POV. Barbara Palvin
Eu odiava me sentir tão frágil e indefesa emocionalmente, a cada dia que se passava sentia meu coração criando sentimentos por ele. Eu temia ficar ainda mais dependente do seu carinho. Quando ele se comportava como um perfeito príncipe eu ficava totalmente entregue a esse sentimento pelo qual ainda não sei definir. Uma parte de mim, queria ensiná-lo a amar uma mulher de verdade sem vê-la apenas como uma aventura. Mas o Cris sempre deixava claro que não me devia satisfações da sua vida. E agora me sentia perdida sem saber se continuo acreditando na possibilidade de um dia ficarmos juntos sem nenhum segredo? Ou se seria mais prudente esquecer essa paixão? Sentei na cama fitando a porta sendo aberta por ele, o seu sorriso nos lábios era muito lindo. Nas mãos carregava a bandeja cheia de frutas, café, pão, panquecas e outras coisas.
— Bom dia, Mon Petit! — disse atencioso, deixando a bandeja na cama e me dando um selinho demorado.
— Bom dia! É muita comida para uma só pessoa. — ri baixinho, colocando uma mecha do meu cabelo loiro atrás da orelha.
— A Lúcia disse que você quase não tocou na comida ontem a noite, então preparei esse cafezinho reforçado. — ele sentou na cama e passou manteiga no pão.
— Eu estou ótima, só não gosto de jantar sozinha. Aquela mesa de jantar é enorme e quando se tem apenas uma pessoa jantando causa uma sensação de solidão. — tomei o suco de laranja não querendo transparecer o meu ciúme. Eu sei que ele saiu ontem a noite para encontrar alguma mulher e isso me deixava bastante entristecida e ao mesmo tempo com raiva de me mesma. Eu sou tão idiota por amá-lo, parei de devanear ao escutar o nome da minha irmã.
— Quem é Clarice? — seus olhos me fitando fixamente e eu quase engasguei com o pedaço de pão na boca.
— O que disse? — fingi não saber de nada, mas ele continuou me questionando; sondando a minha reação. Eu precisava transparecer tranquilidade e não nervosismo.
— Você repetiu inúmeras vezes na noite passada esse nome e eu quero saber: quem é Clarice? — disse intrigado.
— Eu devo ter sonhado com algum dos personagens daquele filme romântico que assisti antes de cair no sono. — dei de ombros, pegando mais uma torrada.
— Do jeito que você é viciada em filmes deve ter sonhado com a personagem. — riu baixinho, colocando uma uva na boca.
— Provavelmente sim. — afirmei. — Eu sou uma romântica incurável.
— Que tal jantar fora de casa? — ele acariciou meu rosto, esperando a minha resposta.
— Eu não pretendo sair novamente nessas revistas de fofocas. — resmunguei, esse tipo de exposição não é bom para minha vida.
— Sabe que não te compreendo. Porque primeiro você reclama de não sai da mansão e quando estou abrindo uma exceção você não quer. Qual o seu problema, garota?! — ele ficou irritado, a ponto de mudar o tom da sua voz.
— E eu não sou obrigada a jantar contigo. No contrato não tem nenhuma regra que fale que devo desfilar com o astro do futebol pelos restaurantes de Madri. — falei meio sarcástica. Na verdade ainda estou morrendo de ciúmes. Ele saiu a tarde e só voltou de madrugada. Certeza transou com a Nathália.
— Eu não vou ficar aqui discutindo contigo, tenho um compromisso inadiável e não quero perder o meu humor. — se levantou da cama querendo fugir dos meus questionamentos.
— Você pretende me deixar sozinha outra vez? — ri incrédula.
— A Lúcia e o John estarão aqui em casa e te farão companhia. — disse despreocupado, abrindo a porta do closet. Ele ainda estava de moletom e eu de camisola, mas não tínhamos diálogos de um casal normal. Cris só me procurava para satisfazer seus desejos sexuais.
— Não é a mesma coisa. — levantei da cama e segui em direção a janela de vidro. Lá fora o jardim estava sendo zelado pelas mãos do John. Eu não gostava que o Cristiano me visse assim tão vulnerável, preciso aprender a disfarçar os meus sentimentos.
