POV. Barbara Palvin
Acordei com um sorriso bobo nos lábios recordando da noite passada nos braços do Cristiano. Tudo foi tão perfeito que parecia um sonho, comecei a espreguiçar os meus braços, sentei na cama fazendo uma careta ao senti uma ardência no meio das minhas pernas. Abri os meus olhos encontrando sua camisa em cima do travesseiro e inspirei o seu cheiro inebriante entrando pelas minhas narinas. Minhas mãos deslizaram sobre o lençol sedoso com algumas pétalas de rosa. Suspirei apaixonada, levando sua camisa até minha bochecha e sentindo a sua falta aqui na cama. Mordi o lábio inferior recordando do corpo dele sobre o meu corpo, levantei da cama indo direto para o banheiro. Fiz a minha higiene matinal e em seguida escovei os meus dentes, depois fitei o meu reflexo no espelho me sentindo mulher. Molhei o meu rosto sem tirar o sorriso dos meus lábios, ele foi tão carinhoso na minha primeira vez. Mas eu não posso pensar que o Cristiano irá me tratar como uma princesa, esse homem não vai ser paciente comigo o tempo inteiro. Por enquanto quero aproveitar o seu bom humor e curtir cada segundo da sua companhia.
— Chegamos, Mon Petit!. — avisou, e eu terminei de ajeitar o meu cabelo.
— Eu já vou! — respondi de volta, ansiosa para revê-lo, embora ainda estivesse envergonhada. Pois não estou acostumada a acordar na cama de um homem. Eu ainda sinto um pouco de vergonha, principalmente agora que fizemos sexo. Fico até imaginando o que se passa na sua cabeça? Ao sair do banheiro encontrei o Cris no quarto, ele caminhou na minha direção e deu um beijo castro nos meus lábios. Fiquei um pouco frustrada, queria um beijo de verdade.
— Bom dia! — disse sorridente, fitando meus olhos e tocando meu rosto com carinho. Estava agindo como se nada demais tivesse acontecido entre nós dois na noite passada. O que me deixou um pouco aliviada, pois ele não vai perguntar sobre a nossa transa.
— Bom dia. — respondi baixinho, tentando não transparecer o meu nervosismo.
— Você dormiu bem? — indagou curioso, abraçando-me pela cintura e fazendo um cafuné no meu cabelo. Fechei os meus olhos, deitando a minha cabeça no seu peito.
— Sim. — assenti, beijando o seu peitoral que estava sem camisa.
— Já preparei o seu café da manhã e espero que esteja faminta. — disse atencioso, beijando o. meu cabelo. Eu amo esse Cris gentil e cavalheiro.
— Estou com muita fome. — confirmei, adorando seu dedão brincando com uma mecha do meu cabelo.
— Depois do nosso desjejum, nós voltaremos para o hotel. — avisou, me afastei do seu corpo o seguindo para fora do quarto. Ele me levou até à cozinha, sentei na cadeira sendo servida por ele. Aceitei a xícara de café e as torradas, comemos em silêncio trocando alguns olhares cúmplice que deixava as minhas bochechas coradas pela intensidade do seu olhar.
— Encontrei a sua pulseira. — ele retirou a joia do bolso do seu jeans e colocou a pulseira no meu braço. Havia perdido minha bolsa no dia do quase estupro e agora ela está de volta. Seus dedos tocaram carinhosamente o meu pulso e depois beijou a minha mão.
— Obrigada! É a única lembrança que tenho da minha mãe. — agradeci, sentindo saudade dos meus pais.
Meia hora depois...
Assim que voltamos à terra firme, Cristiano deixou o seu iate nas mãos do homem de meia idade. O senhor era bem pago para cuidar da manutenção do seu brinquedinho de luxo. Cris carregou minha mochila até a Ferrari alugada, estava lindo trajado na bermuda rosa e uma camisa branca, os óculos escuros ocultando seus olhos. Já eu optei por uma vestidinho preto com um pequeno decote na frente e colado no corpo. Na rua as pessoas nos fitavam com certa curiosidade, eu estava ao lado de uma celebridade mundialmente conhecida. Percebi um fotógrafo atrás de um fusca amarelo tirando várias fotos nossa, enquanto caminhávamos de mãos dadas pela calçada. Mas eu não queria ficar conhecida nos tabloides como a nossa conquista do Cr7, queria que ninguém nos atrapalhasse.
— Entre. — Cristiano abriu gentilmente a porta do carro, sentei no banco do passageiro e ele no banco do motorista. — Você realmente está se sentindo bem?
