Pov. Barbara Palvin
Assim que chegamos no hospital, sou levada para a sala do parto. Suspiro pesadamente sentindo as contrações mais fortes. Meu Deus! Eu vou ter os meus gêmeos. Estou muito nervosa, mau sair do cativeiro e estou tendo que ser forte nesse momento já esperado da gravidez, Cristiano me acompanha com a roupa adequada para assistir ao parto, sua presença é importante e me traz uma certa segurança.
__ Cris. Dói tanto. - Digo frustada.
__ Calma! Respira fundo, daqui a pouco passará, esqueça o nervosismo e o medo que só atrapalha no processo. - Diz atencioso beijando minha testa.
__ Aiii. - Grito dolorida, o médico e as enfermeiras sempre por perto, para me guiar.
Respiro fundo, já sentido minhas mãos suadas agarradas nas dos Cris, o silêncio é quebrado pelo meu grito, suspiro pesadamente, busco a força necessária para dá luz. Força essa que busquei relembrando o quanto sofri naquele cativeiro com medo de ter meus gêmeos e os mesmos serem vendidos, a raiva que sinto do meu tio se transforma em motivação para mostrar que sou forte e que meus meninos nascerá longe da sua maldade.
__ Ahhhh...
Meu primeiro gêmeo nasce e a enfermeira o pega, meu Edward nasceu e está chorando, suspiro fundo um pouco cansada, mas meu marido diz palavras confiantes pelas quais me acalmam e me fortalece.
__ Já está vindo o segundo. - O médico fala concentrado.
__ Ahhhhh.....
Mateo nasce e seu chorinho fino se junta com o choro do Edward. Meus meninos são muitos pequeninos, a enfermeira me entrega um deles e o outro para o Cristiano que fica todo amoroso.
__ São lindos e tem os olhos azuis. - Diz baixinho.
__ Fiquei com tanto medo dos pequenos nascerem e serem tirado de mim. - Digo choramingando.
__ Eles estão protegidos conosco. - Diz calmo, beijando meu cabelo.
__ Vamos levar os bebês para fazer os exames, depois iremos trazer para você amamentar. - A enfermeira fala calma, entregamos os nossos filhos para as duas levarem.
Horas depois....
Estava amamentando meus gêmeos, quando de repente o delegado entra no quatro, Cris o cumprimenta e ele nos faz várias perguntas.
__ Com licença. - O homem de terno fala sério. __ A senhorita não estava morta?
__ Fui sequestrada pelos capangas do meu tio, fiquei em cárcere privado na sua mansão por quase nove meses e somente agora conseguir fugir. - Digo séria.
__ Como fugiu? - Indaga curioso.
__ Eu ajudei. - Cris fala. __ Conseguir entrar na mansão e recuperar minha esposa.
__ Vocês mataram o Dr. Guilherme. - Fala ríspido.
__ Foi legítima defesa, ele ameaçou nos matar com seu revólver, apenas acertei a faca no peito dele. - Digo irritada.__ Vai me prender por tentar salvar a minha família? Meus bebês e meu marido que estávamos correndo risco?.
__ E como se explica o corpo do senhor Guilherme queimado? - Indaga desconfiado.
__ Bom. - Cris suspira fundo e mente. __ No desespero ele tentou retirar a faca, como a cadeira de rodas estava próxima da lareira acesa o velho desequilíbriou caindo no chão, não tive como ajudá-lo, pois estávamos fugindo dos seus capangas e eu nem imaginava que o velho fosse cair tão perto do fogo, provavelmente faíscas queimaram o cabelo dele e o resto do corpo.
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Intense
RomanceNova Sinopse: Barbara Palvin é uma jovem de 23 anos vinda de uma família humilde que lutará contra o relógio para salvar a vida da sua irmãzinha Clarice. Ela trancará a faculdade de moda para cuidar da irmã adoentada e precisará urgentemente de...