P.O.V. Mina
Agora que estávamos a caminho do hospital, uma lembrança me veio à tona.
- Vish... – balbuciei aérea lembrando de quem trabalhava lá.
- O que foi? – Chaeyoung perguntou virada pra mim.
- Nada, só lembrei de algumas coisas. – desconversei. – Chegamos.
Desci do carro e me pus a ajuda-la. Apesar de parecer ser uma gripe rotineira, ela realmente estava bem abatida. Tinha algumas olheiras, parecia bem fraca e o nariz tinha uma tonalidade vermelha, como se tivesse sido estragado bastante.
Fomos até a recepção e ficamos na ala de espera até sermos atendidas. Rapidamente ouvimos o soar do nome da Chaeyoung no painel, ela levantou e me puxou junto dela. Me senti meio desconcertada, mas não falei nada.
Foram receitados alguns remédios, bastante repouso e dois dias de licença, mas antes ela tomaria uma medicação na veia no próprio hospital. Agradecemos e fomos até a área de dosagem de remédios.
Algo me chamou a atenção, e me tirava um leve sorrisinho. Chaeyoung não largava do meu braço. Eu não sabia ao certo se ela não conseguia ficar sozinha, ou se realmente estava querendo ficar próxima, mas eu até que estava gostando. Apesar da aparência cansada, ela continuava com aquele ar fofamente infantil.
- Para de me olhar assim. – falou baixinho, me fazendo olhar pra o caminho que estávamos tomando.
- Assim como?
- Como se eu fosse um bebê. – ri, vendo-a soltar meu braço e entrar na área restrita aos pacientes.
Escorei-me na parede e me permiti fechar os olhos, estava ficando tarde e querendo ou não, eu trabalharia amanhã, diferente da Chaeyoung. Suspirei e voltei a lembrar do dia que a Jung fora atendida pela doutora Sana...
Então Sana era o nome dela...
Ainda me pergunto se a Chae gosta da Dahyun. Ela agora está comigo, né? Ela está comigo, né?
- Estou sim. – sobressalto com uma voz atrás de mim. Por alguns segundos eu pensei que tivesse pensado alto, mas era apenas a doutora respondendo alguém no telefone. Espera, a doutora? – Logo estarei em casa, só preciso ver alguns pacientes. Tchauzinho. – depois de alguns segundos eu me toco que estava a encarando descaradamente. – Você está bem, moça? – ela se aproxima de mim.
- Si-sim... Tô bem sim. – respondo olhando ao redor para ver se Chaeyoung não estava próxima. - Eu-u-
- Espera, eu te conheço. – disse enquanto olhava bem para o meu rosto. – Você é amiga da residente. Na... Nayeon. – lembrou-se.
- Ah... Sim, sou eu mesma. – já estava começando a ficar um tanto aflita.
- Como a paciente está? Ela tem retornado para fazer exames periódicos? – perguntou enquanto folheava uma prancheta que trazia.
- Não sei dizer, não tenho um contato rotineiro com ela. Mas pelo que vi hoje, ela estava bem.
- Entendo. Qualquer coisa, diga para voltar imediatamente e me procurar. Minatozaki Sana, não esqueça. – falou dando alguns passos para trás, contudo fora interrompida por alguém. Meu coração já estava a ponto de sair pela boca.
- Posso saber quem é a senhorita que você está dando seu nome? – Era só o que me faltava.
- Dah, o que faz aqui? – a doutora pergunta para a mulher na qual esbarrou. – Pensei que estivesse em casa.
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Любовные романыÀs vezes, basta um milésimo de segundo pra transformar um sonho em uma tempestade. ~flash