— Sim. — afirmei, colocando o cinto de segurança. Fitei os arranha-céus do lado de fora, o carro começou a circular pela pista e o seu riso indiscreto dava para ser escutado.
— Você está calada. — me fitou de relance, dirigindo com tranquilidade. Uma de sua mão estava no volante do carro e a outra ficou repousada no meu joelho, fazendo uma leve carícia na minha pele.
— Impressão sua. — suspirei, sentindo um arrepio. Os vidros do carro eram pretos. — Eu não tenho nada de importante para dialogar contigo.
— Claro que temos. — sorriu de canto adorando me ver nervosa, a sua mão foi subindo para minha coxa e meus pelos ficaram eriçados.
— Não, não temos. — mordi o lábio inferior, ignorando o arrepio de prazer que estou sentindo na pele.
— Temos sim, como por exemplo, você gostou da sua primeira vez? — indagou com certa tranquilidade, fitando-me de relance.
— Sim. — fitei a minha mochila no colo com vergonha de fitar o seu rosto. Tudo isso ainda era novo para mim, eu precisava me acostumar com essa situação, aprender a ter mais atitude. Mas claro que tudo teria que ser feito no meu tempo e eu não estava afim de tocar nesse assunto. As minhas bochechas ficavam coradas quando o tema abordado era sexo.
— Fico feliz que você tenha gostado da nossa transa, da próxima vez sentirá o dobro do prazer que sentiu ontem a noite. — disse malicioso, alisando minha coxa.
— Foi bom pra você? — indaguei curiosa, ele sorriu abertamente, os olhos fixos na pista.
— Você superou as minhas expectativas. — respondeu calmo, girando o volante e trocando a marcha. — Como está a sua bocetinha?
— Quê? — indaguei perplexa, isso lá é pergunta de se fazer no meio do caminho? Pelo amor de Deus! Esse homem quer me matar de constrangimento, o sinal se fechou e ele parou o carro. Retirou o cinto de segurança, virou de lado me fitando fixamente. — Não vai responder a minha pergunta? Até agora estou aguardando uma resposta que ainda não saiu da sua boca.
— Eu não vou falar desse assunto com você. — retruquei.
— Tô falando sério! Eu quero saber se sua bocetinha está ardendo ou inflamada? — continuou com os olhos fixos nos meus, deixando seus óculos no porta luvas. — Só você pode me dá essa resposta.
— Sua pergunta é ridícula. — falei indignada, cruzando meus braços. — É um assunto pessoal que diz respeito somente a minha pessoa.
— Eu tenho total direito de saber, eu comi a sua boceta. Paguei 1 milhão de dólares por ela, portando está no meu direito zelar pela minha propriedade. — disse possessivo, retirando minha mochila e jogando-a no banco detrás. Eu estava boquiaberta com seu tom de voz autoritário, querendo me tratar como se eu fosse um dos seus imóveis.
— Grosso. — retruquei. Cristiano voltou a dirigir o carro e não tocou mais nesse assunto. Fiquei em silêncio fitando as pessoas andando pela calçada e uma menina loira tomando sorvete na pracinha. Lembrei da Clarice no hospital passando por mais uma sessão de quimioterapia e eu aqui impossibilitada de ajudá-la. Queria segurar a sua mãozinha pequena todos os dias, principalmente nos momentos mais pesado do seu tratamento. Depois de alguns minutos dirigindo, a Ferrari preta parou em frente a loja da Apple. Cristiano saiu do carro e antes que eu saísse do mesmo, ele abriu a porta para mim.
— Obrigada! — agradeci, em seguida questionei. — O que viemos fazer aqui?
— Comprar um notebook para o meu filho. Semana passada a Lúcia foi limpar o quarto do Júnior e acabou derrubando o aparelho dentro do balde com água sanitária que ela usaria para lavar o banheiro. — explicou sério, segurou na minha mão, deixando nossos dedos entrelaçados.
Parecíamos dois namorados passeando pelas ruas para fazer compras. Fitei algumas lojas de roupas de grife famosas e confesso que fiquei apaixonada pelos modelitos nas vitrines. Um dia quem sabe não terei um ateliê para fazer as minhas próprias roupas e inventar um novo estilo de moda. E pensar que há três semanas atrás, eu não tinha um dólar no bolso para comprar uma simples lingerie e hoje estou em Dubai com o astro do futebol madrileno. O destino me colocou no caminho sem volta e sinceramente não faço a mínima ideia de como vai terminar essa aventura? Obviamente, eu não venderia a minha virgindade por vaidade ou dinheiro, apenas fiz isso por um motivo nobre para salvar a vida da minha irmã. Também vale ressaltar que tive muita sorte em ser comprada pelo Cris e quero aproveitar os minutos ao lado do meu Cristiano. E sim, ele é meu por 6 meses, entramos na loja fitando os computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos.
