Cap 17 - Partner

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POV. Cristiano Ronaldo

A minha conversa com o Marcelo e o Sergio estava bastante animadora até a Natália resolver me abraçar por trás. Ela deixou um dos seus braços no meu ombro esquerdo e mordiscou a minha orelha.

— Se eu fosse você ficaria de olho na sua nova acompanhante. Barbara parece estar se divertindo ao lado de um jovem moreno. — ela sussurrou ao pé do meu ouvido, sai da mesa de poker; puxando-a para o corredor.

— O que você está falando? — indaguei ríspido, não gostando do seu sorrisinho cínico.

— A sua prostituta está muito entretida nos braços de um moreno. — Nathália apontou na direção da piscina. — Ela deve estar a procura de novos clientes.

Andei com pressa em direção a área da piscina, meus olhos se escureceram vendo Mon Petit acompanhada daquele rapaz estranho. Cheguei mais perto reconhecendo o médico da pequena Clarice. Tentei controlar a minha raiva, mas não consegui ficar quieto. Ele segurava o braço da minha mulher e os dois discutiam como se fossem velhos conhecidos. Eu preciso saber o que estar havendo ali?

— Algum problema, Srta. Palvin? — indaguei sério, fitando os dois muito próximos. Ele continuava segurando o braço dela e me fitando com um olhar cheio de desconfiança. — Esse cara lhe incomoda?

— Não, ele veio me convidar para dançar e eu recusei. — ela respondeu nervosa, havia um certo medo no seu olhar.

— A Barbara veio acompanhada e não precisa da porcaria da sua dança. Se ela quiser dançar, eu estou aqui para realizar o seu desejo. — falei ríspido com o Dr. Sampaio retirando a sua mão do braço dela e deixando nítido o quanto não o suportava.

— Apenas estou sendo gentil com a moça que estava abandonada. — ele questionou intrigado, nos fitando fixamente. — Por que não posso convidá-la para uma simples dança? Por acaso você é o dono dela?

— Não está óbvio que a sua presença aqui não é bem vinda? A senhorita Palvin não quer a sua dança e muito menos a sua cortesia. — ameacei friamente, começando a ficar impaciente. — Então, faça o favor de ir embora antes que eu perca a minha paciência e te expulse daqui.

— Quem disse que a Barbara não quer dançar comigo? — ele cruzou os braços, ostentando um olhar gélido. — Você não pode responder por ela.

— Por favor, Arthur! Vá embora! — Barbara pediu em tom de desespero.

— Dá próxima vez que você encostar um dedo nela ou simplesmente desejá-la em pensamento eu vou quebrar a sua cara. — avisei, dando um passo a frente e fechando as mãos em punhos.

— Por acaso vocês estão tendo um caso? Ou o senhor obriga a babá do seu filho a dormir na sua cama? — indagou furioso, como se quisesse me agredir. Babá do meu filho?! Donde esse imbecil tirou essa ideia absurda?!

— A minha vida particular não é da sua conta. Eu não preciso obrigar ninguém a transar comigo. — falei ríspido, a minha respiração ficando alterada. — Se temos um caso ou não? Não importa. A senhorita Palvin é uma mulher adulta e descomprometida.

— Ela não vai ser a sua propriedade, eu não vou deixar que um canalha como você fique brincando com os sentimentos da Barbara. — Arthur vociferou raivoso, chamando atenção de alguns convidados presentes na festa. — Você não é o homem certo para namorar a Barbara.

— E quem seria o homem ideal para ela? Você?! — perdi a paciência e agarrei-o pelo colarinho da sua camisa. — Você nunca vai tê-la na sua cama gemendo o seu nome. Não queria difamar-me, pois você não sabe um terço que se passa na minha vida.

— Não o machuque, por favor! Não faça nenhum escândalo na festa do seu amigo. — Barbara suplicou, mas eu ignorei o seu pedido.

— Conheço bem o tipo de homem que tu és. Está querendo impressionar a garota só para transar com ela no final da noite. — rosnou enfurecido, tentando se livrar do aperto no seu pescoço.

— Ela é a minha mulher, MINHA. — desferi um soco no seu olho esquerdo; fazendo-o cambalear para trás.

— FILHO DA PUTA! — Arthur se recuperou do golpe acertando um soco no canto da minha boca.