Foi aí que sentir seus braços rodeando a minha cintura e seus lábios beijando minha nuca.
— Você sente a minha falta quando não estou aqui? — sussurrou ao pé do meu ouvido.
— N-não... — gaguejei e ele riu baixinho, deixando seu rosto colado no meu. —...Eu apenas não gosto de ficar sozinha na mansão. Esse lugar é tão enorme que se eu andasse sozinha seria capaz de me perder pelos cômodos.
— Você mente muito mau, Mon Petit! — ele me virou de frente e nossos olhares parecia conectados. O meu coração batia muito rápido e isso acontecia todas as vezes que ficamos sozinhos. — Se você insistir em dizer que não gosta nenhum pouquinho de mim. Posso refrescar a sua memória te fazendo relembrar do quanto é bom estar em meus braços.
— Nem tudo se resume a sexo. — resmunguei.
— Até agora não compreendo a sua irritação. — Cris parou de acariciar meu braço, se afastando do meu corpo.
— O que posso esperar de um homem que compra garotas para lhe satisfazer sexualmente na cama? — falei séria, me sentindo um pouco ultrajada. — Por que você continua transando com a Nathália?
— Eu compro prostitutas só para não ter o desprazer de ficar dando satisfações da minha vida privada. E não é porque te trato com carinho que você pode achar que sou fiel a ti. — ele voltou a ser frio, mantendo uma certa indiferença sobre meus sentimentos. — Eu continuo livre para transar com outra mulher, isso nem deveria ser discutido aqui.
— Ótimo! O senhor melhor do mundo também pretende fazer uma orgia no quarto? — debochei.
— Seria uma excelente ideia ter você e outra mulher na minha cama. — sorriu de canto, querendo fazer uma proposta indecente.
— Eu não vou fazer parte dessa palhaçada. — eu estava me sentindo ofendida. — E nem quero te dividir com outra mulher.
— Prostituta faz tudo aquilo que o cliente pede, você deveria obedecer as minhas regras. — retrucou.
— Podemos fazer a três: eu, você e mais um homem. — provoquei cínica e ele segurou o meu braço com força.
Cristiano me encostou na parede branca, as pupilas dos seus olhos ficaram dilatadas e a voz carregada de ódio.
— Faça novamente essa proposta absurda e terá um castigo nada agradável. Ficará aqui trancada nesse quarto sem ver a luz do sol por uma semana ou até mesmo por um mês. — vociferou exacerbado, a respiração ficando descompassada.
— Você está me machucando e isso é inaceitável. Você não pode simplesmente me agredi ou me trancar no quarto. Isso pode ser considerado uma relação abusiva e dá cadeia. — falei enfurecida, fitando meu braço vermelho. Ele afrouxa o aperto, mas deixou o seu corpo ainda pressionado no meu. — Não gosto quando você perde o controle.
— Desculpa! Não queria te machucar, eu....— ele fechou os olhos, deixando sua testa colada na minha. — ...eu não sei explicar por que me incomoda tanto te ver com outro? Você é minha.
— Não quero outra mulher no meio da nossa relação. — fiz um carinho no seu braço, fitando seus olhos castanhos.
— Eu já imaginava que você não concordaria com essa ideia. — ele fez um carinho na minha bochecha. — Você é muito recatada, eu não quero lhe forçar a nada.
— Tudo isso ainda é muito novo para mim. Eu estou me acostumando com a ideia de ser sua acompanhante e como você foi o meu primeiro homem... — suspirei pesadamente, tentando não abri meu coração.
— Você me ver de um jeito especial. — deduziu, apenas assenti com a cabeça.
— Tudo bem, Barbara! Só não cometa o desatino de se apaixonar por mim. — aconselhou quebrando a conexão do nosso olhar e saindo do quarto.
— Não dá para dialogar com ele.— murmurei, fitando a porta fechada.
