Capítulo 15

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Anastásia está andando em uma rua, olha para o lado, sua mãe está sorrindo para ela, atravessa a rua para encontrar com a mãe, de repente  sente uma mão a segurando e a puxando. Luta para se soltar das mãos que a seguram, olha para a mãe que não está mais lá, seu pai aparece do outro lado sorrindo, enquanto ela é arrastada pela rua, sente algo quente rasgando suas costas.

— Não o chicote, não! –  escuta a pessoa rindo enquanto sente as fisgadas em suas costas- Não pare não aguento mais, isso dói!

— Anastásia, acorda.

— Me solta, você me machuca, me solta, te odeio.

— Anastásia, cara bambina, sou eu Christian. - a segura forte contra o peito, ela se contorce e esmurra o peito dele chorando e falando palavras sem sentido, a aperta mais, para contê-la,  dá um grito de dor e amolece nos braços dele. Christian a olha assustado, ela está com os olhos vidrados no vazio. Segura o rosto dela a fazendo olhar para ele. - Bambina, Christian! – ela dá um suspiro, voltando a si e o abraça chorando. - estou aqui, ninguém vai te machucar de novo, eu não vou deixar.

— Ele me batia com o chicote, eu pude sentir minhas costas queimando. Eu desmaiei de dor. - Christian acaricia as costas dela como se para apagar qualquer lembrança.

— Foi um sonho ruim, estou aqui. -  beija os cabelos dela. Aos poucos vai parando de chorar e adormece nos braços dele, que a segura forte, para ela sentir o contato dele e não ter medo, e pensa no estrago que aquele canalha fez na vida dela. - seria capaz de mata-lo. - diz em voz baixa.

Christian mal dormiu depois disso, ficava preocupado em ela ter outro pesadelo, qualquer suspiro mais profundo que  dava,  a abraçava mais forte. Despertou e olhou no relógio eram nove horas, ainda estava abraçado a ela, beija o cabelo dela.

— Bambina. -  murmura ao ouvido dela, ela resmunga algo e se aconchega mais nele.

 Solta- a devagar e vai ao banheiro, quando volta, ela ainda está dormindo. Deita-se ao lado dela e fica observando seu rosto, tão lindo, delicado, como pode haver tanto sofrimento debaixo dessa expressão. Anastásia abre os olhos e vê que ele a está observando. - Bom dia.

— Bom dia. - ela fala- não te deixei dormir.

— Tudo bem- a puxa para ele e lhe dá um beijo rápido.- você tem sempre esses pesadelos?

— De vez em quando.

— E como você faz aqui sozinha?

— Quando eu consigo voltar ao normal, choro até dormir. - Christian se assusta com essa confissão.

— O que você sonhou, você viveu mesmo, ele te bateu até você perder os sentidos?- ela faz que sim com a cabeça sem o encarar.- eu mataria o desgraçado! O que não entendo é porque você não procurou seu pai.

— Christian, eu preferi conviver com a violência que eu poderia suportar e fugir, do que a descrença de meu pai em mim.

— E se ele tivesse te matado?

— Ele sabia como fazer as coisas.

— Quanto tempo você viveu isso?

— Uns quatro meses.

— Quando você vai visitar seu pai, você o vê?

— Não ele deu o golpe em uma mulher mais velha, se casou com ela e está em Portugal.

— Ainda bem. -  toma a boca dela em um beijo longo.- Vamos parar de falar de coisas tristes, temos um dia inteiro para nós e vamos aproveita-lo.-  a puxa para ficar em cima dele, Anastásia monta nele, que pega os seios dela em suas mãos e apertam seus mamilos, ela suspira com o carinho. Christian sorri com a expressão dela, beija um seio e vai para o outro,  sente que ele está excitado, desce com a boca até o tórax dele e lhe dá beijos e lambidas em seus mamilos.- Delicia.-  fala de contorcendo com aquela caricia.  Anastásia desce para o pau dele o tomando na mão e o masturbando.

— Ele é lindo!-  fala e Christian sorri vendo que ela está se comunicando com ele. Começa a lambê-lo da ponta até a base e volta para a ponta e passa a língua ao redor.

Christian geme e solta o ar por entre os dentes, ela o engole e o chupa forte, desce e sobe a boca nele rápido, e o engole até sentir a ponta dele batendo em sua garganta, força a ereção dele em sua boca e ele explode na boca dela, falando seu nome.

— Isso foi incrível, -  fala recuperando o folego. - hora de retribuir. - a puxa para a cama, pra ela ficar deitada, a beija apaixonado, desce com a boca pelos seios dela em direção ao meio de suas coxas, levanta as pernas dela e se encaixa no meio delas e começa a lamber o clitóris dela com força, coloca um dedo dentro dela, que se contorce e arqueia o corpo para ele ir mais fundo, gira o dedo dentro dela, ela geme, sentindo o orgasmo crescendo dentro dela, quando aperta as paredes dela com o dedo, Anastásia grita e convulsiona na boca dele. Sobe para ela com os olhos brilhando, beija a boca dela. - você é doce. Vem cá, vou te dar mais.- Afasta as pernas dela com seu joelho e penetra.

— Christian... -  geme o nome dele quando  a penetra fundo, se sente preenchida com ele dentro dela, lhe dá estocadas lentas, torturantes, se arqueia e pega o ritmo com ele. Christian fica de joelhos e levanta as pernas dela, apoia os pés em seus ombros, segurando as pernas dela, firme, com um braço enquanto investe nela, Anastásia não consegue se movimentar, só receber.

— Vamos, Bambina, vamos juntos. - e numa estocada mais funda,  jorra tudo dentro dela, com força, Anastásia sente que o mundo sumiu, só existe eles ali, grita o nome dele enquanto sente-se cair e ser levantada por ele. Fica imóvel de olhos fechados, aproveitando aquela sensação, como se fosse um momento único, que não fosse se repetir mais.  Christian solta as pernas dela e se deita ao seu lado a puxando para seu peito. - Nunca pensei que pudesse ser tão feliz, me sentir tão completo com uma pessoa. Meu sol. - dá um beijo na testa dela, que geme e sorri também.— Você me trouxe um significado novo para isso. - levanta o rosto para encará-lo.

 -  Eu que nunca pensei que pudesse ser tão bom assim.

— Isso só é o começo, vamos nos aprimorar mais. -  bate o dedo na ponta do nariz dela. - Vá tomar um banho, vou descer para fazer um café para nós.

— Você não vem junto?-  faz cara de criança pidona e ele ri.

— Seu eu for, não saímos desse quarto hoje. - lhe dá um beijo na boca e se levanta indo ao banheiro. Volta já vestido com uma camiseta e bermuda.

— Até que não seria má ideia. -  fala se esticando na cama. Ele ri segurando um seio dela e lhe beijando a boca com avidez.

— Insaciável. -  fala a soltando. - tome um banho e me espere aqui, vou trazer o café para nós. Quando abre a porta do quarto, Juan está deitado no corredor, quando vê Christian se levanta e vem se enroscar na perna dele. - te esquecemos, garotão. - fala o pegando no colo.

— A caminha dele fica aqui no meu quarto, na empolgação o deixamos pra fora.

— Desculpa amigão, vem vou te levar para tomar seu café. - faz carinho no gato e desce com ele, Anastásia pensa que não poderia ter arrumado namorado melhor, até Juan já o tinha adotado. Rindo vai para o banheiro.

50 Tons- DominadaOnde histórias criam vida. Descubra agora