Ri sarcástico, limpando o sangue no canto da minha boca. Sampaio cambaleou meio tonto quando fechei as mãos em punhos e desferir vários murros no seu rosto. Ele ficou ensanguentado e a minha mão ardendo pelos socos fortes na sua face.

— Fiquei longe da minha mulher. — sussurrei na sua orelha e o deixei gemendo de dor na grama do jardim.

Algumas pessoas estavam assustadas com o meu comportamento explosivo. A minha respiração ofegante denunciava o grau da minha raiva, ele já não conseguia abrir os seus olhos esverdeados.

— O que houve aqui?! — Sergio me fitou fixamente, limpei o sangue da minha boca e segurei a mão da Barbara.

— Esse babaca deu em cima da minha mulher. Com licença! Agora vou dançar com a dama mais linda dessa festa e espero não ser interrompido. — levei a Barbara para a pista de dança improvisada, apoiando a minha mão esquerda nas suas costas.

Ela tentou sair dos meus braços, mas apertei a sua cintura e fitei fixamente os seus olhos azuis. As pessoas voltaram a curtir à noite. Coloquei os seus braços ao redor do meu pescoço, iniciando a dança embalada pela música romântica.

— Essa briga foi desnecessária, eu não gostei dessa exposição. — resmungou baixinho.

— É bom que os homens dessa festa saibam que você já tem dono. — falei possessivo, encostando a minha bochecha no seu rosto e conduzindo-a na dança.

— Você pediu discrição e agora todos estão se perguntando o que somos? — Barbara sussurrou ao pé do meu ouvido, fechei meus olhos gostando do timbre da sua voz.

— Aquele desgraçado te comia com os olhos e com os malditos pensamentos pervertidos. As intenções daquele doutorzinho de quinta categoria são claras. — rosnei irritado, voltando a fitar o seu rosto, enquanto nos moviam no salão.

— Mas agora todos pensam que temos um caso secreto. — suspirou desgostosa, afastei o seu cabelo loiro do pescoço e inspirei o seu perfume doce. Barbara se arrepiou quando meus lábios beijaram a sua pele branca, quente e macia.

— E nós temos um caso, Mon Petit! — segurei a sua mão, rodopiando o seu corpo no mesmo ritmo da dança. Ela parecia uma princesa delicada, linda e ingênua caindo nas garras de um lobo selvagem. Eu não deveria ter tirado a sua pureza, pois nunca serei o tipo de homem que se entregaria por inteiro numa relação séria.

— O que vamos fazer? — suspirou pesadamente.

— Por enquanto, curtir a festa, esquecer as pessoas inconvenientes que aqui estão e ficar do meu lado. — fitei o seus olhos azuis e timidamente ela beijou o meu pescoço. Infelizmente a música foi desligada, virei-a de frente para o palco improvisado; abraçando-a por trás. Marcelo pegou o microfone chamando a sua esposa para subir ao palco. Aceitei a taça de champanhe que o garçom me entregou prestando atenção no discurso apaixonado do meu amigo.

— Primeiramente quero agradecer a todos que estão aqui nessa noite comemorando comigo esse dia tão especial da minha vida. Hoje são 10 anos que estou casado com minha esposa Clarice. — ele fitou-a com um olhar de admiração e respeito. Pelo tom da sua voz parecia nervoso, mas continuou discursando. — Clarice....você é a mulher da minha vida, a mãe do meu filho e a companheira que escolhi viver eternamente ao meu lado. Quero dizer-te que tu és o motivo do meu sorriso e da minha felicidade. Eu te amo tanto que palavras me faltam para descrever meu amor por ti. Espero que o nosso casamento dure muito mais do que 10 anos, que venha mais 20, 30, 40, 50..... eu quero estar ao seu lado por toda eternidade.

Engraçado! A mulher do Marcelo tinha o mesmo nome da garotinha que tem câncer. Fitei o rosto da Barbara encontrando seus olhos marejados, ela estava emocionada. Beijei a sua bochecha e depois bebi outro gole da minha bebida.

— Por que o choro? Vai borrar a sua maquiagem. — avisei calmo, entregando a taca vazia na bandeja do garçom.

— A declaração do Marcelo foi emocionante, verdadeira e muito linda. — disse emotiva, fitando os anfitriões se beijando em cima do palco.

— Normal. — fiz pouco caso da situação. — O amor é apenas uma invenção desse povo apaixonado. Ao invés de dizer essas palavras românticas, que amanhã eles nem vão recordar. Deveriam comemorar essa noite no bom hotel, fazendo um sexo selvagem.