POV. Cristiano Ronaldo
Depois de meia hora dirigindo estacionei o carro em frente ao centro especializado para crianças com câncer. Sempre que tenho um tempo na minha agenda venho visitar o menino Caio. Ele é um garotinho de apenas sete anos e o seu tratamento foi pago por mim. Passei direto pela recepção com meu crachá de visitante, deixei o zíper do meu casaco cinza aberto revelando a camisa branca. Depois de alguns minutos caminhando pelo corredor, abri a porta do seu quarto fitando o Caio distraído com seu PlayStation.
— Como você está, campeão?! — falei meigo, encostando a porta e indo em sua direção.
— Cr7... — retribui o seu abraço apertado. — Você veio me visitar.
— Sempre que for possível estarei aqui. Quais são as novidades? — indaguei atencioso, ficando sentado na cadeira.
— Por isso, você é o meu ídolo. — seus olhos castanhos brilhavam, ele gostava das minhas visitas. Dava um gás a mais na sua recuperação. — Eu fiz um desenho irado, acho que você vai gostar.
— Posso vê? — falei atencioso.
— Claro! — Caio pegou o papel na gaveta do criado-mudo e entregou o desenho nas minhas mãos. Ele havia desenhado o jogador no campo com a bola nos pés, trajado no uniforme do Real Madrid com o número 7 nas costas.
— Ficou incrível. Você desenha super bem, cara! — fiz um afago na sua cabeça careca e beijei sua bochecha. — No futuro terem um artista.
— O seu apoio é fundamental para o meu tratamento, você me ajuda a vencer o cansaço na hora da quimioterapia. — comentou emotivo.
— Eu vou guardar o meu presente num lugar especial. Mantenha a força e a esperança no seu coração. — aconselhei.
— Eu estou ansioso para o resultado dos meus últimos exames que vão constar se estou curado ou não? — revelou eufórico.
— Vai dá tudo certo! O pior já passou. — segurei a sua mãozinha. — Se Deus quiser, você estará curado. E senão, continuaremos lutando sempre.
— E eu só tenho a agradecer a sua atenção, o seu carinho e o dinheiro que foi doado para mim e para outras crianças do hospital de câncer. — Caio me abraçou novamente, deixando as lágrimas molhar o seu rostinho.
— Apenas fiz aquilo que o meu coração achou ser o certo a ser feito. Não precisa agradecer, o mais importante é você lutar pela sua vida. — enxuguei as suas lágrimas.
Minutos depois....
Sai do quarto do pequeno Caio após ele adormecer no seu sono da tarde. Caminhei pelo corredor largo ignorando os olhares maliciosos das enfermeiras. Em um dos quartos escutei o choro fino de criança, bati na porta três vezes antes de entrar no cômodo.
— Olá, pequena! Eu posso entrar? — sorri atencioso fitando a garotinha loira erguer a cabeça e arregalar os olhinhos azuis inundados pelas lágrimas.
— Pode! — murmurou baixinho, limpando as lágrimas com a sua toalhinha rosa.
— Eu posso saber o motivo dessa princesinha linda está chorando? — sentei na poltrona de frente a sua cama. Nos braços carregava o seu ursinho de pelúcia bem desgastado.
— O meu cabelo estar caindo. — ela voltou a chorar, abracei a loirinha dando-lhe um pouco de atenção e carinho.
— Você precisa ser forte e corajosa, não pode desanimar na primeira dificuldade que a vida lhe dá — fiz um afago no seu cabelo loiro, liso e cacheado nas pontas.
— Eu vou ficar muito feia. Todos vão rir de mim. — disse tristonha, torcendo as mãozinhas.
— Você sempre será linda de qualquer jeito. Não chora, princesa! — pedi sutilmente, limpando suas lágrimas com meu polegar. — Seu cabelo vai crescer novamente e nunca dê atenção as opiniões preconceituosas dos outros. Eles não merecem a sua atenção, fique perto das pessoas que te amam e siga a risca as orientações do seu médico.
— É exatamente esse o motivo da minha tristeza. — confessou frustrada. — Eu sinto falta da minha irmã.
— E onde ela está? — indaguei confuso, essa criança não pode ficar sozinha.
