Cap 35 - Provocative

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POV.Barbara Palvin

Eu não esperava que o Cristiano fizeste esse pedido tão especial, um filho dele era a maior prova de amor. Principalmente, por ele ser uma celebridade que está sempre cercada de pessoas ambiciosas e mesmo assim ele confiou em mim.

— Você aceita ter um filho comigo, Mon Petit! — indagou, mantendo os seus olhos fixos em mim. — Eu necessito da sua resposta.

Eu queria dizer que sim, mil vezes que sim. Mas a Nathália ainda era um empecilho e estava me vigiando pela cidade. Se ela descobrir que estou aqui com o Cristiano matará a minha irmã. Eu não posso perder a Clarice, não agora que ela evoluiu positivamente no seu tratamento e com o coração apertado respondi:

— Eu não posso.

Cris ficou decepcionado e retirou a sua mão do meu rosto. Ele levantou da cama ficando de costas para mim. O seu corpo ficou tenso, ele fitava a paisagem lá fora pela janela sem dizer nenhuma palavra.

— Cris! — sai da cama e caminhei até onde ele estava parado.

— Me deixe sozinho, Barbara! — pediu, magoado.

— Eu não estou rejeitando a sua proposta, apenas não posso te dá esse filho nesse momento. — abracei-o por trás.

— Por que não? — Cristiano indagou, confuso, virando de frente e me fitando com certa  irritação. — Você não quer ser a mãe dos meus filhos por causa do Hamilton?

— Não tenho nada com o Hamilton. — suspirei, pesadamente. — Eu ainda estou na faculdade e ficaria complicado conciliar as duas coisas.

— E depois de terminar a sua faculdade você ficaria grávida? — questionou, menos tristonho. Apenas assenti com a cabeça.  — Até lá, vamos praticar muito.

— Sim. — retribui o seu beijo e quando as coisas ficaram quentes  me afastei dos seus lábios para não cair em tentação.

— Volte a morar comigo, será mais seguro do que o seu apartamento. — pediu com cautela, deixando as suas mãos na minha cintura.

— Por enquanto, será melhor nos encontramos as escondidas, eu tenho que continuar no meu apartamento. — respondi séria, em hipótese alguma Nathália deverá saber da minha recaída com o Cris.

— Você está estranha, primeiro terminou comigo e agora que nos entendemos vem com esse papo de namoro às escondidas. — disse intrigado, segurando no meu queixo com a mão direita e me fitando fixamente. — Está acontecendo alguma coisa que eu não estou sabendo?

— Eu só não quero que a imprensa espanhola saiba do nosso namoro, eles ficariam no meu pé observando-me em cada lugar que eu vá. — menti, ainda não sabia se era seguro colocá-lo no meio dos meus problemas. —
Quero continuar com a minha privacidade.

— Você precisa confiar mais em mim, se algo está lhe incomodando me conta. Eu posso te ajudar, meu amor. — disse apreensivo, percebendo no meu semblante que não estou bem.

— Eu confio em ti. — sussurrei baixinho.

— Então, por que mente para mim? — indagou, sério.

— Eu preciso ver a Clarice primeiro. — suspirei, a segurança da minha irmãzinha vinha em primeiro lugar.

— Tudo bem! Eu vou mandar o John te levar no seu apartamento por segurança. — disse atencioso.

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