— Discordo! O amor é o sentimento mais lindo que Deus nos proporciona à viver. — rebateu séria, deixando seus braços cruzados. — Quando duas pessoas são destinadas a se amarem, nem mesmo a distância os separam; nem a inveja alheia destruirá o amor verdadeiro.

— Você está amando alguém? — indaguei intrigado, Barbara ficou cabisbaixa e em silêncio.

Virei o seu corpo de frente, segurando o seu queixo e fazendo seu olhar ser direcionado a mim. Observei os seus olhos azuis me fitando intensamente, os cílios cacheados molhados pelas lágrimas; deixando-a tão frágil e romântica. Será que o seu coração tem dono?

— Eu nunca amei ninguém e nem pretendo amar. — respondeu séria.

— Bom saber! Não quero você pensando em outro homem, enquanto te faço minha. — falei rude.

— Nunca pensei. — revirou os olhos.

— Te quero por completo e não pela metade. — acariciei o seu rosto angelical, sentindo um troço estranho no peito. — Preciso ficar a sós contigo.

— Não podemos fugir da festa. — resmungou, segurei na sua mão e a levei para dentro da mansão.

— Vamos para um lugar onde ninguém possa nos encontrar. — sai andando pelos corredores da mansão do Marcelo até encontrar a sala de cinema.

— Você é maluco?! Tá está escuro. — reclamou segurando o meu braço. Assim que encontrei o interruptor ascendi a luz, a sala tinha algumas poltronas vermelhas e uma tela enorme para assistir os filmes. Sentei em uma das poltronas largas, fitando-a com um olhar cheio de malícia. — E se alguém nos flagrar aqui?

— Todos estão distraídos na festa, não há o que se preocupar. — falei despreocupado, vendo-a timidamente tirar o seu vestido. Puxei a Barbara para o meu colo, beijando o seu pescoço e deixando as minhas mãos massageando os seus seios.

— Isso é loucura. — gemeu baixinho, sentindo minha língua molhada contornando o bico do seu seio.

— Certas loucuras dão prazer. — sussurrei malicioso, chupando seu seio arredondado. Barbara agarrou o meu terno, retirando-o com certa pressa.

— Faça-me sua. — pediu afoita, abrindo o botão da minha calça.

— Apressadinha.... — ri de canto, retirando minha camisa social com pressa. Ela saiu do meu colo para retirar o restante da sua roupa, também me livrei da calça e da boxer. — Senta aqui!

— Assim? — Barbara sentou devagarinho no meu colo, encaixando meu pau na sua entrada. Ela é extremamente apertadinha e molhada.— Awnn...

— Gostosa! — arfei, segurando na sua cintura e fazendo-a descer e subir com mais rapidez.

POV. Nathalia Cruise

As atitudes do Cristiano nessa festa me deixava indignada, eu jurava que ele largaria aquela golpista quando a visse nos braços de outro homem. Mas o plano falhou e ele agora não largava aquela prostituta francesa. O meu estômago embrulhava quando via os dois dançando como se fossem um casal apaixonado. Ele sentiu ciúmes daquela garota insuportável com cara de menina meiga e delicada. Será que o Ronaldo estaria se apaixonando pela sua acompanhante de luxo? Não, ele sempre teve vários casos amorosos, mas nenhum que o fizesse assumir um relacionamento sério com uma garota que não pertencia ao seu nível social. Os dois saíram disfarçadamente da festa, resolvi segui-los, subi à escada com cuidado percebendo que ambos entraram na sala de cinema. Esperei alguns minutos antes de abrir a porta e meu queixo ficou caído. Os dois estavam despidos em uma das poltronas, ele chupando os seios daquela puta e suas mãos passeando pelas curvas do corpo feminino. Barbara gemia de olhos fechados rebolando no colo dele. A puritana parecia uma puta profissional do sexo cavalgando em cima do pau do meu homem. Agarrei a maçaneta da porta com força, com as lágrimas ardendo nos olhos e o coração perdendo uma batida.

Os seus dedos tocaram delicadamente o rosto da Barbara; fazendo um carinho nas bochechas rosadas da loira. Os seus olhos castanhos fixos nos olhos azuis e as bocas próximas quase a um passo de se unir. Desde quando o Cris beijava uma mulher? Ele sempre renegou os meus beijos e agora estava prestes a beijá-la.

