Capítulo 11

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No dia seguinte, Anastásia acorda com Sheila batendo na porta do seu quarto.

— Posso entrar.

— Claro.

— Pensei em te ligar ontem, mas não tinha certeza se seria bom, então tirei o resto do dia de folga.

— Você fez bem. Tem que dar um pouco mais de atenção para Daniele, ela merece.

— E vocês?-  se senta na cama de Anastásia.

— Nos abrirmos, contamos nossos segredos, ele faz programas para manter a mãe que está em uma clinica. O pai dele se matou, perderam tudo e ela entrou em depressão.

— Vocês deviam escrever um livro. - fala e balança a cabeça. - mas em que pé ficaram?

— Nenhum, seremos amigos e companheiros de trabalho. Ele não acha justo me impor o modo de vida dele e também não sei se suportaria, ficamos por enquanto em suspenso.

— Amor Platônico?- Sheila dá uma gargalhada- Que mudança.

— Não tem amor nenhum, sentimos atração e simpatia pelo outro e só.

— Ele vai continuar a fazer os programas dele e você vai ficar na seca? Você acha isso justo?

Anastásia se joga para trás, se deitando na cama e colocando as mãos no rosto.

— Não sei o que é certo ou errado, Sheila, só sei que não consigo encarar outro cara, e se ele vai continuar a fazer é por necessidade e também tem a escola, ninguém pode saber, sou a dona, o exemplo tem que partir de mim.- se senta de novo, encarando a amiga com confusão nos olhos.- dormi sonhando com ele, que estávamos namorando, sendo felizes, e quando acordei,  quase me desesperei em ver que era apenas um sonho, mas quero continuar com isso, ver aonde vai dar.

Sheila joga as mãos em um gesto de desânimo.

— Você é adulta, espero que não se machuque.

— Mais do que me machucaram a minha vida toda? Se eu me machucar, estarei ciente do que está me ferindo.

— Certo, você vai precisar de mim?

— Não, vou ficar em casa, colocando algumas coisas em ordem.

— Vou para casa então, se precisar me liga, ok?

— Certo, até amanhã, dê um beijo na Dani por mim.

— Pode deixar, até amanhã.- sai do quarto, deixando Anastásia pensando no beijo que trocaram na praça, e como se sentiu tão bem nos braços dele.

Anastásia passa o dia preparando as aulas para a semana, corrige alguns trabalhos de alunos, passa praticamente o dia na Biblioteca, trabalhando e separando alguns livros para levar para o Orfanato durante a semana, separa até alguns que Christian possa gostar, o pensamento nele a faz sorrir e pensar no que ele está fazendo. Passa um pensamento pela cabeça dela, mas acha melhor afastar.

Por volta das 19:00 o celular dela toca e ela sorri a ver o nome.

— Olá Christian.

— Oi, tudo bem?

— Sim e você?

— Sentindo sua falta.

— Eu também.

— Já jantou?

— Não, estava pensando em falar para Lauren preparar algo.

— Tem uma cantina ótima perto de seu prédio, que tal uma massa ou uma pizza?

50 Tons- DominadaOnde histórias criam vida. Descubra agora