Cap 18- Unexpected visit

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POV. Barbara Palvin



Um mês depois....



Havia se passado um mês e tudo estava perfeitamente bem, todos os dias vou à faculdade com a Lívia. Nos tornamos amigas e contei-lhe a respeito da saúde da minha irmã e ela sempre me ajudava a encontrar a Clarice sem que o Ronaldo soubesse da sua existência. Ultimamente a minha irmã fala muito do seu novo amigo, o tal de Cris, tentei sondá-la para saber quem era o rapaz? Mas a Clarice sempre ficava exausta após à quimioterapia. Então, eu preferia não incomodá-la tanto. A minha relação com o Sr. Aveiro era de muita cumplicidade. Ele me mantém calma quando o Cristiano ficava instável. Peguei a mochila saindo da sala de aula com a Lívia, caminhamos em direção ao portão entrosadas numa conversa aleatória.



- Você mudou de motorista? - indagou risonha, fitei a Ferrari preta e o Cristiano Ronaldo estava encostado na porta. Usava uma jaqueta preta por cima da sua camisa branca e uma calça jeans azul clara e óculos escuro. A maioria das meninas ficavam suspirando por causa da sua beleza, mas naquele instante ele era somente meu e demais ninguém. Enquanto muitas sonhavam em ter uma noite de amor com meu gajo, eu já tive inúmeras vezes.



- Bom, eu vou indo! - me despedi da Lívia com um beijinho no rosto e segui na direção da Ferrari. Cristiano abriu a porta do carro e eu sorri educada sentando no banco do passageiro. Em seguida, ele deu a volta no carro e entrou na Ferrari, colocou o cinto de segurança e deu partida no carro.



- Como foi o seu dia? - indagou relaxado, sua mochila do treino jogada no banco detrás.



- Hoje aprendi a aperfeiçoar os meus croquis e tive uma prova nos últimos horários. - suspirei, esperando tirar um A na prova. - E como foi o seu treino?



- A mesma rotina de sempre: agachamento, treinamento com bola, trabalhando a musculatura na academia e entre outras coisas. - gesticulou com a mão direita, depois aumentou a velocidade do carro. Depois ficou quieto, o silêncio no carro me incomodava demasiadamente.



{...}



Os portões da mansão se abriram e ele dirigiu com calma até a sua garagem. Retirei o cinto de segurança, abri a porta e coloquei a mochila nas costas.



- Algum problema? Você está muito pensativo. - questionei intrigada retirando um pirulito de morango do bolso da calça jeans. Será que a Nathália falou que o Arthur quase me beijou ontem à tarde na clínica?



- Sim. - ele fechou a porta e caminhou na minha direção. - A minha mãe está vindo de Portugal com o meu filho. Eles vem passar o final de semana em casa e agora ela.... - fechou os olhos, passando a mão no cabelo.



- O que tem de errado na visita da sua mãe e do seu filho? - parei de chupar o pirulito, seguindo-o pela estradinha de pedra do jardim.



- Ela pensa que você é a minha nova namorada e quer te conhecer oficialmente. - bufou irritado, deixando as mãos nos bolsos da calça e fitando a piscina sendo esvaziada para limpeza. - A minha mãe vai pegar no meu pé e obrigar-me a te pedir em casamento. Eu não gosto de ser pressionado pelas loucuras da senhora Dolores.



- Como pretende solucionar esse problema? - indaguei intrigada, entrando na sala de estar.



- Bem...nós vamos fingir que estamos namorando. - subiu a escada. - Não tem outra solução, Barbara.



Por que o Cristiano se recusava a viver um relacionamento sério? Nós já estamos juntos há dois meses e cada vem mais gostamos de ficar juntos, de compartilhar nossas intimidades e até trocamos algumas confidências. Então, por que ele recusa viver um amor?! Eu confesso que estou apaixonada pelo Cristiano, e isso é péssimo. Porque sei que vou sofrer quando essa relação tiver um fim. Eu sei que haverá um certo dia que ele me mandará ir embora da sua vida.

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