Cap 14 - Change me messages

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            POV. Barbara Palvin

5 dias depois....

Eu não resisto a essa boca e a esse homem, vê-lo assim sem camisa, de calça moletom e sentado na mesa da área da piscina, enquanto respondia os seus e-mails de trabalho. Me deixou babando, fingi estar entretida com a revista de moda observando seus movimentos. 

— Obrigada! — agradeci o suco gelado que a Lúcia trouxe para mim. O sol estava maravilhoso, vou pegar um bronzeado incrível.

— Merda, Cadê ele? — indaguei incrédula.

Quase uma semana que esse homem não me procura na cama e essa é a única oportunidade que tenho de ficar admirando seu corpo. Ele voltou para área da piscina retirando o jeans e ficando de sunga azul. Pulou na piscina mergulhando nas águas transparentes, nadando com seus braços fortes e firmes.

— Que homem! — suspirei. Depois de longos minutos dentro  d'água, ele saiu de dentro pegando a toalha branca para enxugar o rosto.

— O que há? — fingi estar lendo até escutar sua risada.

— A revista está de cabeça para baixo. — riu baixinho.

— Ah... — fiquei sem palavras.

— Você estava me secando, enquanto, eu nadava na piscina. — sorriu de canto. — Ficou com saudade desse corpinho aqui?

— Óbvio que não. — deixei a revista de lado, vendo seus olhos cravados na minha intimidade.

— Esse biquíni é pequeno demais, você está tentando me provocar. — disse intrigado ficando sentado na espreguiçadeira ao lado da minha.

— Por que te provocaria? — mordi meu lábio inferior.

— Para a aposta ser quebrada e você ficar jogando na minha cara que fracassei. Mas quem vai implorar será você. — deu uma piscadela.

— Então, espere sentado. — dei uma risada debochada.

— Sentado eu já estou, só falta você sentar no meu pau. — respondeu malicioso.

— Safado! — gargalhei.

— Faça uma massagem em mim Mon Petit? — pediu, chamei-o para ficar sentado no meio das minhas pernas. Cris colocou meus pés nas suas coxas e ficou massageando-os, enquanto minhas mãos acariciavam suas costas largas.

— Mãos de fada. — suspirou, quando abracei o seu corpo por trás e meus lábios tocaram na sua nuca e minhas mãos acariciaram seu peitoral. — Gostosa! — arfou, fitando minha mão adentrando sua boxer.

— Tá ficando durinho. — sussurrei na sua orelha. Ele se virou de frente e eu continuei masturbando o seu pau. — Como você consegue colocá-lo todo na minha boceta?

— Ele se encaixa perfeitamente nela. Tá querendo, né? — sorriu de canto.

— Estou apenas admirando-o. — abaixei sua cueca e acariciei sua cabecinha. — Está bem quente.

— Quero te comer. — revelou excitado, fitando minha mão fazendo movimentos de vaivém da sua base até a ponte. — Aposto que você está molhada.

— Será? — mordi o seu pescoço.

— Tenho certeza! — disse convencido.

— Hum...— retirei a minha mão do seu pau e afastei minha calcinha de lado. Gemi maliciosa tocando na minha intimidade molhada, levei meus dedos até a sua boca. — Está bem molhadinha.

— Deliciosa! — ele chupou os meus dedos e depois ficou de costas para mim, retirando o restante da sua vestimenta.

— Que bunda! — provoquei secando seu corpo e ele gargalhou. Virou-se de frente e ficou sobre meu corpo, as suas mãos grandes desfazendo o laço da parte debaixo do meu biquíni.   Eu fiquei ainda mais molhadinha com sua ereção roçando na minha intimidade.

— Me deixe entrar? — as pupilas do seu olhos se dilataram, acariciei seu cabelo deixando meus braços enlaçados no seu pescoço.

— Ainda não. — falei ofegante, ele afastou a parte de cima do meu biquíni, abaixando a cabeça chupando meu seio esquerdo. Enquanto seu pau deslizava por cima da minha boceta, minhas pernas abertas sentindo cada movimento seu. — Isso é golpe baixo.

— Quer meu pau aqui dentro? — sorriu malicioso, estimulando meu clitóris com a cabeça do seu pau.

— Não sei se você está merecendo me comer. — abracei seu quadril com minhas pernas e fazendo nossas intimidades se tocarem deliberadamente. 

