Cap 40 - In sight

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Na foto Clarice e Júnior 😍☝

     POV.Cristiano Ronaldo

  Sentei ao lado do Marcelo no banco de reserva com o propósito de descansar um pouco do treino e conversar. Retirei minhas chuteiras, peguei a garrafa de água dando um gole refrescante.

— Eu estou doido para ser pai novamente, mas a Barbara não facilita em nada —bufei, até agora ela nem sequer fez o teste de farmácia.

— Pegue-a desprevenida, jogue-a na cama e o resto você sabe bote... —Marcelo sorriu com malícia.

—Nós transamos quase todos os dias, ela já está sentindo enjoos, tem andado muito estressada e até teve dois desejos. No entanto, ela ainda se recusa a fazer o teste de gravidez — expliquei a situação. Os demais jogadores continuavam treinando no campo, pois os próximos jogos serão extremamente importantes para a equipe. Mas eu estou desconcentrado demais para pensar em jogo.

—Vocês transaram sem preservativo? Ela parou de tomar as pílulas? — indagou, pensativo.

—Sim, eu fiz tudo isso — respondi, ansioso —Esse filho tem que nascer.

— Então... agora é só esperar um pouco e daqui á nove meses você conhecerá o seu filho ou a sua filha —Marcelo deu um tapinha nas minhas costas e bebericou outro gole da sua água — Creio que a Barbara esteja na fase de negação, porque ela sabe que carregar um filho do melhor jogador do mundo no centro não é uma trafega muito fácil. A mídia sensacionalista vai gerar notícias fakes que pode afetar a sua noiva. A Barbara é uma menina muito sensível e ingênua, você tem que protegê-la.

—Ela não pode ficar com medo de ser a mãe do meu filho, acredito que com a chegada do bebê a minha futura esposa vai se transformar numa grande mulher —falei, convicto.

—Há uma grande possibilidade de você já ser pai — ele disse, risonho.

—Vou comprar flores para Mon Petit — decidi e sai animado descalço do CT do Real até o vestuário indo direto para a ducha.

          Minutos  depois....

     Deixei o meu carro estacionado no local indicado e entrei na floricultura, a moça de olhos verdes logo sorriu meiga flertando na maior cara de pau.

—Boa tarde! Em que posso ajudá-lo?

— Eu quero um buquê de rosas vermelhas para minha noiva— abri a carteira retirando o meu cartão e imaginando que a Barbara vai amar esse mimo. A moça escolheu as melhores rosas e entregou-as nas minhas mãos — Obrigado.

—Eu poderia tirar uma foto contigo? Sou muito fã do seu trabalho — a jovem pediu, apenas assenti com a cabeça, logo em seguida posando para foto.

—CRISTIANO! — John gritou o meu nome de maneira agoniada, virei-me na sua direção e tudo aconteceu muito rápido. Raphael apontava o revólver para dentro da floricultura na intenção de me matar.
     
      Ele sorriu de forma malefício e apertou o gatilho, a bala só não atingiu o meu peito, porque o John jogou-se na minha frente levando o tiro no meu lugar. A funcionária puxou-me para detrás do balcão para nós protegermos dos tiros. Nós ficamos abaixados, escutando o barulho da vidraça quebrada e o Raphael gritando feito louco.

— Ligue para a polícia, eu vou ligar para a ambulância — falei, apreensivo, já discando o número na tela do meu iPhone —Alo! Preciso de uma ambulância urgentemente aqui na floricultura próximo a catedral de Madri. O meu jardineiro foi baleado e precisa de socorros.

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