha da areia, por causa da bolsa. Quando vai mais gente, ela fica comigo. - Matheus explicou.

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