55- Birth

371 12 0
                                    

     Pov. Barbara Palvin

Assim que chegamos no hospital, sou levada para a sala do parto. Suspiro pesadamente sentindo as contrações mais fortes. Meu Deus!  Eu vou ter os meus gêmeos. Estou muito nervosa, mau sair do cativeiro e estou tendo que ser forte nesse momento já esperado da gravidez, Cristiano me acompanha  com a roupa adequada para assistir ao parto, sua presença é importante e me traz uma certa segurança.

__ Cris. Dói tanto. - Digo frustada.

__ Calma! Respira fundo, daqui a pouco passará, esqueça o nervosismo e o medo que só atrapalha no processo. - Diz atencioso beijando minha testa.

__ Aiii. - Grito dolorida, o médico e as enfermeiras sempre por perto, para me guiar. 

Respiro fundo, já sentido minhas mãos suadas agarradas nas dos Cris, o silêncio é quebrado pelo meu grito, suspiro pesadamente, busco a força necessária para dá luz. Força essa que busquei relembrando o quanto sofri naquele cativeiro com medo de ter meus gêmeos e os mesmos serem vendidos, a raiva que sinto do meu tio se transforma em motivação para mostrar que sou forte e que meus meninos nascerá longe da sua maldade. 

__ Ahhhh...

Meu primeiro gêmeo nasce e a enfermeira o pega, meu Edward nasceu e está chorando, suspiro fundo um pouco cansada, mas meu marido diz palavras confiantes pelas quais me acalmam e me fortalece.

__ Já está vindo o segundo. - O médico fala concentrado.

__ Ahhhhh.....

Mateo nasce e seu chorinho fino se junta com o choro do Edward. Meus meninos são muitos pequeninos, a enfermeira me entrega um deles e o outro para o Cristiano que fica todo amoroso.

__ São lindos e tem os olhos azuis. - Diz baixinho.

__ Fiquei com tanto medo dos pequenos nascerem e serem tirado de mim. - Digo choramingando.

__ Eles estão protegidos conosco. - Diz calmo, beijando meu cabelo.

__ Vamos levar os bebês para fazer os exames, depois iremos trazer para você amamentar. - A enfermeira fala calma, entregamos os nossos filhos para as duas levarem.

Horas depois....

Estava amamentando meus gêmeos, quando de repente o delegado entra no quatro, Cris o cumprimenta e ele nos faz várias perguntas.

__ Com licença. - O homem de terno fala sério. __ A senhorita não estava morta?

__ Fui sequestrada pelos capangas do meu tio, fiquei em cárcere privado na sua mansão por quase nove meses e somente agora conseguir fugir. - Digo séria.

__ Como fugiu? - Indaga curioso.

__ Eu ajudei. - Cris fala. __ Conseguir entrar na mansão e recuperar minha esposa.

__ Vocês mataram o Dr. Guilherme. - Fala ríspido.

__ Foi legítima defesa, ele ameaçou nos matar com seu revólver, apenas acertei a faca no peito dele. - Digo irritada.__ Vai me prender por tentar salvar a minha família? Meus bebês e meu marido que estávamos correndo risco?.

__ E como se explica o corpo do senhor Guilherme queimado? - Indaga desconfiado.

__ Bom. - Cris suspira fundo e mente. __ No desespero ele tentou retirar a faca, como a cadeira de rodas estava próxima da lareira acesa o velho desequilíbriou caindo no chão, não tive como ajudá-lo, pois estávamos fugindo dos seus capangas e eu nem imaginava que o velho fosse cair tão perto do fogo, provavelmente faíscas queimaram o cabelo dele e o resto do corpo.

IntenseOnde histórias criam vida. Descubra agora