Cap 30 - Kidnapped

764 30 11
                                    

POV. Cristiano Ronaldo

A noite foi perfeita, eu pude sentir o quanto ela ainda me desejava como antigamente. Abracei a Lúcia por trás dando um beijo no seu pescoço, o cheirinho do café exalava no ar.

— Bom dia! — cumprimentei animado a minha cozinheira.

— Bom dia! Essa felicidade esplêndida significa que a Barbara esteve aqui. — disse risonha desligando o fogão.

— Eu estou perdidamente apaixonado por ela. — sentei na cadeira sorrindo de orelha a orelha.

— Até que enfim você admitiu os seus sentimentos pela menina Barbara. — disse animada, pondo as panquecas no meu prato. — E quando ela voltará para essa casa?

— Essa parte é mais complicado. — comentei frustrado. — Creio que a Barbara não vai querer sair do seu apartamento.

— Ela quer ser independente. — Lúcia despejou o líquido do café na xícara.

— Eu deveria ter comprado aquele prédio, assim o contador não venderia o apartamento a Barbara e ela voltaria pra mim.
— falei sério, bebericando alguns golpes de café. O meu celular vibrou em cima da mesa, desbloqueio a tela lendo a mensagem do meu técnico.

"Você ficará 5 jogos sem jogar". - Zidane.

— Odeio esse juiz, ele me puniu injustamente. — bufei.

— Se acalme! — Lúcia disse amigável. — Quando você retornar fará logo uns três gols.

Leio as mensagens de apoio que os meus fãs deixaram no meu Instagram, Twitter e deixo uma resposta:

"Mais uma decisão incompreensível. Injustiças que nunca me derrubarão. E como sempre voltarei mais forte. Obrigado aos que me têm apoiado."

— Papai. — o meu filho correu para me abraçar, coloquei o Junior sentado no meu colo ajeitando o seu cabelo bagunçado. Ele usava o seu pijama azul com desenhos animados. Barbara apareceu na cozinha vestida apenas na minha camisa social branca e o seu cabelo estava molhado. Fitei as suas pernas lindas e sorri torto fitando na sua coxa a marca da minha boca. Ela sentou a minha direita se servindo com um pouco de café e algumas torradas.

— Oi! — sorriu tímida.

— Oi! — respondi calmo, colocando o cereal com leite no pratinho do meu filho.

— Papai...Por que as suas costas estão arranhadas? — Júnior indagou curioso.

— Foi uma gata selvagem que me arranhou durante a noite. — respondi risonho.

— Aqui em casa não tem gata, papai. — Júnior protestou. — Nós só temos um cachorrinho.

— Sim, mas o meu vizinho tem uma gatinha felina. Ela adora pular o muro e me arranhar quando me encontra desprevenido e sem camisa. — fitei a boca da Mon Petit desejando beijá-la outra vez. O seu beijo era maravilhoso.

— Por que tem uma marca arroxeada no seu pescoço, Barbara?! — Júnior questionou curioso é a Barbara se engasgou com o café. Meu filho bateu nas costas dela e eu ri do seu nervosismo.

— Foi uma muriçoca. — ela disse nervosa.

— Aqui em casa não tem isso. —meu filho disse pensativo.

— Foi na minha casa. — Barbara mentiu e ele voltou a comer o seu cereal.

— Chega de perguntas, vá tomar o seu banho, depois te levo na escola.

— Aff! Pensei que tinha me livrado das aulas. — Júnior fez biquinho. — O que quero mesmo é entrar na escolinha de futebol.

— Eu vou falar com a direção do clube. — sorri de canto, beijando a bochecha do meu filho.

IntenseOnde histórias criam vida. Descubra agora