Era dia de Natal e Christian estava em um almoço com sua mãe na clinica em que ela estava internada.
— Estou feliz, filho, apesar de tudo.
— Eu também, mãe, começo a trabalhar na terceira semana de janeiro, não vejo a hora de trabalhar na minha área.
— E aquele seu trabalho, você já o deixou?
— Não, mãe, vou tentar conciliar os dois por enquanto.
— E você vai conseguir?
— Sim, mãe. Vou pelo ao menos tentar.
— Sinto falta de seu pai. – a voz dela estava chorosa.
— Também sinto mãe, mas não quero te ver pensando nisso, você já está tão bem, tão estabilizada, não fique pensando nisso.
— Você é o melhor filho do mundo, só posso te agradecer por tudo o que você tem feito por mim.
— Você também é a melhor mãe do mundo. - E lhe dá um beijo no rosto.
Passam o dia juntos e Christian só vai embora à noite. Apesar de estar feliz em ver que a mãe está bem, sente um aperto no coração em deixa-la, queria ter condições de mantê-la junto com ele em seu apartamento, mas como se ele nem sabe se terá um lugar para morar nos próximos meses e se o trabalho na escola que ele conseguiu, não der certo? Não quer nem pensar nessa possibilidade.
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Anastásia, Sheila e Daniele ficaram na Itália quinze dias, quase nunca tirava féria, mas no fim do ano ela aproveitava para viajar.
Ela era proprietária de uma escola particular e também era professora de matemática, a escola era um sonho de sua mãe que também era professora e sempre teve vontade de ter uma escola, quando Anastásia se formou, ela usou parte da herança da mãe, para realizar esse sonho, tanto que a escola levava o nome de sua mãe: Miranda Martorelli.
Não era por ser proprietária que ela largava a escola por conta de funcionários, tinha sua equipe de confiança, mas ela mesmo trabalhava com afinco, tanto na organização da escola, mas também dando aulas para os alunos, que a adoravam, ela era sempre atenciosa com todos eles.
As crianças ainda estavam de férias e as aulas só iriam começar na próxima semana, mas ela queria começar a fazer o planejamento do ano letivo, verificar se as reformas que ela sempre fazia nas férias estava do jeito que queria, então voltou a trabalhar na terceira semana de janeiro.
— Que bom que você voltou!- Thabata a abraça feliz, ela era diretora administrativa da escola e respondia por tudo quando Anastásia não estava. Havia sido a melhor amiga da mãe de Anastásia e davam aulas juntas, quando Anastásia abriu a escola, foi a primeira contratada. - você está ótima!
— Obrigada, Thabata. E como estão as coisas aqui?
— Está tudo bem, como sempre, já marquei reunião com os professores para quarta feira para definirmos as classes que vão dar aulas e as matérias.
— Você contratou o Coordenador Pedagógico?
— Sim, o contratei na semana seguinte de sua viagem, ele é jovem, mas parece competente, acabou de se formar, mas tem uma lista longa de estágios que eu confirmei todos, pode ficar sossegada.
— Bom, amanhã na reunião com os outros professores eu o conheço, confio em você. Vou dar uma volta pela escola, para ver se as reformas estão de acordo como eu pedi.
Passeia pela escola e vê que está tudo como pediu, estava voltando para a sala, quando Sheila vem ao seu encontro.
— Therence acabou de ligar.
— O que ela queria?
— Saber de você. Se você estava chateada com o que aconteceu, falou que se você quiser disponibiliza alguém, do seu jeito, para hoje à noite.
Anastásia continua andando e pensando que depois do acontecido, não tinha nem pensado em sexo, preferiu bloquear esse pensamento, pensava o quanto fora grossa com o rapaz e ao pensar nele, estremece ao lembrar do toque dele. Nunca tinha sentido o que sentiu nos braços dele com ninguém e foi isso que a assustou, além da voz dele, e sentir carinho por um garoto de programa não era bom.
Vendo que só tinha um jeito de mandar essa lembrança embora, fala:
— Sim fala para ela mandar alguém no horário de sempre e nas minhas condições.
— Ok, vou retornar a ligação. – e se afasta.
Ela volta a sua sala e pergunta para Thabata, que está entrando logo atrás dela:
— Aquele caso, dos namoradinhos, o que resolveu?
— Ele preferiu se demitir, mas continuam juntos.
— Desde que eles dois não sejam meus funcionários, tudo bem. Não gosto que confundam as coisas, não é bom para a escola esse tipo de envolvimento, daqui a pouco surge fofocas, depois escândalos e eu zelo pelo nome da minha escola.
— Eu concordo com você.- Thabata fala se sentando em frente a ela.- Deixa eu te passar o relatório de gasto anual.
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Anastásia está como sempre em seu quarto, esperando seu acompanhante para essa noite, mas se sentia tensa, - deve ser a abstinência- pensa. Escuta a porta abrir sente que ele chegou. Vira-se para ele, está vestida com seu habitual traje de couro e uma mascara, mal olha para ele, só faz sinal para ele se aproximar dela, vai até uma cômoda e pega um frasco de óleo de massagem.
— Sabe fazer massagem?- ele balança a cabeça afirmando. - faça em mim.
Tira seu traje e se deita de bruços sobre a mesa.
Ele derrama um pouco de óleo na palma da mão e começa a massagear as costas dela e subindo para os ombros, lhe colocando um pouco de pressão, ela sorri satisfeita e ele desce de novo pra as costas e vai para as nádegas a apertando enquanto massageia, coloca um pouco mais de óleo nas mãos e desce para as pernas, a vira de frente, ela está de olhos fechados, coloca mais óleo nas mãos e massageia seus seios, se demorando nos mamilos, rola os dedos neles e ela geme, desce as mãos e espalma sua entrada, ela se arqueia, coloca um dedo nela e começa a masturba-la, que se contorce e geme, arqueando o corpo para ele ir mais fundo.
— Rápido. - fala e ele obedece colocando o dedo e apertando-o dentro dela, ela se arqueia e goza. Ele fica parado na frente dela a observando, ela abre os olhos e olha para ele, vê um par de olhos acinzentados em um rosto perfeito, dá um pulo da mesa e fala:
— Ok por hoje está bom, pode ir vou pagar seu horário completo.
O rapaz fica sem entender nada, mas vai embora.
— Acho que estou ficando louca. - murmura.
— De novo?- Sheila entra no quarto.
— Não fala nada, Sheila, liga para Therence libera o pagamento dela e fala que está tudo bem, o problema é comigo.
— Está bem, te espero no carro para irmos embora. - e sai da sala a deixando com seus pensamentos.
— O que está acontecendo comigo? Não funciono mais direito. Vou dar um tempo, quem sabe as coisas voltam ao normal. - decide e vai se arrumar para ir embora.
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50 Tons- Dominada
FanfictionEla tinha tudo, dinheiro e estabilidade, mas não tinha amor, carinho e proteção e ele mesmo não tendo nada, poderia oferecer tudo isso a ela.