Cap 85 - Love, love, love

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Pov. Sophia

Saio do banheiro com o roupão de banho do quarto de hotel no meu corpo, estou me sentindo um pouco cansada e confusa psicologicamente. Pela sacada da janela vejo o céu escuro, as luzes da cidade de Lisboa iluminando uma noite aparentemente calma. Eu ainda lutava contra os demônios que habitava dentro de mim, não era fácil abandonar aquela garota arrogante, invejosa que um dia havia sido. A vida estava me dando uma nova oportunidade de mudar, e a prova disso, foi que minha última cirurgia tinha sido um sucesso, voltei a enxergar novamente e isso era motivo o suficiente para me comemorar. No entanto, sinto algo doendo aqui dentro de mim, eu deveria ter seguido o conselho da Barbara e procurado o Sérgio, mas não me sinto digna do seu amor. Eu sou o tipo de pessoa que está acostumada com perdas, eu perco as pessoas no piscar de olhos e tenho o péssimo hábito de me esquivar das escolhas certas. Saio do meu devaneio quando ouço três batidas na porta da minha suíte, deve ser o champanhe que mandei buscar, corro apressada e ao abrir a porta me surpreendendo vendo o Sérgio.

- Foi aqui que pediram uma champanhe gelada? - Indaga risonho, ainda vestido no seu terno azul escuro. Sinto meu coroação bater acelerado, a voz sumir da minha boca e uma vontade enorme de me jogar nos seus braços.

- Entra. - Digo no sussurro, em seguida, fecho a porta e me viro para ele, que está colocando a bebida em duas taças.

- Você sumiu da festa. - Fala calmo me entregando a taça, bebo um gole tentando pensar numa resposta convincente.

- Fiquei indisposta, a viagem de Madri à Lisboa foi um pouco cansativa. - Digo a primeira coisa que me veio em mente.

- Ultimamente você mente mal. Sophia. - Sorriu de lado se sentando no sofá e me puxando para o seu colo. - Vamos parar de correr do nosso próprio destino, eu sempre te quis e agora que sei que você também me quer, não vou deixá-la sabotar a sua própria felicidade. 

- Eu sou uma má garota, com muitos defeitos e poucas qualidades. - Digo séria, deixando a taça na mesinha do centro. - Você merece uma garota que saiba valorizar o seu amor. Eu não te mereço, sou uma fruta podre. Quem garantirá que eu não voltarei a ser aquela Sophia  do passado?

- Eu garanto, e sim um dia você fraquejar, vou estar aqui para te mostrar o caminho certo. Você merece ser feliz e muito mais, eu vou te provar que somos feito um para o outro, que agora as coisas serão diferentes na sua vida, na verdade já estão sendo. Essa nova Sophia tem uma família de verdade, amigos verdadeiros e um namorado lindo, no caso eu. - Sérgio me beija afoito, sua mão desfazendo o nó do meu roupão, retirando-o do meu corpo, adentro minha mão no seu cabelo, aprofundando o nosso beijo.

Por que esse medo de ser feliz? Eu precisava senti-ló, amá-lo na mesma intensidade que ele me ama, mas ainda me policiava com medo de machucar o meu coração. O que perderia se não tentasse? Creio que minha própria felicidade. Suas mãos apertam minha bunda, pressionando seu corpo de encontro ao meu, retiro seu terno, sua gravata e abro os botões da sua camisa sem desgrudar os nossos lábios um do outro. Nós tínhamos uma química louca e ultimamente tenho pensando muito nas minhas noites de amor com o Sérgio. Acaricio seu peitoral nu, sentindo sua pele ficando aquecida, quando o ar nos falta me afasto da sua boca, arfando. Seus olhos fitam meus seios maliciosamente, abro o botão da sua calça, ajudando-o a se livrar da sua roupa. 

- Está mais do que na hora de você ser minha mulher de verdade, sem fingimento. - Sussurra baixinho, me colocando de volta no seu colo e lambendo o meu mamilo. Esse pequeno ato havia me excitado, sua boca era maravilhosa chupando meu seio.

- Sempre gostei de transar contigo, nunca foi encenação. - Digo sincera, acariciando o seu pau com minha mão, enquanto, sua boca se encarrega de chupar o meu seio, deixando mordidinhas e lambidas. - Meu corpo sente prazer por ti.

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