— Decida-se: Quer ou não quer foder comigo? — sussurrou ao pé do meu ouvido, seu pau roçando na minha entrada.

— Senhor! — Raphael me fitou intensamente, aproveitando que o seu patrão estava de costas pra ele. E na tentativa de me abraçar para esconder o meu corpo dos olhos maliciosos do Raphael. Cris acabou encaixando seu pau na minha boceta, me fazendo gemer bem alto.

— Awnn....— minha boceta ficou ainda mais molhadinha.

— Saía daqui, filho da puta!  Não estou lhe chamando. — Cris encarou o motorista com certa frieza, seu corpo escondendo o meu. — Vire-se de costas! Não quero ninguém fitando a minha mulher.

— Desculpa! Vim apenas avisar que o seu treinador Zidane está na sala. — Raphael avisou sério.

— Maldição! — Cris praguejou e para a minha frustração, ele saiu de dentro de mim. Já não tinha mais clima com esse infeliz nos atrapalhando. Ele entregou a toalha e se vestiu rapidamente. — Vá para o seu quarto!

                   ***

Após o jantar fiquei passeando pelo jardim da mansão, a noite estava escura e um pouco fria. Sentei no banco de mármore fitando as estrelas no céu, imaginei que duas delas seriam os meus pais olhando por mim. Eu sinto saudade do sorriso sereno da minha mãe e do abraço acolhedor do meu pai.  Essas lembranças são carregadas de carinho e uma dose e melancolia, nós éramos uma família feliz. Apesar que tinha coisas no passado dos meus pais que não sabia, como por exemplo, o boato de que minha mãe perdeu uma filha. A minha irmã gêmea havia morrido no parto. Mas infelizmente, mamãe nunca tocou nesse assunto comigo, se ela estivesse viva eu teria uma vida normal como qualquer outra garota. Eu estaria na faculdade como sempre sonhei e a Clarice teria o apoio dos meus pais nesse momento tão crítico da sua vida. 

— Também gosto de ficar admirado as estrelas no céu. — Raphael sentou-se ao meu lado.

— Elas trazem uma calmaria boa para as lembranças que guardo em meu coração. — respondi meio apreensiva e me levantei. — Preciso entrar...está ficando tarde.

A última coisa que não desejava nesse momento era escutar o sermão do Cris acusando-me de traição. Desvio dos pequenos arbustos subindo os primeiros degraus da escada.

— Espera! — Raphael segurou o meu braço; impedindo-me de entrar na sala. — Estamos apenas conversando, pra que a pressa, anjo?

— Me solta! — vociferei exaltada.

— Adoro as vadias que se faz de desobedientes. Eu quero saber se você é tão assim pra deixar o patrão enfeitiçado. — ele me fitou maliciosamente, como se tivesse me despindo com os olhos.

— Não estou afim de conversar contigo, me deixe em paz! — resmunguei impaciente.

— No meu quarto vai ser melhor. — me empurrou na parede com força e beijou meus lábios com certa agressividade. Sua mão apertava fortemente minha coxa esquerda e com o pingo de força que me restava mordi a sua língua e chutei nas suas bolas.

— VADIA! — esbravejou, fitando o sangue saindo da sua língua e agachando no chão devido ao chute na sua virilha.

— Mantenha distância de mim. — falei irritada, detestando seu sorriso cínico nos lábios. — Dá próxima eu conto tudo para o seu chefe.

— Tu acha mesmo que o Ronaldo vai acreditar na palavra de uma prostituta? — debochou. Merda! Ele tinha razão, quando o Cris me via perto de outro homem ficava completamente descontrolado.

— Se afaste de mim, demônio! — falei ríspida, correndo para dentro da mansão, subindo a escada com pressa.

Assim que encontrei a porta de um dos quartos abertas, entrei no cômodo trancando a porta. Era uma quarto masculino, as paredes pintadas de azul e tinha brinquedos na estante. A caminha de solteiro com o edredom azul do capitão América, a bola de futebol largada no canto da parede junto ao skate. No criado-mudo tinha o porta-retrato do garotinho de olhos castanhos, ele tinha um sorrindo meigo nos lábios e estava sentado no colo do Cristiano. Só agora recordei da existência do seu filho, ele quase não fala comigo sobre a própria família. Caminhei até o banheiro, abri a torneira da pia lavando minha boca. Eu sentia nojo daquele motorista, temo até ser julgada pelo Cristiano. Se ele descobrir que seu motorista me beijou seria capaz de me matar viva. Enxuguei o meu rosto com a toalha e peguei meu celular havia notificação de um novo e-mail direcionada a mim.

