- Saia da minha casa por favor! Se não, terei que chamar a polícia por invasão de domicílio e perseguição. Eu não quero que as coisas cheguem a esse ponto, Roberto. E como você sabe que eu moro aqui? - Eu tento conversar tranquilamente.
- Segui você algumas vezes! Dormir outras vezes aqui na frente pra saber se você saía ou estava com alguém. - Ele se ajoelha, implorando que não o rejeite.
- Roberto, não quero mais me relacionar com você. O pouco de sentimento que eu tinha, acabou. Você está obcecado, olha tudo que você fez esses dias. Vai se tratar, isso não é normal. É uma doença. Eu não vou esquecer, não vou perdoar. Eu fiz a minha escolha! - Abro a porta esperando ele sair.
- Amor, me diga a verdade você encontrou outro homem né? Se apaixonou por ele? E é por isso que não me quer mais? - Enquanto fala, seus olhos se enchem de água, mas eu não sinto pena. Pra mim isso é pouco por tudo que já me fez sofrer.
- É, você tem razão, eu estou apaixonada sim! - Ah, meu Deus, não acredito que eu disse isso. Eu disse isso mesmo? Me interna antes que eu tenha que repetir isso de novo por favor.
- Meu amor é grande e eu posso te perdoar! - Eu não fiz nada de errado para precisar de perdão.
- Olha só o que você está dizendo, Roberto. Para! Eu não vou mudar de opinião. - Ele sai de minha casa chorando debaixo da chuva.
Se isso me comove? Isso não me corta o coração, apesar de não querer mais me envolver com ele, não consigo perdoar nem quero que ele seja feliz. Ele teve muito tempo para mudar e provar que estava arrependido. Apesar de não perdoar, eu não quero. Definitivamente!
Eu quero que ele sinta tudo, que ele sofra. Vamos ver se você aguenta passar pelo que eu passei!
Lei é lei. E não é da lei do homem que estou falando. É a lei da vida. E dessa, ninguém escapa.
Amanhã será o reflexo de hoje. Assim como hoje foi o reflexo de ontem.
Talvez, o momento de pagar a sua conta está batendo em sua porta.
Eu não posso me prender a alguém que não me faz feliz e que eu não amo, que eu nunca amei.
Tranco a porta. Encosto a cabeça na porta. Respiro profundamente. Quando penso em sair, bate na porta outra vez. Eu não vou abrir.
- Por favor, me deixe em paz. Isso já passou dos limites. Já encheu o saco. Vou ligar para a polícia. - Espero que tenha escutado e tenha ido embora.
Porém continua a bater. Não, eu não vou abrir a porta. Que homem insistente. Ele continua ali e a bater mais forte, eu estou com raiva.
- O que você quer agora? - Digo abrindo a porta.
- Isso aqui! - Sou atacada por um beijo voraz cheio de saudade. Cheio de vontade. Nossos lábios se tocaram, foi um toque sutil, quente e apaixonado. Sua língua invadindo minha boca. Nossas línguas disseram o que palavras não seriam capazes de dizer. Tão bom que não consigo parar. Sou recíproca, acompanho a cada movimento. Me entrego ao momento. Suas mãos me seguram firme como se tivesse medo que eu fugisse. Suas mãos grandes e fortes percorreram meu corpo induzindo o arrepio do interior da alma.
- E terminar o que comecei mais cedo. - Diz em meio ao beijo. Passei a mão entre seus cabelos e senti seu corpo tremer. Só me solta após o beijo ficar suave e terminar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Chama do pecado - Em revisão
RomancePLÁGIO É CRIME! PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. CONTÉM PALAVRAS ILÍCITAS, VIOLÊNCIA E CENAS DE SEXO. Angel é como a água. E todas as suas formas. Calma como em um poço, ou agressiva como em uma tempestade. Angel precisou deixar tudo que conhecia p...