41-Pregnant

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POV. Cristiano Ronaldo

Voltei para o quarto cansado de ficar perto da Barbara, eu preciso respirar um pouco, pois a sua crise de ciúme está me sufocando. Ela me bombardeia de perguntas pelas quais eu não estou afim de responder e se eu altero a minha voz, ela começa a chorar descontrolada. A Barbara realmente tirou o dia para me estressar, assim que peguei na maçaneta percebi que a porta estava fechada. Quem diabos fechou a porta? Cadê a porra dessa chave?

— Júnior! Clarice! Venham aqui? — chamei, demorou três longos minutos para se ouvir os seus passos pelo corredor até parar na porta.

— O que houve? — Júnior indagou, sério.

— Por acaso você pegou a chave dessa porta ou a viu em algum lugar? — questionei, intrigado.

— Não. — respondeu, firme.

— E você, Clarice. Não vai dizer nada? — indaguei, sério.

— Eu estava ocupada brincando com as minhas bonecas e não faço a mínima ideia onde esteja a chave. — respondeu meio nervosa. O nervosismo na sua voz a denúncia.

— Eu preciso que vocês procurem essa chave pela casa. Quem achar ganhará uma caixa de bombom. — falei.

— Pode ser amanhã? — Júnior disse, cansado. — Eu estou morrendo de sono.

— Ok! Amanhã eu quero essa porta aberta. Vocês me entenderam? — questionei, rude.

— Sim. — eles responderam juntos antes de sair.

Fiquei deitado no colchão macio encostando as minhas costas na cabeceira da cama e observei as minhas redes sociais pelo celular.

— Você está vendo o que? As vadias oferecidas no seu celular? — Barbara deitou na cama me fitando com uma cara fechada. Por Deus! Que seja apenas uma crise passageira da sua gravidez, ela nunca foi tão ciumenta. Ergui a cabeça para encará-la. Seu rosto estava sério, os seus braços estavam cruzados e a sua camisola branca era bem curtinha. Enquanto, ela me fazia uma pergunta idiota, meus olhos estavam fixos nas suas coxas lindas. Gostosa pra caralho essa minha futura esposa. Eu sou um homem de muita sorte, só falta a confirmação da sua gravidez.

— Não estou vendo nenhuma cadela, apenas conversando com a sua sogra. Quer mandar um oi para minha mãe? — arquei uma de minhas sobrancelhas.

— Menos mal. Se fosse alguma vadia, te mataria hoje mesmo. — ameaçou, bravinha e eu quase rir da sua carinha de ciúmes. — Tem visto a Joana?

— Não. Não creio que esteja com ciúmes da filha do porteiro. — retirei a camisa, a calça e a cueca. Em seguida, me cobri com o edredom, Barbara se virou na minha direção e os seus olhos ficaram cravados no meu tórax, desejando-me por inteiro.

— Você está pelado. — murmurou, mordendo o lábio inferior e quando foi cruzar as pernas vi nitidamente a sua bocetinha. Puta que pariu! Eu não acredito que ela está sem calcinha.

— Eu sempre durmo assim, mas e você?  — indaguei, com uma carinha de safado. — Por que está sem calcinha?

— Não é da sua conta, seu mal-educado! —respondeu, irritada.

— Ciumenta. — ri e ela revirou os olhos.

Ela se deitou mais próximo do meu corpo e fitou a tela do meu celular.

— Por que a minha sogra está comprando roupinhas de bebê? — indagou, com o cenho franzido.

— Ela estar ansiosa para a confirmação da sua gravidez. — sorri feliz e ela arqueou uma de suas sobrancelhas bem feitas. — Eu deveria fazer uma enquete e perguntar aos meus fãs: Se eles acham que você está esperando uma menininha ou um menininho?

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