Pov. Edward Palvin Aveiro
Meus olhos se enchem de lágrimas, minhas mãos ficam trêmulas vendo meu pai caído na calçada e a minha mãe desmaiada do outro lado. Mateo começa a chorar apavorado correndo atrás do nosso pai, enquanto vejo o carro preto saindo em alta velocidade da pracinha.
- PAPAI! NÃO MORRE. - Digo entristecido, empurrando as pessoas da minha frente para vê-lo e para a minha total surpresa, ele estava acordado, sentado na calçada e autografando a camisa de uma criança de 6 anos. O Mateo estava agarrado no seu pescoço, soluçando alto. - Ah! O senhor não foi baleado!?
- O tiro não atingiu o meu peito, o meu celular estava no bolso e foi atingido pela bala. - Ele sorriu mostrando seu aparelho de celular com a tela quebrada e a bala dentro do mesmo. - O impacto me vez cair no chão, mas agora estou bem.
- Sentir muito medo de te perder. Papai! - Digo choroso me jogando nos seus braços e beijando sua bochecha.
- Não chore, meus amores! - Fala carinhoso agarrando nós dois e nos enchendo de beijinhos.
- Cadê a mamãe? - Mateo arregala os olhos. - Ela desmaiou, precisamos cuidar dela.
- Merda! Afaste-se! - Papai se levanta apreensivo, saindo do meio das pessoas e indo socorrer a mamãe que ainda estava desacordada na grama verde da pracinha. - Mon Petit! Acorda, meu amor!
Papai a pega no colo com certa dificuldade, pois ela estava com um barrigão enorme de 8 meses, mamãe foi levada para o carro. Enquanto, fui comprar na barraca do ambulante uma garrafinha de água, paguei com o dinheiro da carteira do meu pai e corri para a Ferrari.
- Aqui! - Digo sério vendo a minha mãe deitada no banco detrás.
- Mateo, afaste-se dela! A sua mãe precisa respirar um pouco. - Papai dá um pouco de água, e ela pisca os olhos algumas vezes tentando se situar. Nós três suspira aliviado por ela está voltando em si. - Você está bem? Sente alguma dor? As gêmeas estão bem?
- Me sinto um pouco tonta, você não está ferido? - Indaga confusa, seus olhos azuis procurando uma mancha de sangue no meu pai.
- Estou ótimo, foi um susto. - Papai a beija na testa e os dois se abraçam em cumplicidade.
- Sai! Eu quero minha mãe. - Mateo o empurra de lado e fica soluçando em meios as lágrimas. Abraçando-a com cuidado para não machucar as gêmeas. - Te amo.
- Eu também, meu amor. - Ela beija a bochecha dele, acariciando o seu cabelo loiro. Papai me abraça de lado, estávamos no lado de fora do carro. - Edward. Cadê meu beijo?
- Mamãe! - Beijo sua bochecha adorando seu carinho. - A senhora nunca pode nos abandonar.
- Nem o papai, ainda somos pequenos e nunquinha seremos felizes sem vocês dois. - Mateo completa.
- Eu vou chorar. - Mamãe fala emocionada nos abraçando forte.
- Vamos embora, não é seguro ficar aqui. - Papai fala apreensivo, nos colocando no carro.
- E a polícia? - Mamãe questiona interessada.
- Daremos o nosso depoimento depois, agora é mais seguro voltarmos à mansão. - Diz irredutível dando partida no carro. - Ontem tentaram matar a Sophia e hoje você, consequentemente os próximos serão a Clarice e os gêmeos.
- Por quê? - Mamãe indaga amedrontada nos abraçando forte como se quisesse nos proteger. Estávamos sentados no banco detrás com ela no meio.
- Alguém quer destruir a nossa família. Seja lá quem for não irá desistir até nos matar. - Fala sério virando a esquina.
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Intense
RomanceNova Sinopse: Barbara Palvin é uma jovem de 23 anos vinda de uma família humilde que lutará contra o relógio para salvar a vida da sua irmãzinha Clarice. Ela trancará a faculdade de moda para cuidar da irmã adoentada e precisará urgentemente de...