— Que tal esse? — indagou pensativo, mostrando um notebook preto com muita memória interna.
— Muito caríssimo. — sussurrei. — É lindo, porém caro demais.
— Eu vou levar esse aqui mesmo. — disse convicto, pegando sua carteira no bolso da bermuda. A vendedora começou a se insinuar para o Cristiano na minha frente, cheia de olhares maliciosos.
— Coloque esse para mim. — ele pediu.
— Excelente escolha. — a vadia respondeu meiga, pegando o cartão de crédito.
— Vagabunda oferecida. — resmunguei.
— Você disse alguma coisa? — Cris interpelou, pegando a sacola com o emblema da Apple.
— Não. — sai andando pela loja tentando controlar o meu ciúme. Cristiano puxou o meu braço, virando-me abruptamente para fitar o seu rosto.
— Por que você saiu irritada desse jeito? — interpelou sério.
— Essa vadia não parou de te comer com os olhos, na verdade só faltou se jogar no seu pescoço e mandar você comê-la no balcão. — resmunguei.
— Você está com ciúme de mim? — indagou risonho, cruzando os braços.
— Não estou, apenas acho desnecessário uma vendedora ficar se insinuando para o seu cliente. — falei revoltada, caminhando em direção ao seu carro.
— Normal! Sou um homem lindo, milionário, famoso.... — disse convencido.
— Safado, sem vergonha, possessivo, marrento....— debochei e ele me impediu de entrar no carro colocando a mão na porta e a outra na minha cintura.
— Você está muito estressada. — disse malicioso, aproximando sua boca da minha orelha. — Talvez esteja precisando de sexo para relaxar um pouco.
— Devasso! — respondi séria.
— Cristiano, tire uma foto comigo? — o garotinho loiro pediu eufórico, puxando sua camisa.
— Claro! — sorriu simpático, pegando o celular do garoto e tirando uma selfie.
— Obrigado! Eu posso te dá um abraço? — questionou meigo.
— Pode. — Cris retribui o abraço do seu pequeno fã, deixando um beijo na testa dele.
— Você é o meu ídolo, quando eu crescer quero ser igual a você e ter uma namorada linda igual a sua. — disse risonho, fiquei tensa e o Cris me fitou por alguns segundos.
— Ela é lindíssima. — ele me elogiou e meu coração bateu forte no peito. O que diabos estou sentindo por esse homem? Abri a porta do carro esperando ele se despedi do garotinho, eu queria que o Cristiano se abrisse mais comigo. Tudo que sei da sua vida é apenas o que li nas revistas e entrevistas dadas aos programas. Eu queria conhecer melhor o seu passado, saber mais sobre a sua relação com seu filho Júnior, que aliás ainda não o vi na mansão. Segundo a empregada, o garoto está morando com a avó e fico imaginando que essa criança sente saudade do pai.
Horas depois...
Retirei os meus saltos altos me sentindo exausta do passeio pela cidade. Ele me levou para jantar no restaurante do hotel, depois do drink achei melhor voltar para o quarto descansar um pouco. Caminhei em direção a cama e me joguei em cima dela, fechei meus olhos adorando a maciez do colchão e os lençóis egípcios. Continuei deitada de barriga para cima, deixando meu braço tapando os meus olhos. O silêncio foi quebrado pelo barulho da porta se abrindo e eu reconhecia perfeitamente esse aroma. Pensei que o Cris continuaria conversando com os amigos no bar do restaurante, mas ele veio embora. Continuei de olhos fechados, escutando seus passos se aproximando da cama. Minha pele se arrepiou ao sentir a sua mão quente subindo pela minha perna, deixando um rastro de fogo por onde passava e minha respiração ficou alterada. Cris acariciou a parte interna da minha coxa, adentrando a sua mão no meu vestido e acariciando minha intimidade por cima da minha calcinha.
— O que você está fazendo? — indaguei no sussurro, abrindo meus olhos e fitando seu rosto.