— Trabalhando feito uma condenada para pagar meu tratamento. — respondeu séria, alisando o pêlo do seu ursinho. — Ela é muito ocupada e não pode me visitar todos os dias.
— Entendo, você gostaria de vê-la mais vezes por dia. Você sabe me dizer o local onde sua irmã trabalha? — questionei por curiosidade, essa menina parecia ser especial. — Quem sabe eu não consiga um emprego melhor para sua irmã? Assim ela terá mais tempo para te visitar.
— Eu não sei, esqueci de perguntar a minha mana. — suspirou pesadamente.
— Eu vou deixar aqui no seu criado-mudo o cartão com meu número e e-mail. Quando sua irmã vim te visitar peça para ligar. — expliquei com calma.
— Tá certo! Eu vou falar para minha irmã que o melhor jogador do mundo quer contratá-la. — sorriu meiga, mostrando seus dentinhos brancos.
— Ficarei aguardando a ligação da sua irmã. — toquei no seu narizinho pequeno.
— A Babis sempre te achou lindo na TV. Ela disse que você é o jogador mais sexy do elenco do Real Madrid. — contou animada.
— Quem é Babis? — franzi o cenho.
— A minha irmã. — explicou pacientemente.
— O seu sorriso é igualzinho da Mon Petit. — falei impressionado com tamanha semelhança. — Na verdade, você parece ser a cópia dela só que na versão criança.
— Então, sua Monupeti deve ser muito linda. — disse a palavra Mon Petit errada, fazendo-me rir. — Mas a minha mana é a mais linda de todas as mulheres, ela lembra muito a boneca da Barbie.
— Confesso que fiquei curioso para conhecer a Babis e vê se realmente a sua irmã é belíssima como a mocinha aqui está falando. — comecei a fazer cócegas na sua barriguinha, distraindo a pequena dos seus problemas.
— Eu não consigo parar de rir. — gargalhou.
— Ok! Você tem o número do celular da sua irmã? — pedi.
— Infelizmente não tenho em mãos, a Isa deve saber o número da Babis. — ela ficou pensativa, fazendo um biquinho fofo. — Mas eu tenho o e-mail dela. Se o senhor quiser?
— Eu quero. — retirei meu iPhone do bolso e entreguei nas suas mãos com a tela desbloqueada.
— Babis27@gmail.com. — ela digitou certinho.
— Ótimo! Qual o seu nome? Eu esqueci de perguntar. — guardei o celular de volta.
— Clarice. — respondeu meiga.
— Seu nome não me é estranho, tenho certeza ter escutado em algum lugar. — falei pensativo, se bem que a mulher do Marcelo tem o mesmo nome.
— Eu posso te chamar de Cris? — questionou atenciosa.
— Pode e prometo mandar uma peruca linda e também vários lenços para você usar na cabeça. No entanto, ainda acho que até mesmo careca você é a menina mais linda de Madri. — elogiei sincero, arrancando sorrisos dos seus lábios.
— Obrigada! Tu não tem noção do quanto a minha irmã vai surtar quando eu contar que conheci Cristiano Ronaldo. — disse eufórica, tocando o meu rosto. — Da próxima vez vou querer uma selfie.
— Que tal tirar uma foto no meu celular e aí depois mando um quadro lindo pra você? — sugeri e ela assentiu. Fizemos caras e bocas para a câmera registrando esse momento.
— O que está acontecendo aqui? — o rapaz com a prancheta nas mãos indagou irritado.
— Estou conversando com a minha amiguinha Clarice, não está vendo? — retruquei.
— Ela está proibida de receber visitas de desconhecidos. — o moreno de olhos verdes continuou me fitando com um olhar frio.
— Mas ele não é um desconhecido.... É o Cr7 do Real Madrid. — Clarice disse óbvia, revirando seus olhos azuis, mesmo gesto que a Barbara fazia quando estava irritada. — Você não pode expulsar o meu amigo.
— Não me desobedeça, Clarice! A sua irmã deixou bem claro que só a senhorita Isabelle pode ficar no seu quarto. — ele resmungou.
— Chato! — cruzou os bracinhos.
— Eu tenho que ir embora, mas ainda vou voltar outras vezes só pra te ver. — prometi, dando um beijo na sua testa. — Se cuida!
