Cap 31 - Do not give up on me

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POV.Cristiano Ronaldo

Dirigi calmamente até o chalé alugado no interior de Madri, eu comprei o direito de passar dois dias nesse lugar tranquilo e com poucos vizinhos. Barbara estava enfurecida e a cada dois minutos me batia nos ombros ou implorava para voltar à igreja. Mas era perda de tempo gastar a sua saliva com esse pedido ridículo, porque eu não estou afim de voltar a Madri e não vou entregá-la de bandeja para o Jacob.

— Isso é inacreditável! — ela retrucou, irritada. — Eu tenho um casamento marcado, você não pode deixar o meu noivo no altar.

— Quem está deixando o Jacob no altar é você e não eu, meu bem! - sorri de canto, afrouxando essa gravata azul apertada. Eu paguei muito bem para o verdadeiro motorista me entregar a chave do seu carro e o seu uniforme de motorista.

—Por que você estar me impedindo de ser feliz? — indagou, furiosa.

— Justamente por querer a sua felicidade que estou te livrando desse casamento fracassado. — respondi, fitando-a pelo retrovisor. — Não Vai dizer que a senhorita Palvin queria ter um marido e um amante ao mesmo tempo?

— Que ideia mais tosca! — ela revirou os olhos. — Eu sou fiel, tá!

— Sei o quanto és fiel, transou comigo, enquanto, namorava o Jacob. — gargalhei. — Eu duvido muito que você tenha esquecido da nossa transa no piano. Com certeza, ela estar na lista das dez melhores transas da minha vida.

— Você tem uma lista? — indagou, incrédula, brincando com a renda do seu vestido.

— Tenho sim e em todos os itens só dá você. — dei uma piscadela ficando atento na pista.

— Mentiroso. — riu descrente.

— Você acha mesmo que conseguiria ser fiel ao Jacob? — indaguei sério, girando o volante do carro.

— E você acha mesmo que com a raiva que estou sentindo de você, eu ficarei gemendo o seu nome e implorando para ser sua? — questionei, enfurecida, tentando inutilmente abrir a porta do carro travada.

— Tenho certeza que sim. — parei o carro na frente do chalé. — Chegamos, Mon Petit!

— Eu vou te acusar de sequestro.— ameaçou, cruzando os braços na altura dos seios.

— Também serei acusado por fazê-la gozar inúmeras vezes? —interpelei, debochadamente.

— Idiota. — esbravejou, raivosa. Abri a porta do carro esperando-a sair do veículo. Barbara ignorou a minha mão esticada e saiu do carro. Olhou para os lados percebendo que tinha poucas casas nos arredores do chalé. Ela segurou a barra do seu vestido de noiva e caminhou calmamente.

— Eu vou adorar tirar esse vestido do seu corpo. É uma bela fantasia sexual, né?! — retirei a chave do bolso abrindo a porta. Assim que entrei na salinha, retirei o terno e a camisa do motorista, deixando no braço do sofá. - Mon Petit! Conheça a sua morad...

Virei de costas escutando o barulho do motor do carro ligado, Barbara correu fechou a porta e dirigiu em direção à estrada.

— Maldita! — praguejei mentalmente a minha burrice de deixar a chave no volante do carro. — Volte aqui, Barbara! — corri desesperado atrás da minha mulher. Inexplicavelmente, tive a sorte de ver a motocicleta do vizinho estacionada do lado de fora com a chave presente. Antes mesmo de pedir a sua permissão, fui atrás da Barbara. Eu acelerei a moto no máximo, dirigindo o mais rápido possível até alcançar o carro preto.

— Pare o carro, agora! — batia na porta de vidro do veículo com força, dirigindo a moto com uma só mão.

— Eu vou embora desse inferno. — Barbara dirigia meio desgovernada. Ela era péssima no volante e até seria engraçado, se eu não estivesse puto da vida por causa da sua fuga.

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