De: Aveiro77@gmail.com
Para: Babis27@gmail.com

Assunto: Clarice!

Boa noite!
Como você está?!
Desculpe atrapalhar o seu sono, mas eu precisava falar a senhorita a respeito da sua irmã Clarice.

                              R. Aveiro.

— Quem será esse tal de Sr. Aveiro? — voltei para o quarto me deitando na cama. 

      De: Babis27@gmail.com
Para: Aveiro77@gmail.com

          Resp. Clarice!
      
Quem é você?! De onde conhece a Clarice?!Clarice!

De: Aveiro77@gmail.com
Para: Babis27@gmail.com

Assunto: O senhor pergunta muito.

Se você aceitar o meu convite, vai tirar suas próprias conclusões e responderei as suas perguntas. Almoça comigo amanhã? Garanto que serei uma excelente companhia. Ah! Se não for pedir muito, gostaria de ter uma foto sua.

PS: Quero saber se és tão linda quanto a Clarice havia me garantido na clínica.

— Que cara mais folgado! — murmurei.

          POV. Cristiano Ronaldo

Esperei ansiosamente pela sua resposta, fiquei deitado na cama fitando a tela do meu celular e em questão de segundos a irmã da Clarice respondeu a minha mensagem.

De: Babis27@gmail.com
Para: Aveiro77@gmail.com

   Resp. O senhor pergunta muito.

Não estou afim de sair com o senhor e não quero mandar minha foto para um total desconhecido. Por que você não manda a sua?

— Se ela não quer mandar a foto, eu também vou deixá-la curiosa e não vou revelar que sou o Cr7. — murmurei.

De: Aveiro77@gmail.com
Para: Babis27@gmail.com

Assunto: Namorado?

Eu também não vou mandar minha foto, mas se a dama quiser me ver pessoalmente. Podemos marcar um jantar no lugar calmo e aconchegante de Madri.
PS: A jovem tem namorado?

Enquanto espero a Barbie responder, começo a ficar preocupado com a demora da Barbara que ainda não veio dormir.

De: Babis27@gmail.com
Para: Aveiro77@gmail.com

Resp.: Namorado?

Não tenho namorado. Eu não gosto de expor a minha vida pessoal para um estranho. E você tem namorada?

Sai do meu quarto procurando a Barbara pela mansão, talvez ela esteja na sala de estar. Caminhei sem pressa, desci a escada fico frustrado por não encontrá-la aqui. Sentei no sofá respondendo o e-mail da Babis.

De: Aveiro77@gmail.com
Para: Babis27@gmail.com

Assunto: Namorada?

Também sou adepto do silêncio, gosto de ter minha vida particular reservada. Eu não tenho namorada. Por quê a pergunta? Por acaso a senhorita estaria afim de se candidatar a vaga de minha futura namorada?!

Fique imaginando-a lendo essa mensagem e me achando atrevido por tal pergunta. Liguei a TV para me distrair um pouco, o iPhone vibrou novamente, gargalhei lendo a mensagem.

De: Babis27@gmail.com
Para: Aveiro77@gmail.com

Assunto: Folgado!

Você não faz o meu tipo. Aposto que és um velho asqueroso que fica procurando uma jovem ingênua para cair no seu papo. Fique longe da minha irmã.

Digito a resposta sorrindo.

De: Aveiro77@gmail.com
Para: Babis27@gmail.com

Resp. Folgado!

PS: Folgado?! Imagina, eu sou um homem determinado e não vou descansar até te encontrar. Em minha defesa pessoal te garanto que não sou velho, conheci a sua irmã ontem no centro especializado de crianças com câncer infantil. Clarice estava bastante solitária e morrendo de saudades de ti.

Em questão de segundos recebi a resposta, dessa vez, ela não usou palavras sarcásticas, a Babis realmente estava preocupada com a saúde da Clarice.

De: Babis27@gmail.com
Para: Aveiro77@gmail.com

Assunto: Como ela está?

Também sinto muita falta da minha irmãzinha, infelizmente, nem sempre posso visitá-la. Como ela está?!

Ao terminar de ler a mensagens sentir um aperto no peito, a Clarice precisava da Babis apoiando-a diariamente.

De: Aveiro77@gmail.comPara: Babis 27@gmail.com

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