— Obrigada pela visita. Agora estou pronta para raspar o meu cabelo. — Clarice beijou minha bochecha, retirei o terço dourado do pescoço e entreguei na sua mãozinha.
— Mantenha a sua fé intacta e deixe a menina guerreira que há no seu coração vencer o medo. — fechei sua mãozinha — Eu vou orar por ti, não desista de viver.
— Vou guardar com carinho. — me abraçou fortemente.
— Fora! — O doutorzinho chato me expulsou do quarto.
— Eu não sou cachorro pra você ficar me dando ordens e só para aumentar a sua frustração. Vou visitar a Clarice sempre que dê vontade. — sussurrei no seu ouvido. — É melhor você se acostumar com a minha presença nesse quarto.
— O Messi é melhor do que você. — debochou, apenas mandei o dedo do meio e continuei andando.
Horas depois...
Procurei a Barbara pela casa e ela estava na sala de jogos tentando inutilmente jogar sinuca com o John.
— Sua vez. — John sorriu de canto, após acertar duas bolas de uma só fez no buraco.
— Eu desisto. Não sou capaz de acertar nenhuma bolinha. — Barbara resmungou, largando o taco de sinuca na mesa.
— Posso te ensinar. — cheguei abraçando a Barbara por trás e beijei a sua bochecha.
— Não precisa. — sussurrou baixinho, querendo se desvencilhar do meu corpo.
— Bom! Agora que o Cristiano chegou, vou indo. — John se despediu dela com um abraço.
— Não que ficar para o jantar? — convidei.
— Eu vou ter quer recusar, tenho um compromisso para essa noite. — disse calmo.
— Você que sabe, mas se mudar de ideia. — acariciei a barriga exposta da Barbara pelo seu cropped curto. — Vou adorar tê-lo aqui conosco.
— Fique, John! — Barbara implorou sentindo minha ereção roçando na sua bunda.
— Não posso. — John saiu da sala de jogos nos deixando sozinho.
— Vamos jogar? — ela estava fugindo de minhas carícias.
— Segure direito nesse pau, Barbara! — sussurrei na sua orelha, entregando o taco e ensinando a posição certa de segurá-lo. — Agora concentre na bola e...
Porra! Eu quase gozei na calça vendo a Barbara empinando a bunda e a mesma roçar no meu membro.
— Eba! — ela deu um gritinho, acertando em cheio a bolinha no buraco.
— Você foi perfeita. — segurei a sua cintura fina, virei a Barbara de frente, sentando-a na beirada da mesa de sinuca e ficando no meio das suas pernas. — Impressionante a sua rapidez em aprender as coisas.
— Só aprendo quando você está por perto. Tu és o meu talismã. — ela acariciou o meu rosto.
— Hoje conheci uma garotinha de 8 anos idêntica a você. — fitei seus olhos azuis recordando da Clarice.
— Que lindo! Ele me vê em todos os lugares. — falou debochada, pondo seus braços ao redor do meu pescoço.
— Estou sendo sincero. — inspirei o seu perfume doce.
— Eu até imagino essa garotinha loira, safada e doida para te levar no motel. — disse enciumada, enlaçando suas pernas em minha cintura. Ela ficou arrepiada com minhas mãos acariciando a sua pele.
— Ela é uma criança. Você está imaginando coisa errada e eu sou um anjo. — falei risonho, apertando suas coxas, essa sainha jeans deixava muito a desejar.
— Você é um devasso que não pode ver uma vagina passando na esquina que já quer dá o bote. — disse enfadonha.
— Ultimamente só tenho provado o sabor da sua. — sorri malicioso, levantando a sua sainha para cima.
— Para! — retrucou, ficando com as bochechas rubras. Afastei sua calcinha para o lado adorando tocar na sua bocetinha.
— Tá ficando excitada, Mon Petit? — passei meus dedos pela sua entrada, sentindo a umidade presente nela.
— Não faça isso. — murmurou, me vendo puxar a calça para baixo e liberar meu pau duro.
