Cap 4 - Madri

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POV. Barbara Palvin

Acordei meio sonolenta abraçada ao corpo quentinho do Cristiano, só de saber que ele estava completamente despido como veio ao mundo. Relembrei da loucura que vivemos na noite passada, eu usava apenas a sua camisa e nesse momento me sentia constrangida ao constatar que estamos dormindo abraçados de frente um para o outro. Seu rosto tão próximo fazia nossos narizes se tocarem, senti uma vontade imensa de beijar os seus lábios macios a milímetros dos meus. Mas fiquei paralisada ao sentir sua ereção matinal bem volumosa em cima da minha coxa. Eu não me recordava de termos adormecidos nessa posição, se o Cristiano se mexer mais um pouquinho seu pau tocará na minha intimidade. Só de imaginar essa cena erótica na minha cabeça fiquei excitada. E ao tentar afastar o seu corpo para o lado, na tentativa de retirar o seu braço da minha cintura fui puxada para mais perto do seu corpo. O seu pau deslizou sobre a minha boceta e eu mordi o lábio inferior na tentativa de engoli o meu próprio gemido para não acordá-lo.

Misericórdia! Como sairei desse abraço de urso? Não nego que seu corpo atlético me atraía e muito, entretanto ainda tenho medo de transar com ele. Querendo ou não vai ser a minha primeira vez e eu tinha imaginado esse momento com alguém especial, sendo algo memorável para os dois. Porém, agora sinto que será apenas um momento fugaz nos braços de um homem "desconhecido" que vive contratando os serviços de prostitutas profissionais no sexo. Respirei fundo, fitando a sua boca rosada por alguns segundos e com cuidado desenhei os contornos dos seus lábios com a pontinha do meu dedo indicador. Cristiano é lindo, charmoso, sexy, mas também muito misterioso e possessivo. Fiquei constrangida quando ele despertou abrindo os olhos lentamente e me flagrou tocando em seu rosto. Retirei a minha mão da sua bochecha, ficando ruborizada por ser pega no flagra.

— Você gosta de me tocar, Mon Petit?! — questionou bem humorado, sorrindo de canto.

Maldito! Até com essa carinha de sono era absurdamente lindo, sua voz meio rouca me deixava bastante atraída.

— Desculpa. Eu não queria ter te acordado. — falei envergonhada.

— Pode me admirar a vontade, daqui a pouco chegaremos em casa. — ele espreguiçou os braços. — Você dormiu bem?

— Sim. — sussurrei, um pouco nervosa, pois ele simplesmente colocou a minha perna sobre a sua coxa e ficou fazendo círculos imaginários na minha pele. Eu fiquei mexida, parecia que um fogo se espalhava pelo meu corpo e a qualquer momento perderia a razão. Seus olhos castanhos me fitaram intensamente e me encontrava molhada.

— Você dormiu sem calcinha? — disse malicioso, passando a língua nos seus lábios. — Isso é perigoso, Mon Petit. Eu posso querer te comer nesse instante.

Quase soltei um grito com seu pau pressionado na minha entrada fazendo minha respiração falhar.

— Você rasgou as minhas roupas ontem, a culpa é sua. — resmunguei.

Cristiano sorriu de canto e apertou minha bunda com força juntando ainda mais os nossos corpos. Oh, céus! Eu não estou conseguindo raciocinar direito com seu pau roçando na minha entrada. Filho da puta! Safado! Pervertido!

— Aquela calcinha estava velha. — bufou, me fitando fixamente. — Mas isso não importa, nesse instante estou adorando saber que você está molhadinha.

— Quê? — arregalei os meus olhos azuis. — Como você sabe que estou excitada?

— A umidade da sua bocetinha está molhando a cabeça do meu pau. — respondeu com aquela maldita voz rouca que tanto me excitava. — Seu corpo não nega o desejo que sente por mim, eu quero muito te fazer minha.

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