Cap 66 - Infinite love

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Pov. Cristiano R. Júnior

Pegamos o avião com destino a Itália e assim que chegamos em Roma decidimos ir de trem até a cidade Veneza, que é uma das cidades mais encantadoras do planeta. Pois, incendeia nossa imaginação e encanta nossos sentidos com sua onipresente arquitetura milenar. Você pode sentir a beleza dessa cidade envolvida por ilhotas e canais, Palazzos extraordinários e se encantar em cada esquina, em cada piazza que caminhar. És um lugar para nunca ser esquecido e vivenciado a dois, principalmente na época da primavera. A estação de trem, por sua vez, é bem simples, mas muito melhor localizada, por estar na própria cidade, no caso do aeroporto de Veneza é bem estruturado, porém fica mais longe da cidade. Na nossa volta a Espanha voltaremos de avião, a viagem durou cerca de três horas. Assim que chegamos, contratei os serviços de um carregador para levar nossas malas e em seguida acordei a Clarice que dormia tranquilamente do meu lado. 

- Meu bem! Chegamos! - Sussurro baixinho no seu ouvido e ela me encara com seus lindos olhos azuis.

- Estou cansada. - Resmunga sonolenta.

- Quando chegarmos no hotel, iremos descansar um pouco. - Falo despreocupado, ela pega sua bolsa e seguimos em direção ao hotel.

                      [....]

A cama devidamente confortável atraiu atenção da minha namorada que já foi logo se deitando, retiro suas sapatilhas e deixo ela descansar, enquanto isso, vou providenciar detalhes inesquecíveis para nossa primeira vez juntos. Me sento no sofá vendo no mapa os lugares mais românticos em que poderei levar a Clarice, pego o telefone do hotel para pedir que na minha saída com minha namorada prepare o nosso quarto deixando-o com um clima de romantismo no ar.

- Sim, vou querer muitas pétalas de rosas, champanhe no gelo e morangos frescos. - Faço meu pedido e o gerente falou que iria providenciar tudo. - Maravilha!

Decido dormir um pouco, a noite será inesquecível e eu preciso descansar para recarregar minhas energias.

   Horas depois...

Tomo uma ducha demorada, ligo o chuveiro sentindo a água quente sobre meu corpo, uma sensação maravilhosa, ensaboando meu corpo e lavando todas as partes que tinha que ser lavadas. Depois enxugo com a toalha e volto para o quarto, abro minha mala a procura de uma roupa, Clarice se encontra quieta ondulando as pontas dos seus cabelos, seus olhos me observam com atenção, ela morde o canto da boca me vendo só de toalha.

- Me desejando? - Interpelo curioso.

- Te admirando por completo. - Diz calma, voltando a se maquiar.

- Está linda! - Digo impressionado pela sua beleza, seu vestido azul marinho meio solto na cintura e dois dedos acima dos seus joelhos a deixam tão feminina.

- Obrigada! - Responde sorridente, terminando de pintar seus lábios com um batom rosa claro. Tão discreta minha Clarice.

Visto minha cueca boxer  e a calça jeans clara, camisa branca e jaqueta preta por cima. Por fim, meus tênis da Nike e minha carteira, borrifo meu perfume encarando minha loirinha  ansiosa, diria até um pouco nervosa.

- Pronta para nosso passeio? - Indago tranquilo, ela se levanta do sofá e me abraça forte. Os saltos altos a deixando quase da minha altura.

- Sim, quero conhecer cada lugar dessa cidade na sua companhia. - Responde animada, entrelaço minha mão na sua e sigo para fora do quarto.

Trocamos alguns beijos no elevador e ao sair do hotel vimos ruas, pontes, vielas e becos sem saída, para nos deixarmos guiar, sem receio e ansiedade de nos perdermos, quero descobrir cada lugar sem o auxílio de um mapa ou um guia a tirar essa privacidade que queremos ter como casal. Meu pai me ensinou quais lugares devo levar a Clarice, não será difícil agradá-la. Os inúmeros canais que separam as ilhotas, são como as tradicionais ruas por onde andam nossos automóveis, que em Veneza são as embarcações. 

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