— Você não quer? — acariciei a cabecinha rosada e com a outra mão livre masturbando o seu clitóris.
— Quero! — confessou, mordendo o lábio inferior de um jeito sexy. Barbara gemeu já sentindo a cabeça do meu pau roçando na sua entrada. — Mete gostoso na minha bocetinha.
— Assim? — apenas provoquei fazendo momentos de vaivém por cima da sua intimidade, esbarrando no seu clitóris.
— Sim. — arfou. — Quero você dentro de mim.
— Que menina gostosa! — suspirei, adorando a sua boceta molhando a cabeça do meu pau. Parei de ficar nos torturando me enfiando dentro dela e começando a penetrá-la bem rápido.
— Awnnn... — ela gemeu afoita, agarrando meus braços. Continuei segurando sua cintura, movimentando meu quadril para frente e para trás.
— Ohh.... — grunhi rouco, aumentando as estocadas, mantendo o nosso contato visual por alguns segundos. — Você é muito gostosa, Barbara. Caralho! — praguejei, metendo rápido nela, entrando e saindo cada vez mais forte. Seu interior quente e molhado me deixava enlouquecido.
— Mais...eu quero mais rápido....
— Tire o cropped! — pedi com voz rouca, querendo chupar seu seio.
— Hum... Delícia! — ela se livrou do cropped deixando seus seios expostos.
— Minha puta. — passei a língua no bico do seu seio direito, abocanhando-o. Meu pau deslizava dentro da sua bocetinha molhada.
— Awnn..... — gemeu, agarrando meu cabelo com força. — a minha bocetinha é sua, Cris....
Aumentei o ritmo das estocadas, fazendo nossos sexos se chocarem, quanto mais metia rápido, mais alto ela gemia.
— Gostoso. — Barbara deixou suas mãos apoiadas na mesa de sinuca, assistindo meu pau entrando e saindo de dentro dela. — mete mais forte....
— Ohhh....— soltei um grunhido rouco, inclinando meu corpo para cima do seu e estocando rápido na sua bocetinha apertada.
Ela me deixava tão louco que nem tive tempo de tirar sua calcinha, apenas ficou de lado. Eu só queria me enfiar dentro dela, saciar o meu desejo pelo seu corpo. A sua musculatura interna contraiu ao redor da cabeça do meu pau, aumentei o ritmo das estocadas sentindo seu orgasmo cada vez mais perto. Seus olhos azuis se fecharam e seus gemidos ecoava pela sala.
— AWNN....— Barbara alcançou o seu clímax, apertando meus braços com força.
— Ohh... — soltei um grunhido rouco liberando meu jato quente na sua bocetinha gostosa. Sai com cuidado de dentro dela terminando de gozar em cima da sua boceta.
— Gostoso. — mordeu o lábio de um jeito sexy, vendo sua intimidade molhada pela minha porra. — Você transou com outra mulher? Demorou muito para regressar de volta à mansão.
— Eu realmente pensei em te dá outro orgasmo, mas a senhorita não está merecendo. — vesti minha roupa. — Só para deixar esclarecido se eu quiser comer outra mulher, você não tem o direito de ficar chateada.
— Eu não queria mesmo transar contigo de novo. — falou com deboche.
— Maravilha! — sorri de canto. — Seu castigo será ficar alguns dias sem sentar no meu pau. Eu quero ter o gostinho de te ver implorando para estar nos meus braços outra vez.
— Isso nunca vai acontecer. — disse irritada, colocando sua calcinha de volta no lugar de antes e abaixando a saia.
— Eu já estou prevendo você me atacando no meio da noite, completamente louca para transar comigo. — falei cínico, caminhando em direção a porta.
— Vagabundo! — esbravejou, pegando uma das bolinhas de sinuca e jogando na minha direção. Desvio do objeto lançado, fechando a porta e rindo da sua má pontaria.
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Intense
RomanceNova Sinopse: Barbara Palvin é uma jovem de 23 anos vinda de uma família humilde que lutará contra o relógio para salvar a vida da sua irmãzinha Clarice. Ela trancará a faculdade de moda para cuidar da irmã adoentada e precisará urgentemente de...