— Quero saber como você está? — Cris sentou na cama, abrindo as minhas pernas e afastando a minha calcinha para o lado. Minhas bochechas ficaram coradas sentindo as pontas dos seus dedos grossos na minha intimidade. — Hum...está inchada. — ele tinha os seus olhos cravados na minha boceta e seus dedos alisando-a. — O meu pau te comeu muito forte, eu vou ser bem mais carinhoso na próxima vez que...
— Você não foi agressivo, ficou inchada por ter sido minha primeira vez. Acho que isso é normal, agora tire essa mão daí. — resmunguei e o sem vergonha continuou alisando minha intimidade com seus dedos longos. Depois afastou os lábios menores e foi me penetrando devagarinho com seus dois dedos e o seu polegar estimulando meu clitóris.
— Ah... — gemi dolorida, incomodada com a ardência que senti, mas também comecei a sentir prazer.
— Apertadinha. — mordeu o lábio inferior e acelerou o ritmo dos seus dedos entrando e saindo de dentro de mim. Eu comecei a ficar mais molhada e quente, meu vestido subiu para minha cintura e eu não conseguia mais parar de gemer.
— Awnn....— arquei meu quadril querendo mais do seu toque.
— Saudade de te fazer minha novamente, Mon Petit. — suspirou fundo, beijando minha coxa, enquanto seus dedos estocavam forte na minha boceta. O meu corpo ficou em alerta sentindo meu orgasmo mais perto.
— Ai.....Cris. — arfei, o calor consumindo o meu corpo.
— Eu estou duro com inveja dos meus dedos que estão lhe comendo. — confessou, masturbando meu clitóris com seu dedão. — Goza para mim, Mon Petit!
Seu olhar possessivo, seus dedos me fodendo no vaivém gostoso e eu submissa ao seu comando é assim que me sentia nesse exato momento. Fechei os meus olhos sentindo o meu corpo estremecer de prazer, os espasmos aumentaram e eu alcancei o meu orgasmo.
— Awnn... — gemi afoita, agarrando os lençóis da cama.
Quando voltei a abrir meus olhos vi o Cristiano retirar os seus dedos molhados da minha boceta e colocá-los na sua boca.
— Estou viciado no seu sabor. — disse excitado, lambendo os dedos. Foi a coisa mais erótica que já vi essa noite, respirei fundo ainda sobre o efeito do orgasmo. Cris fez menção de retirar sua camisa, mas acabou desistindo quando seu celular vibrou no bolo da sua bermuda. — É ligação do meu filho.
Ele se afastou um pouco do meu corpo atendendo ao chamado do filho, resolvi deixá-lo a sós com seu pequeno e decidi que precisava de um banho para acalmar meus hormônios. Mas antes de sair da cama, ele puxou o meu braço fazendo-me cair em cima do seu corpo.
— Não estou de acordo. — disse sério, respondendo alguma coisa que seu filho disse.
— Me solta! — sussurrei, Cris me prendeu com suas pernas enlaçadas nas minhas coxas. Eu sentia a sua ereção roçando na minha intimidade, a porra do meu vestido ainda estava levantado até a cintura. Cristiano continuou com o celular na orelha direita e com a outra mão livre apertou a minha bunda.
— Também te amo, filho! — disse carinhoso, sua mão descendo e subindo pela minha bunda.
— Por favor, me solta! Eu preciso de um banho. — implorei, Cris revirou os olhos e em seguida retirou suas pernas enlaçadas em mim. Levantei da cama puxando meu vestido para baixo, virei de costas e recebi um tapa forte na minha bunda.
— Desgraçado! — resmunguei, alisando a vermelhidão na minha pele branca.
— Gostosa. — disse malicioso, retirando o celular da orelha. Mas logo voltou a escutar a conversa do seu filho. — Esse barulho aqui? Ah, não foi nada, filho! Apenas uma gatinha felina que tentou me agarrar na cama.
Mostrei o dedo do meio e ele mandou um beijo no ar, caminhei até o banheiro. Retirei a minha roupa e depois liguei o chuveiro deixando a água morna molhar o meu corpo. Despejei um pouco de sabonete líquido nas mãos e em seguida na minha pele, fechei os olhos apreciando esse momento de relaxamento.
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Intense
RomanceNova Sinopse: Barbara Palvin é uma jovem de 23 anos vinda de uma família humilde que lutará contra o relógio para salvar a vida da sua irmãzinha Clarice. Ela trancará a faculdade de moda para cuidar da irmã adoentada e precisará urgentemente de...