— Awnnn.... — ela gemeu excitada, adorando as mãos dele apertando a sua bunda grande. Cris afastou os seus lábios da boca da vadia e sussurrou algo na orelha dela. Barbara sorriu alegremente acariciando o cabelo dele e mordendo o queixo do meu amado. Em seguida, ele voltou a chupar o pescoço dela, que remexia desinibida no seu colo. Ele pacientemente ensinava a vagabunda a cavalgar do jeito que ele gostava e ela fazia com maestria.

O Cris nunca transou comigo sem o preservativo e com essa vadia, ele não usava a camisinha. Escutar os gemidos dessa cachorra se deliciando com o meu homem doía no meu coração. Barbara olhou na direção da porta, a princípio ficou paralisada e sem saber o que fazer?

— Por que parou, Mon Petit?! — a voz máscula e rouca indagou confuso.

— Nada! — ela acariciou o cabelo dele e mordeu o lábio inferior do Cristiano. Em seguida, rebolou toda safada aumentando o ritmo da transa e arrancando um grunhido rouco da boca dele. Fazendo-o gozar dentro dela e apertar firmemente a sua cintura.

— CARALHO, Barbara!! Você é gostosa demais. — Cris falou excitado fodendo-a com rapidez, fazendo aquele pau dotado invadi-la com estocadas fortes e preenchê-la com seu gozo delicioso.

— Mete, gostoso! Mete, Cris! — ela gemeu afoita, recebendo as chupadas no seu seio e gozando alto. Barbara sorriu vitoriosa mandando o dedo do meio na minha direção.

A minha vontade era de arrancar aquela vagabunda dos seus braços, mas eu não podia fazer um escândalo. Ele jamais me perdoaria se atrapalhasse a sua transa e a festa do Marcelo. Fechei a porta da sala e sai andando pelo corredor, eu precisava bolar um plano para separá-los. Cristiano precisa voltar a confiar em mim, sai da mansão pela porta dos fundos. Soquei a porta do meu carro encostado na calçada e enfiei as mãos no meu cabelo. Ele não pode esquecer da nossa história de amor e ficar cego de amores por aquela prostituta. Encostei minhas costas na porta da Mercedes e fitei o murro da mansão. As lágrimas rolavam pelo meu rosto e a tristeza sufocava-me o peito. Não posso perdê-lo para uma prostituta. 

— Por que a moça está chorando? — o rapaz veio se aproximando com calma, na verdade cambaleando e logo o reconheci. Era o mesmo rapaz que brigou com o Cristiano na festa por causa da vadia da Barbara. 

— Flagrei o homem da minha vida transando com outra mulher. — suspirei pesadamente, a tristeza nítida no meu olhar.

— Sinto muito. — lamentou, seus olhos ainda inchados pelos socos dado pelo Cris. — Eu também tive uma grande decepção.

— Você é apaixonado pela a Barbara, né?! Se meteu numa briga com o CR7 para defender a honra dela, mas a garota nem sequer ficou do seu lado. — comecei a sondá-lo, para saber mais do meu futuro aliado.

— Eu sou louco por aquela mulher desde a primeira vez que a vi na minha clínica. — confessou.

— O senhor seria capaz de fazer qualquer coisa para tê-la nos seus braços? — indaguei interessada.

— Sim, eu não suporto ver a Barbara caindo no jogo de sedução do Cristiano Ronaldo. — disse furioso, fechando as mãos em punhos. — Ela deveria estar comigo e não com aquele embuste.

— Que tal nos unir para separar a Barbara do Cris? — questionei sugestiva, analisando a sua reação. — No fim, você fica com sua francesinha e eu volto a ser prioridade na vida do Cristiano. E aí, topa ser o meu cúmplice?

— Aceito! — ele aceitou a minha proposta.

— Qual é o seu nome? — indaguei curiosa, querendo conhecer mais do meu aliado.

— Arthur Sampaio e você? — esticou o braço em cumprimento.

— Nathália! — dei dois beijinhos na sua bochecha.

— O que faremos para separar o casalzinho? — interpelou intrigado.

— Eu vou pensar em algum plano que faça o Ronaldo sentir ódio da Barbara a ponto de romper essa relação de patrão e empregada. Em breve te procuro para discutimos a respeito dos nossos planos. — assegurei-lhe, entregando o número do meu contato e do meu apartamento. 

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